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Fases da Fertilização

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Por:   •  25/7/2014  •  Artigo  •  841 Palavras (4 Páginas)  •  292 Visualizações

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FECUNDAÇÃO /FERTILIZAÇÃO

Espermatozoides recém-ejaculados são incapazes de fecundar ovócitos secundários. Eles precisam passar por um processo de ativação, um período de sete horas de condicionamento conhecido como capacitação. Durante esse processo, as glicoproteínas são removidas as superfícies do acrossomo. Após a capacitação, os espermatozóides não exibem mudança morfológica, mas mostram-se mais ativados e capazes de penetrar na corona radiata e zona pelúcida que envolve o ovócito secundário.

Em geral, os espermatozóides são capacitados no útero e nas tubas uterinas, por substâncias contidas nas secreções destas partes do trato genital feminino.

Quando os espermatozóides capacitados entram em contato com a corona radiata, envolvem o ovócito secundário. Este sofre mudanças que resultam no desenvolvimento de perfurações nos seus acrossomos. Essas mudanças conhecidas como reações acrossômicas estão associadas à liberação de enzimas.

A fertilização numa sequencia de eventos que começam com o contato de um espermatozoide e um ovócito secundário, terminando com a fusão dos núcleos do espermatozoide e do óvulo e a consequente mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto.

Fases da Fertilização

O espermatozoide passa pela corona radiata formada pelas células foliculares. A dispersão destas células resulta principalmente da ação de enzimas, em especial a hialuronidase, liberadas do acrossoma do espermatozoide.

O espermatozoide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho formado por outras enzimas liberadas do acrossoma

A cabeça do espermatozoide entra em contato com a superfície do ovócito e as membranas plasmáticas de ambas as células se fundem. As membranas rompem-se na área de fusão, criando um defeito através do qual o espermatozoide pode penetrar no ovócito.

O ovócito reage ao contato com o espermatozoide de duas maneiras:

A zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram de modo a impedir a entrada a outros espermatozoides;

O ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o segundo corpo polar;

Os pronúcleos masculinos e femininos aproximam-se um do outro, perdem suas membranas nucleares e se fundem formando uma nova célula diploide, o zigoto.

Clivagem do zigoto

A clivagem do zigoto consiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em duas células-filhas chamadas blastômeros, começa poucos dias depois da fertilização.

Por volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais blastômeros está constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas células penetra um líquido proveniente da cavidade uterina.

Com o aumento do líquido há a separação das células em duas partes:

Camada externa: trofoblasto;

Grupo de células centrais: massa celular interna e a camada interna - embrioblasto.

No quarto dia os espaços repletos de líquidos fundem-se para formar um único e grande espaço conhecido como cavidade blastocística, o que converte a mórula em um blastocisto.

No quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto prende ao epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente pelo pólo embrionário.

Com o progresso da invasão do trofoblasto este forma duas camadas:

Um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular);

Sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o tecido materno, permitindo que blastocisto penetre no endométrio.

Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio, nutrindo-se do sangue materno e dos tecidos endometriais erudidos.

No oitavo dia,

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