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Aula prática 2 - Cinética Enzimática

Por:   •  15/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.750 Palavras (7 Páginas)  •  2.090 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Bioquímica I

Relatório de Aula Pratica - 2

Cinética Enzimática

2014/2


SUMÁRIO

  • Enzimas
  1. Introdução

1.2 Experimento I

- Objetivos

- Material

- Procedimentos

- Resultado

1.3 Experimento II

 

- Objetivos

- Material

- Procedimentos

- Resultado

       

Anexo 1: Gráfico


1.1 Introdução

        Enzimas

        

        Biomoléculas de origem proteica que interferem na velocidade de reações orgânicas. Funcionam como catalizadores, diminuindo a energia necessária para que uma reação comece.

        Divide-se em duas partes: não proteica – co-fator –  e proteica – apoenzima –, se o co-fator for uma molécula orgânica chama-se coenzima.

        A enzima se liga ao substrato através de seu sitio ativo, é este encaixe, que promove a especificidade da enzima.  Quando se forma o complexo enzima substrato a enzima inicia sua atividade, este complexo é instável, e quando se desfaz são liberados os produtos e a enzima que na presença de outro substrato continuará agindo.

        Existem alguns fatores que interferem diretamente nas reações enzimáticas, podendo favorecer ou prejudicar as reações. Assim como são especificas para substratos, as enzimas tem um pH e temperatura ideais para que atuem com máxima eficiência,  além disto, algumas substancias quando  presentes no meio podem inibir a ação enzimática – solventes orgânicos, detergentes, ureia e guandina –.

        

1.2 Experimento I – Efeito do pH na atividade da Amilase Salivar

- Objetivos

         Testar a atividade da enzima em diferentes pHs.

- Material

        

        4 biscoitos cream-cracker,

        4 pipetas Pasteur,

        Saliva,

        Solução de iodo,

        Água,

        Vinagre,

        Solução de bicarbonato de sódio,

        4 placas de Petri,

        Almofariz,

        4 mexedores de café,

        1 cronômetro.

- Procedimentos

        Marcar as 4 placas de Petri como:

  • 1.“controle”, onde sera colocado o biscoito macerado no almofariz;
  • 2.“água” e 3.“vinagre” e 4.“bicarbonato de sódio”, em cada uma deverá ser colocado uma porção de biscoito mastigado.

Acrescentar água ao biscoito “controle” ate que forme uma massa homogênea, similar as outras amostras.

Marque o tempo e em cada placa adicione e misture delicadamente com o mexedor de café 1 ml de na amostra 2 água, na 3 1 ml de vinagre e na 4 1 ml de bicarbonato de sódio.

Ao final de 30 minutos, em cada amostra, pingue 3 a 5 gotas de iodo e observe a cor em cada uma delas.

- Resultado

        Sabemos que a Amilase Salivar ou Ptialina atua na boca em meio com pH 6,7, próximo do básico. Trata-se de uma enzima que atua em polissacarídeos degradando em moléculas de maltose.

        O Iodo, em nosso experimento, por reagir com polissacarídeos será utilizado como indicador da presença  deste, desta forma também indicara a atividade enzimática em cada amostra.

        Assim podemos observar o iodo nas amostas:

  • 1.controle: nesta amostra o iodo fica bem escuro, por não ter nenhum tipo de enzima agindo, ele indica uma grande quantidade de polissacarídeos;
  • 2.água: a água adicionada não altera muito o pH da amostra, desta forma a amilase continua atuando, porém o iodo encontra-se escuro (um pouco menos que a amostra 1),  indicando que ainda existe uma grande quantidade de polissacarídeos na amostra, ou seja, a amilase atua mas não em sua atividade máxima ou ótima;
  • 3.vinagre: o vinagre acidifica (protona) o meio, sabemos que a amilase salivar atua em pH 6,7, e que o pH é um fator limitante para a atuação das enzimas, o iodo desta amostra esta bem escuro demonstrando que há uma grande quantidade de polissacarídeos, ou seja, a amilase não realizou a quebra dos polissacarídeos.
  • 4.bicarbonato de sódio: o bicarbonato de sódio tem um pH alto, básico,

nesta amostra o iodo ficou bem claro, indicando a pouca quantidade de  polissacarídeos, ou seja, a amilase atuou bem degradando os polissacarídeos em maltoses.

1.3 Experimento II – Efeito da concentração de enzima na reação da Bromelina

- Objetivo

   
        Verificar o quanto a concentração de enzimas  pode altera a velocidade das reações enzimáticas.

- Material

        Leite em pó,

        10 ml de suco natural de abacaxi,

        100 ml de água,

        5 placas de Petri,

        5 tubos de ensaio,

        5 mexedores de café,

        1 pazinha de plastico grande,

        1 espátula,

        caneta de retroprojetor,

        estante para tubos,

        proveta de 10ml,

        1 pipeta automática 1ml,

        1 cronometro ou relógio,

        balança.

- Procedimentos

        Devemos marcar as placas de Petri com a numeração de 1 a 5 e colocar  em cada uma delas 10 gramas de leite em pó, pesados em balança de precisão. Misture em cada uma , 9 ml de água, medidos na pipeta, misture com os mexedores de café. Durante todo o processo as placas de Petri deverão estar cobertas.

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