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Relatório de Bioquímica: Determinação de pH

Por:   •  1/4/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.688 Palavras (7 Páginas)  •  308 Visualizações

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – BIOQUÍMICA BÁSICA

EQUIPE

ANA BEATRIZ DE BARROS SILVA 

ANDRÉ LUIZ TAVARES

ELLEN OLIVEIRA CUNHA

ELMIRO ANTONIO DELMONDES NETO

TURNO

MANHÃ

TURMA

A1

DATA

15/03/2022

PROFESSOR(A)

EDNA MORI

AULA PRÁTICA

 DETERMINAÇÃO DE PH E TAMPÕES

1 INTRODUÇÃO

          Existem diversas substâncias químicas e cada uma apresenta comportamento diferenciado por conta de características próprias. Para conhecer melhor os aspectos de algumas dessas, selecionamos dois tipos: ácidos e bases. “Brönsted definiu ácidos como substâncias capazes de doar prótons e bases como substâncias capazes de recebê-los.” (MARZZOCO; TORRES, 2015, p. 03).

          A fim de verificar tais características atribuiu-se o uso da escala de pH. A sigla pH refere-se ao potencial hidrogeniônico. Esse potencial diz respeito à quantidade de cátions hidrônio (H+ ou H3O+) presentes e indica se esse meio, ou mistura de substâncias, é ácido, básico ou neutro. A noção sobre a caraterística de um meio é possível ao verificar-se os valores do pH, haja vista os químicos determinarem para esse potencial uma variação numérica de 0 a 14. Dessa forma, foi instituído que para essas variações, quando o pH estiver entre 0 (zero) e menor que 7(sete), tem-se um meio ácido, quando igual a 7 (sete) indica um estado neutro, e, maior que 7 (sete) até 14 (catorze), indica um meio básico.

          Solução-tampão é uma mistura formada por um ácido ou por uma base fracos inorgânicos e por um sal inorgânico que apresente o mesmo ânion do ácido ou o mesmo cátion da base.

A principal característica de uma solução-tampão é o fato de seu pH manter-se praticamente inalterado, mesmo que acrescido de uma certa quantidade de solução contendo um ácido ou uma base forte.

          Sobre esses estudos de substâncias, em laboratório, a fim de determinar o pH de soluções, utilizam-se alguns indicadores ácidos-bases, que informam, não tão precisamente, a faixa de pH com a mudança de cores, bem como, pode-se também efetuar uma aferição mais precisa utilizando o potenciômetro (peagâmetro), que é um equipamento próprio para essa medição.  

 

OBJETIVOS GERAIS

          Determinar o pH de soluções utilizando os métodos colorimétricos (indicadores de pH) e potenciômetro para verificar o modo de ação das soluções tampões.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

          Construir uma escala colorimétrica utilizando soluções de pH diferentes.

          Utilizar experimentos de variação do pH para determinar a ação das soluções tampões, utilizando o equipamento potenciômetro (peagâmetro) em soluções de pH já conhecidos.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

          Utilizando os materiais já separados, demos início dos procedimentos para a realização do experimento prático, conforme será descrito, ao longo do processo.

          Foi dado início separando-se 12 tubos de ensaios em uma estante própria, utilizando inicialmente 8 tubos na primeira fileira, onde, em seguida identificamos-os, com caneta marcadora, na parte superior, com o pH que iria ser testado, ou seja, tubos marcados com os pH de 3 a 10. Em seguida, fazendo uso de pipetas, foi-se colocando 1mL de solução de pH específico, em cada tubo marcado com os pH de 3 a 10 (ex: tubo pH 3 foi adicionada a solução de pH 3, tubo pH 4 com a solução de pH 4, e assim até o tubo marcado com o pH 10), na sequência foi adicionado 1mL de solução indicadora também em cada um destes tubos. A fim de formar uma escala padrão colorimétrica de pH, foi utilizada uma proveta graduada de 25ml, preenchendo-a com quantidade de 10mL de água destilada e adicionando 10mL em cada tubo marcado (pH 3 a pH 10), observando-se, enfim a mudança das cores.

          Dando continuidade, separamos mais 4 tubos de ensaio, onde numeramos na sua parte superior com as numerações de 1 a 4, também utilizando a caneta marcadora. Nos tubos 1 e 3, com o auxílio de uma proveta graduada, adicionamos 10mL de água destilada e 1mL de indicador. Nos tubos 2 e 4 adicionamos 1mL de solução-tampão pH 7,0 somados a 9mL de água destilada.

          Para continuarmos o experimento separamos novamente os tubos anteriores e efetuamos mais uma adição de substância: nos tubos 1 e 2 foram adicionadas 1 gota da solução de NaoH 01mol/L, em cada um. Nos tubos 3 e 4 foram adicionadas 2 gotas de HCl 0,1mol/L, em cada. Agora com os tubos 1 e 2, separou-se dos demais e efetuou-se a seguinte prática: assoprou-se o conteúdo do tubo 1, com o auxílio de um canudo de vidro, por 15 segundos. Na sequência, assoprou-se o tubo 2 por 1 minuto.

          Mais um experimento foi realizado com o tubo 4. Adicionou-se diversas gotas de de HCl 0,1mol/L neste tubo 4, a fim de modificar a coloração da substância do mesmo. Totalizou-se a adição de 75 gotas deste HCl 0,1mol/L.

          Para finalizarmos os experimentos, após os preparados com os tubos de ensaio, fez-se o uso do aparelho Potenciômetro (peagâmetro). Inicialmente calibrou-se o aparelho conforme instruções no POP, lavando o eletrodo com água destilada, em seguida secando-o com papel de filtro. O aparelho foi introduzido nas soluções de pH a fim de verificar a precisão destes pH.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

          1. Após marcação dos 8 tubos de ensaio e adição de substâncias, construiu-se uma escala colorimétrica, onde cada tubo apresentou uma coloração própria, de acordo com o pH obtido das misturas realizadas. Os tubos apresentaram cores em tons de vermelhos, laranjas, amarelo, verdes e azuis, conforme se pode visualizar na figura abaixo.

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[pic 3]

As cores encontradas para os tubos foram as seguintes:

Tubo pH 3: Vermelho

Tubo pH 4: Vermelho-alaranjado

Tudo pH 5: Alaranjado

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