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Pos Operatorio De Cirurgia Cardiaca

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Por:   •  10/2/2014  •  7.227 Palavras (29 Páginas)  •  825 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho oferece uma visão geral das atividades desenvolvidas junto ao paciente crítico submetido a uma Cirurgia cardíaca e aborda, de maneira clara e objetiva, os aspectos de atuação do técnico em enfermagem, analisando os cuidados a serem dispensados ao paciente grave ou de alto risco.

Com isso chegaremos aos seguintes objetivos:

• demonstrar os conhecimentos teóricos dos profissionais de enfermagem acerca dos pacientes submetidos a uma cirurgia cardíaca;

• descrever as habilidades do técnico em enfermagem perante o pós – operatório;

• verificar como estes profissionais devem atuar com a finalidade de prevenir complicações nos pacientes a começar, entre outras, pelas correções das anomalias produzidas pela anestesia e estress cirúrgico; tais prevenções objetivam desde a manutenção do equilíbrio dos sistemas orgânicos até ao alívio da dor e do desconforto, de modo a se obter um plano adequado de alta e orientações na recuperação do paciente.

1. O PÓS - OPERATÓRIO E A UTI

Para termos a noção exata do termo pós – operatório, é necessário que saibamos que um período cirúrgico é dividido em três fases:

- a primeira é a pré – operatória;

- a segunda, a intra – operatória (a cirurgia propriamente dita); e

- a terceira, a pós – operatória.

A fase pós-operatória, ou o “pós – operatório” - como é normalmente denominado - é o período durante o qual se observa e se assiste a recuperação de pacientes em pós – anestésico e pós “stress” cirúrgico.

Todo paciente, após ser submetido a uma cirurgia cardíaca, no “pós – operatório”, deve ser encaminhado, imediatamente após a intervenção, para uma unidade intensiva, onde ele receberá os cuidados adequados para o seu pronto restabelecimento.

Diz – se que uma Unidade de Tratamento Intensivo é a “retaguarda” de um Serviço de Cardiologia para esse tipo de pós – operatório. Numa UTI devemos ter sempre em conta o trinômio “recursos humanos” + “estrutura” + “equipamentos compatíveis”.

Os chamados “recursos humanos” são integrados por médicos e sua equipe de enfermagem. Esta equipe, onde nos inseriremos a partir de agora, é composta por enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliares.

2. O TRANSPORTE PÓS – CIRURGIA

2.1 Monitoração constante

Alguns cuidados devem ser tomados quando for realizado o transporte de um paciente recém – operado do CC para a UTI. Deve ser mantida a monitoração constante, bem como a infusão de fármacos e soluções e , ainda, a manutenção da ventilação adequada. Nada deve parar. O paciente deve ficar com toda a aparelhagem que o monitorava durante a cirurgia cardíaca. Vários casos de parada cardíaca foram verificados por estas normas não serem convenientemente obedecidas.

Uma vez indicada à internação na UTI a equipe deve ser avisada. A chefia da enfermagem da unidade deve ser notificada da identificação, patologia e motivo da internação, além de propostas de atendimento. O aviso antecipado permite que se prepare para a admissão do paciente. É fundamental que o pessoal, equipamento e monitores adequados estejam preparados para a admissão.

Segunda Lição : quando transferir um paciente para a UTI tente antecipar a potenciais complicações do transporte, como hemodinâmicas ou ventilatória.

Exija pessoal e equipamento adequados para o transporte, como acessos venosos compatíveis, checados se estão pérvios, monitorização cardíaca e oximetria contínuas. Avaliação do nível de consciência pela comunicação com o paciente durante a remoção, suplementando oxigênio se necessário.

Se houver dificuldade ventilatória (evidenciada pelo esforço muscular ou saturação de O2), o equipamento deve estar previamente disponível, como material de aspiração, AMBU, material de intubacão caso haja necessidade de assistência ventilatória no percurso. Desfibrilador e medicamentos (lidocaína, atropina, adrenalina) devem estar acessíveis para arritmias específicas constatadas no monitor.

O elevador deve estar previamente contatado para transferências entre andares distintos. Os primeiros 30-40 minutos após a admissão são destinados à estabilização e reanimação do paciente após a entrada na UTI.

Terceira Lição: não é incomum a ressuscitação do paciente ANTES do problema ser definido; inicie então o chamado “ABC” (via aérea, ventilação, circulação). Normalmente, estagiários e estudantes inexperientes ficam sem ação em situações críticas, procurando as causas da instabilidade do paciente e esquecendo que o mesmo precisa de reanimação. O Processo de diagnóstico baseado em exames clínicos e de laboratório sobrevém à reanimação. A regra é o ABC: garanta via aérea, inicie ventilação, estabilize pressão arterial e circulação.

2.2 Dados a serem repassados

A equipe que for responsável pelo transporte do paciente para a UTI, deve repassar todos os dados indispensáveis para os intensivistas, de modo que as ações de prevenção e monitoração não sejam, por um momento sequer, interrompidas.

Estes dados são os seguintes:

• Medicamentos em uso no pré – operatório

• Antecedentes pessoais do paciente e histórico hospitalar

• Dados sobre a cirurgia propriamente dita

3. O PREPARO PARA RECEBER O PACIENTE NA UTI

3.1 Os cuidados iniciais no pós – operatório (PO)

A equipe de enfermagem deve ter plena ciência a respeito de todos os dados do paciente, inclusive sobre o pré – operatório.

Os objetivos desta equipe durante o período pós-operatório são a manutenção

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