Os Combustíveis Fosseis

Combustíveis fosseis

Alexandre Rodrigues/ Kamilla Nicolau/ Letícia Garcia/ Luan Moraes/ Rafaella Baioni/ Patrick Zanesco.

Introdução

Os Combustíveis fósseis são substâncias formadas a partir da decomposição de seres vivos. São classificados como uma fonte de energia não renovável e os mais utilizados são o petróleo, o gás natural e o carvão mineral. Com o objetivo de abranger todo o processo de produção, neste trabalho, será abordado apenas os processos do petróleo.

 O petróleo bruto, da forma como é extraído, não tem muitas aplicações visto que se caracteriza como uma complexa mistura de compostos orgânicos como hidrocarbonetos e inorgânicos, como compostos sulfurados, oxigenados e nitrogenados. Por isso é necessário submetê-lo aos processos de refino, conversão e suporte (tratamento).

Processo de Refino

        O processo de refino é de natureza física e tem por objetivo aplicar o petróleo em suas frações básicas, podendo decompor ainda mais a fração previamente produzida para o intuito de obter-se um determinado composto. Os agentes responsáveis pelo processo de separação atuam por modificações de temperatura/pressão ou de massa, sendo está última feita através de relações de solubilidade e solvente.

         Em síntese, os principais processos de natureza física utilizados neste grupo são: Destilação (em suas várias formas), Desaslfatação a Propano, Desaromatização Furfural, Desparafinação, Extração de Aromáticos e Adsorção de N-parafinas, processos altamente investidos pelo fato de se obter a rentabilidade a curto prazo em relação ao aumento da eficiência e também no grau de pureza na obtenção dos derivados do petróleo.

        

Processos de Conversão

Os processos de conversão são excepcionalmente de natureza química com o intuito primeiro de modificar a composição molecular e estrutural de frações do petróleo extraído, a fim de gerar produtos de maior interesse econômico. Esses processos utilizam-se de reações de quebra, reagrupamento, reestruturação molecular para chegar ao produto destinado, obtendo-se substâncias de natureza química distintas à precursora.

 Os processos de conversão ocorrem com ação conjugada de pressão e temperatura nas reações, na presença ou não de catalisadores, distinguindo-se assim por processos catalíticos ou térmicos (não catalíticos). Esses processos caracterizam-se por gerarem produtos que mesmo misturados não se reconstituem à substância original, isto por que a natureza das moléculas é alterada severamente.

Os principais processos térmicos de conversão são Craqueamento Térmico, Viscorredução e Coqueamento Retardado, já os processos catalíticos são Craqueamento Catalítico, Hidrocraqueamento, Hidrotratamento, Alquilação, Polimerização e Reforma Catalítica. Dentre os quais existem processos de desintegração das partículas e processos de síntese e rearranjo molecular. É de suma importância para o aumento da complexidade das refinarias a presença de unidades de conversão, isto é, a complexidade das refinarias diz respeito a relação percentual entre a capacidade de conversão da refinaria - atrelada aos processos de conversão elaborados com ela – e a capacidade de processamento cru, sem tecnologias de modificação estrutural e molecular. Desse modo, com o aumento da complexidade, mais rentável se torna a unidade de extração e mais viável que a mesma continue no mercado.