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A Câncer de Mama

Por:   •  11/4/2024  •  Seminário  •  3.271 Palavras (14 Páginas)  •  43 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

PESQUISA AVALIATIVA SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E SUAS PREVENÇÕES

MACAPÁ – AP

2022


PESQUISA AVALIATIVA SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E SUAS PREVENÇÕES

MACAPÁ – AP

2022


RESUMO

O trabalho discute o surgimento de um novo paradigma em saúde que considera a complexidade do ser humano, abrangendo aspectos sociais, psicológicos e físicos como dimensões da saúde. A definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca que a saúde mental é um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, lida com o estresse normal da vida, trabalha produtivamente e contribui para sua comunidade.

Esse paradigma em saúde também se concentra em intervenções que abordam fatores microsociais (estilo de vida e rede comunitária) e macrosociais (condições de moradia, trabalho, situação socioeconômica, nutrição, poluição, saneamento, educação, etc.) que influenciam a saúde. Isso se baseia no modelo dos determinantes sociais da saúde.

A saúde mental é vista como multideterminada, o que sustenta estratégias de prevenção e promoção em saúde mental. O texto destaca a importância da escola como local privilegiado para a implementação dessas estratégias, não apenas para o ensino, mas também para promover o bem-estar dos alunos.

O foco principal do texto é a saúde mental infantil, dado que estudos epidemiológicos indicam que 10 a 20% das crianças e adolescentes no Brasil apresentam algum tipo de transtorno mental. Ações de promoção e prevenção têm mostrado resultados positivos, reduzindo custos com tratamentos mais tarde, identificando transtornos precocemente e proporcionando intervenções eficazes.

A situação na América Latina, com sua pobreza generalizada, impõe desafios adicionais à saúde mental infantil, como a falta de acesso a serviços básicos e a necessidade de crianças contribuírem para a renda familiar desde cedo.

O objetivo do texto é discutir o redesenho do conceito de saúde mental e seus impactos na saúde mental infantil, bem como suas implicações na educação.


SUMARIO

1 INTRODUÇÃO        5

2 SAÚDE MENTAL NA INCAFÂNCIA: CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA, PESPECTIVAS E DESAFIOS.        6

3 Promoção e prevenção em saúde mental: Implicações educacionais        11

3.1 Qual a diferença entre promoção e prevenção em saúde mental na infância?        13

4 Programa de prevenção e promoção da saúde mental nas escolas        14

5 CONCLUSÃO        16

6 DESENVOLVIMENTO        17

REFERÊNCIAS        18


1 INTRODUÇÃO

O paradigma atual da saúde inclui a saúde mental, que também é compreendida como multideterminada. Isso leva a propostas de prevenção e promoção em saúde mental, que desempenham um papel importante nas políticas públicas. A escola é destacada como um local privilegiado para a implementação dessas estratégias, além de fornecer oportunidades para o desenvolvimento integral e o bem-estar de crianças e adolescentes.

É importante lembrar e enfatizar a importância de se abordar a saúde mental infantil, considerando a alta prevalência de transtornos mentais nessa população. As ações de promoção e prevenção são vistas como benéficas, pois podem reduzir custos com tratamentos remediativos, identificar precocemente transtornos e obter sucesso com intervenções simples.

Finalmente, a discussão da saúde mental infantil na América Latina é relevante, dada a situação de pobreza que afeta muitas crianças na região, o que impõe desafios adicionais à saúde mental, como acesso limitado a serviços básicos e responsabilidades precoces no trabalho e nas tarefas domésticas.

O objetivo geral é discutir o redimensionamento do conceito de saúde mental e suas implicações na saúde mental infantil, com ênfase nas possíveis implicações educacionais.


2 SAÚDE MENTAL NA INCAFÂNCIA: CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA, PESPECTIVAS E DESAFIOS.

A importância crescente da saúde mental de crianças e adolescentes nos debates da área da saúde e nas políticas públicas brasileiras. Inicialmente, a saúde mental infantil enfrentou um longo histórico de negligência e marginalização, como demonstrado no contexto do Brasil colonial, onde altas taxas de mortalidade infantil e o abandono de crianças eram comuns. Somente no final do século XIX, os médicos higienistas começaram a exigir melhores condições de saúde e vida para as crianças, marcando o início da mudança.

Durante o século XX, surgiram os primeiros espaços em hospitais psiquiátricos dedicados ao público infantil e outras instituições, como clínicas de orientação infantil e laboratórios de psicologia, preocupadas com a saúde mental das crianças. Essas instituições visavam prevenir transtornos mentais e auxiliar as crianças a se ajustarem à escola. Estudos da época demonstraram a conexão entre saúde mental e educação.

Entretanto, a visão da época dividia as crianças em "normais" e "anormais", levando à segregação daquelas consideradas doentes mentais em escolas especiais. Isso, embora mostrasse preocupação com as necessidades dessas crianças, também foi excludente. Com o avanço dos direitos humanos e uma compreensão mais crítica da estigmatização e ineficiência desse modelo segregador, a abordagem mudou. A sociedade começou a buscar a participação das crianças em atividades sociais comuns, como escolas e trabalho, e a promover a inclusão.

Essa mudança de paradigma na saúde mental infantil representa uma transição de um modelo assistencial baseado na exclusão e na visão médico-psicológica restrita, que buscava apenas ajustar as crianças às normas sociais, para um modelo de inclusão mais amplo, focado em prover recursos e condições para uma boa qualidade de vida, aprendizado, autonomia e desenvolvimento de capacidades. Além disso, a compreensão da saúde mental evoluiu de uma visão negativa, que a definia pela ausência de transtornos psiquiátricos ou sintomas patológicos, para uma abordagem que a considera uma dimensão da vida ligada à qualidade das relações que as pessoas estabelecem consigo mesmas, com outras pessoas e com seu contexto de vida.

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