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CUIDADOS PALIATIVOS

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Por:   •  21/9/2014  •  336 Palavras (2 Páginas)  •  1.018 Visualizações

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Cuidados paliativos aos pacientes terminais: percepção da equipe de enfermagem

Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratória, realizado em um hospital do interior de Minas Gerais. Os resultados apontam que cuidar de pacientes terminais exige muito mais que conhecimentos técnicos, requer compreensão da individualidade do ser humano, contribuindo com o processo de humanização dos cuidados paliativos.

Cuidar de indivíduos com doenças terminais e também de seus familiares é uma atividade ou modelo de atenção à saúde que vem sendo chamado de: cuidados paliativos. São medidas que aumentam a qualidade de vida de pacientes e familiares que enfrentar uma doença em sua fase terminal. Os cuidados paliativos são oferecidos por uma equipe interdisciplinar bem capacitada que deve ser composta por: médico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, voluntários e religiosos.

Os depoimentos da equipe de enfermagem do hospital de Minas gerais identificaram cinco categorias de necessidades: necessidade de humanizar os cuidados dos pacientes terminais, presença da família, ligação no final da vida, necessidades básicas do paciente terminal e despreparo da equipe de enfermagem para lidar com o processo de finitude.

Foram identificado nos depoimentos da equipe de enfermagem cuidados indispensáveis como,: carinho, esperança, paciência, respeito, dignidade, afeto, sensibilidade, amizade, paz, espiritualidade, conforto, confiança e amor. É cabível destacar que os profissionais de enfermagem inseridos no estudo evidenciaram a valorização da humanização e a concordância de que os pacientes terminais devem permanecer junto a família recebendo tratamento adequado e conforto, admitindo que só porque não há cura e o paciente se encaminha para o fim da vida, não significa que não há mais o que fazer. Ao contrário, é neste momento que possibilidades devem ser oferecidas para o doente e seus familiares para que o fim da vida seja acompanhado de autonomia, escolhas e desejos.

Com relação ao preparo dos profissionais para lidar com a morte, percebe-se que a grande maioria tem dificuldades e nem sempre encontram suporte adequado em seu ambiente de trabalho, precisando assim fazer uso de suas próprias experiências para lidar com o processo de finitude.

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