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Estudo De Caso

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Por:   •  5/10/2014  •  857 Palavras (4 Páginas)  •  470 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza–se pela invasão e multiplicação bacteriana em qualquer segmento do aparelho urinário, ocasionando uma bacteriuria sintomática ou assintomática. Essa infecção pode acometer o trato urinário inferior (cistites e uretrites) e o trato superior, como os rins e a pelve renal (pielonefrites).

A ITU é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. É mais prevalente no sexo feminino, mas também acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando associada à má manipulação do trato urinário.

Nos pacientes idosos a ITU é um dos principais problemas, cuja incidência e prevalência aumentam com a idade. As manifestações clínicas, a morbidade, a mortalidade e a recuperação funcional são diferentes nos pacientes idosos. Até mesmo os agentes etiológicos para uma mesma infecção são diferentes quando comparados com pacientes jovens.

Neste estudo de caso relatará o histórico do paciente em estudo, assim como, irá abordar a fisiopatologia, sinais e sintomas e como se dá o diagnóstico da patologia principal, terminando com uma evolução da paciente no decorrer do internamento.

ANAMNESE

16/08/2014.Paciente MOM, idade 92 anos, sexo feminino, foi admitida nesta unidade acompanhada por familiar, sem verbalizar,com queixa de disúria e prostação a +/- 24 horas. Segundo familiar está fazendo tratamento para ITU a +/- 06 semanas, usando fluconazol 150 mg 1 vez ao dia. Nega alergia medicamentosa. Refere Mal de Alzheimer, AVCI há mais ou menos 3 anos, hipotireoidismo em uso de levoteroxina 88 mg / dia, hipercolesterolmia, fratura de fêmur esquerdo e bexiga neurogênica.

EXAME FÍSICO

Ao exame físico: Não verbalizando, afebril, eupneica, normocárdica, normotensa, couro cabeludo integro, mucosa ocular normocrômicas, escleróticas anictéricas, pavilhão auditivo integro, cavidade nasal integra, cavidade bucal em uso de protese. MMSS integros, em uso de acesso periférico venoso no MSD, tórax assimétrico, abdômen globoso, genitália integra, em uso de sonda vesical, MIE com mobilidade prejudicada, dejeções presente. Verificados SSVV: T = 36°C, P= 68 bpm/min, PA= 110x 70 mmHg, R= 17 inc/min

FISOPATOLOGIA

A bexiga normal apresenta mecanismos de defesa que parecem depender da interação de vários fatores, como a presença de substâncias bacteriostáticas na urina, capacidade de esvaziamento total da bexiga e mecanismos de defesa intrínsecos da sua mucosa.

Os agentes infecciosos atingem o trato urinário através da via hematogênica e da ascendente. Há evidência clínica de que 95% das infecções resultam da ascensão de organismos de origem fecal, que alcançam a uretra e tecidos periuretrais, invadem a bexiga, o ureter, chegam à pélvis renal e, consequentemente, à medula renal.

Um ponto crucial na patogênese da ITU é a colonização da uretra distal, do tecido periuretral e, nas mulheres, do vestíbulo vaginal com potenciais patógenos do trato urinário. O processo pelo qual a bactéria ascende da uretra para dentro da bexiga não está totalmente esclarecido.

SINAIS E SINTOMAS

Os sinais e sintomas clássicos de ITU incluem disúria, incontinência, aumento da frequência, urgência miccional, hematúria e dor suprapúbica. Quando pielonefrite está presente, dor em flanco e febre são encontrados. O exame físico na ITU baixa é pouco alterado, sendo dor à palpação profunda de hipogástrio o achado mais comum.

Na pielonefrite, o quadro de febre pode ser acompanhado de náusea e vômitos, dor abdominal, hiporexia, tontura e mal-estar. O exame físico apresenta sinais inespecíficos de infecção sistêmica, como taquicardia, taquipnéia, sudorese, pele fria e diminuição da perfusão tecidual, que pode evoluir nos casos mais graves para hipotensão e confusão mental.

DIAGNÓSTICO

Os exames que podem feitos para diagnosticar ITU são:

Exame de urina: é o método mais frequente usado para realizar o diagnóstico.

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