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Ecologia de conservação de Uruçu-amarela

Por:   •  5/6/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  448 Palavras (2 Páginas)  •  177 Visualizações

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Trabalho de ECOLOGIA DE CONSERVAÇÃO DE ABELHAS

Por Thalles Fellipe Quites Corrêa.

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do sul e vem sofrendo forte ação antrópica ao longo dos anos o que vem prejudicando significativamente a abundância da flora e fauna nativas.

No Cerrado na região de Belo Horizonte (MG) foi relatado a existência de baixa abundância de uma espécie de abelha denominada Uruçu-Amarela (Melipona rufiventris). Essas abelhas são eficientes polinizadores devido a algumas características da sua biologia, como o fato de serem generalistas, apresentarem constância floral e algumas capazes de vibrar ao visitarem as flores para retirar o pólen de anteras poricidas. É sabido que a polinização é uma ferramenta vital para a manutenção da diversidade das espécies em um ecossistema de Cerrado ou Mata Atlântica, pois há espécies que dependem da ação de polinizadores como as abelhas para realizar sua reprodução.

De acordo com ROUBIK & ALUJA (1983), os meliponíneos constituem um dos grupos de insetos mais importante ecologicamente devido à sua interação com as plantas e com outros animais.

A proposta para manejo é de restauração da população de abelhas Melipona rufiventris nas áreas de Cerrado e transição de Cerrado e Mata Atlântica na região onde foi relatado a baixa em abundância da espécie.

A M. rufiventris é uma abelha sem ferrão presente na lista de animais ameaçados de extinção para o estado de Minas Gerais. Os fatores que consistem em ameaça para a existência dessa espécie, são: a) destruição de seus habitats por desmatamentos e queimadas, b) tamanho pequeno das áreas de reservas, que podem ser insuficientes para garantir populações viáveis do ponto de vista genético, c) ação dos madeireiros que cortam as árvores mais velhas (que são as que possuem ocos maiores), d) ação dos meleiros que destroem as colônias para a extração do mel.

O uso de caixas racionais para criação de abelhas nativas sem sido amplamente utilizada com as mais variadas finalidades e podem ser grandes aliadas para a restauração das populações das espécies de abelhas.

A criação assistida de colônias em caixas racionais é o primeiro passo para garantir um melhor estabelecimento das abelhas. Quando as colônias atingirem a maturidade, serão transplantadas para locais estratégicos nas áreas selecionadas, onde antes havia maior abundância da espécie e hoje há declínio. Também é necessário o desenvolvimento de práticas de educação ambiental sobre a espécie e sua importância e também sobre os malefícios da exploração predatória do mel e de madeira.

As colônias transplantadas serão acompanhadas por meio de visitas para observar seu desenvolvimento e para efetuar novos manejos (se necessário for).

Através dessa prática é bem provável que a Uruçu-Amarela se reestabeleça no ecossistema e volte a desempenhar seu papel ecológico de forma mais consistente.

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