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ANÁLISE PARASITOLÓGICA EM ALFACES COMERCIALIZADAS NA FEIRA LIVRE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – PE – BRASIL

Por:   •  24/5/2018  •  Artigo  •  415 Palavras (2 Páginas)  •  367 Visualizações

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ANÁLISE PARASITOLÓGICA EM ALFACES (Lactuca sativa) COMERCIALIZADAS NA FEIRA LIVRE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – PE – BRASIL 

Daniele Maria Lourenço¹, Danilo Ramos Cavalcanti²

1Estudante do Curso de Licenciatura Plena em Biologia - FAINTVISA; E-mail: ds13dany@gmail.com

2Docente do Curso de Licenciatura Plena em Biologia – FAINTVISA; E-mail: danillocavalcanti@hotmail.com

        

Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) mais de dois bilhões de pessoas no mundo, principalmente moradores em áreas de pouca higiene, nos países em desenvolvimento estão infectadas por protozoários e helmintos.

Objetivo: Avaliar as condições parasitológicas de alfaces (L. sativa) comercializadas, feiras livres em Vitória de Santo Antão. 

Metodologia: O estudo abordou uma pesquisa de caráter exploratório do tipo descritivo em feiras livres do município de Vitória de Santo Antão. As amostras foram analisadas pelo método de Lutz, que consiste na sedimentação espontânea em água. É um método utilizado para evidenciar ovos pesados e leves de helmintos e cistos de protozoários. Após 24 horas, com a utilização de uma pipeta de Pasteur, transferiu-se aproximadamente 0,01 mL do sedimento para uma lâmina de vidro corando-a com uma gota da solução de lugol. Em seguida as lâminas analisadas ao microscópio óptico. 

Resultados e Discussão: Foram analisadas 25 amostras de alface, dentre as amostras analisadas pela microscopia, apenas 10 mostraram resultado negativo para algum parasito (13,33%). Das amostras positivas para parasitos, foram observados Ascaris lumbricoides (60%), Trichuris trichiura (10%), proglotes de Taenia (70%), Strongyloides spp (15%), cistos de Entamoeba spp (70%), ovos de Ancylostoma spp (5%) e cistos de Giardia spp (24%). Os dados mostraram que, em todas as amostras, ocorreram altos índices de contaminações por formas parasitárias. Estudos relatam que a contaminação de hortaliças possivelmente pode estar relacionada com as más condições de transporte, acondicionamento das hortaliças e das baixas condições higiênico-sanitárias dos manipuladores dos alimentos de quem manipula os alimentos.

Conclusão: As alfaces comercializadas em feiras livres no município de Vitória de Santo Antão apresentam uma higiênico-sanitária de baixa qualidade, que se deve ao não cumprimento das exigências no que diz respeito às boas práticas de higiene e manipulação de alimentos. A avaliação da presença de larvas nas formas infectantes de parasitos em hortaliças é de suma importância para a saúde pública, porque fornece dados para a Vigilância Sanitária sobre a situação higiênica desses alimentos disponibilizados para a população. Torna-se relevante a implantação de programas educativos voltados para a população, enfatizando a importância da higienização adequada das hortaliças antes do seu consumo.  

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