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As bactérias estreptococos beta hemolítico do grupo A

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Por:   •  2/12/2013  •  Artigo  •  857 Palavras (4 Páginas)  •  634 Visualizações

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INTRODUÇÃO

As bactérias estreptococos beta hemolítico do grupo A são responsáveis pelo aparecimento de diversas doenças como amigdalite, escarlatina (infecção de garganta associada a uma erupção de pele), septicemia (infecções do sangue), erisipela (infecção do tecido abaixo da pele, geralmente nas pernas), febre reumática e glomerunefrite (inflamação renal) aguda; podendo inclusive levar ao óbito em aproximadamente um mês. A bactéria mais importante deste grupo é o Streptococcus pyogenes, pois ele é responsável pela forma mais comum de faringite.

Este grupo de bactérias se caracteriza também pela presença de estreptolisina O que são hemolisinas capazes de causar hemólise total, ou seja, substâncias capazes de promover ruptura total dos eritrócitos do hospedeiro. Tal fenômeno ocorre através da interação destas hemolisinas com seus anticorpos, ou seja, anticorpos antiestreptolisina O (ASLO) presentes no organismo do hospedeiro, no caso, no homem.

A elevação do ASLO sérico, ou seja, acima de 166 UI/mL a 200 Ul/mL, é indicativa que houve um contato prévio com a bactéria estreptococo beta hemolítico do grupo A, atingindo os seus valores máximos entre quatro a seis semanas.

IMPORTÂNCIA CLÍNICA

A estreptolisina O, produzida por quase todas as cepas de Streptococcus pyogenes, é uma hemolisina oxigênio-lábil inativada pelo oxigênio, componente antigenicidade. O Anticorpo formulado contra ela, o antiestreptolisina O, tem se tornado o indicador de infecções estreptocócicas e suas complicações, tais como a febre reumática e a glomerulonefrite aguda. A concentração de anticorpos antiestreptolisina O aumenta no final da primeira semana após a infecção estreptocócica e atinge seu valor máximo entre a 3ª e 5ª semanas, retornando, na maioria dos casos, ao nível normal do segundo ao quarto mês.

PRINCÍPIO DO MÉTODO

Partículas de látex revestidas com estreptolisina O, purificada se estabilizadas mostram nítida aglutinação quando misturadas, em uma área do cartão-teste, comum soro contendo níveis elevados de anticorpos antiestreptolisina.

REAGENTES

Látex sensibilizado: partículas de látex de poliestireno sensibilizadas com Estreptolisina O.

Controle positivo: soro humano, com título superior a 200 U.I./mL de ASLO, estabilizado com azida sódica.

Controle negativo: soro animal estabilizado, isento de títulos antiestreptolisina O.

APRESENTAÇÃO

Kit - 100 testes, Látex sensibilizado 2,5mL, Controle positivo 0,5mL, Controle negativo 0,7mL, Lâminas para teste (reutilizáveis )5 unidades, Hastes para homogeneização 100 unidades.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS

NÃO FORNECIDOS

•Tubos de ensaio.

•Pipetas semiautomáticas 25μL

•Ponteiras descartáveis.

•Solução fisiológica .

•Cronômetro.

•Lâmina para teste (apresentação reagente).

•Hastes para homogeneização (apresentação reagente).

ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DOS REAGENTES

Látex sensibilizado: armazenar à temperatura de 2-8ºC. Não congelar. Estável até a data de vencimento indicada no rótulo do frasco, obedecidas às condições de armazenamento.

Controle positivo: armazenar à temperatura de 2-8ºC. Estável até a data de vencimento indicada no rótulo do frasco, obedecidas as condições de armazenamento.

Controle negativo: armazenar à temperatura de 2-8ºC. Não congelar. Estável até a data de vencimento indicada no rótulo do frasco, obedecidas as condições de armazenamento.

AMOSTRA

Soro. Estável por 72 horas à temperatura de 2 -8ºC, ou até 30 dias à temperatura inferior a 10ºC negativos. Não usar plasma ou amostras lipêmicas ou hemolisadas. Todas as amostras biológicas devem ser consideradas como potencialmente infectantes.

PROCEDIMENTO TÉCNICO

Teste qualitativo:

1. Os reagentes e amostras devem ser ambientados antes da realização do teste. A sensibilidade do reagente diminui em temperaturas baixas.

2. Adicionar ao primeiro círculo da lâmina 25μL de soro, ao segundo

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