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A Oxigenoterapia

Por:   •  27/11/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.459 Palavras (6 Páginas)  •  679 Visualizações

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INTRODUÇÃO

        A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia.

         O transporte de oxigênio para os tecidos depende de fatores tais como débito cárdico, conteúdo de oxigênio arterial, concentração de hemoglobina e demandas metabólicas. Esses fatores devem ser considerados quando a oxigenoterapia é considerada. Os pacientes que necessitam de níveis altos de FiO2 são tratados com pressão expiratória final positiva (PEEP) em baixas concentrações de O2, objetivando melhorar a oxigenação e a SaO2.

        A indicação mais comum é a redução na pressão arterial de oxigênio, devido a trocas gasosas pulmonares anormais. A oxigenoterapia é utilizada em pacientes que apresentam hipóxia tecidual onde a pressão parcial de oxigênio está diminuída. O objetivo do tratamento é aumentar a PaO2 (pressão arterial parcial de oxigênio no sangue) e a SaO2 (saturação de oxiemoglobina arterial), aumentando dessa maneira a CaO2 (conteúdo do oxigênio arterial) e assegurando uma liberação adequada de oxigênio.

        Uma alteração no padrão ou frequência respiratória do paciente é considerada um dos indicadores mais precoce da necessidade de oxigenoterapia e pode ser resultante da hipoxemia ou hipóxia que se manifestam modificações no estado mental, dispneia, aumento da pressão arterial, alterações na frequência cardíaca, disritmias, cianose, diaforese e extremidades frias.

DESENVOLVIMENTO

Conforme Simões e Rodrigues (2015). A oxigenoterapia consiste em fornecer oxigênio ao paciente além do ar natura, disponível naqueles casos em que os pacientes apresentam uma deficiência em uns determinados aspectos seja em condições ambientais ou geográficas ou ate por uma determinada doença. Podendo ser aplicada tanto em situações clínicas agudas quanto crônicas.

Indicações:

         Paradas Cardiorrespiratórias IAM reduz sobrecarga cardíaca, intoxicação por gases (CO2), traumatismos graves, angina instável, recuperação pós-anestésica (procedimentos cirúrgicos), insuficiência respiratória aguda ou crônica, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), apneia obstrutiva do sono. (COSTA; ET AL. 2003, p.172).

Administrações:

Sistemas de baixo fluxo:

  • Cateter nasal introduzido na cavidade nasal, distância igual ao comprimento entre o nariz e lóbulo da orelha removido e substituído a cada 8 horas e fluxo: 1-5 L/min.

        Vantagens: Método econômico e que utiliza dispositivos simples; e facilidade de aplicação.

        Desvantagem: Nem sempre e bem tolerado em função do desconforto produzido, irritabilidade tecidual da nasofaringe, necessidade de revezamento nas narinas a cada 8 horas.  

  • Cânula nasal É empregada quando o paciente requer uma concentração media ou baixa de O2.

         Vantagens: Conforto maior que no uso de cateter; facilidade de manter a posição poder comer, falar, sem obstáculo.

        Desvantagens: Não poder ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais; concentração de O2 inspirada desconhecida; de pouca aceitação por crianças pequenas; não permite nebulização, economia a não necessita ser removida.

  • Cateter tipo óculos Fluxo 1-5L/min, não há risco de reinalação de CO2, confortável por longos períodos, não impede a alimentação e fala irritação de mucosa nasal.

        Vantagens: Conforto, economia e disponibilidade.

Desvantagens: Irritação.

  • Máscara facial simples Fluxo de 4 a 15L/min (acima de 8L repensar interface) abrange nariz e boca.

Vantagens: Favorece melhor umidificação das vias.

Desvantagens: Pode ocasionar retenção de CO2, dificuldade de alimentação e fala.

  • Máscara com Reservatório Máscara acoplada a uma bolsa inflável (1 l), fluxo 7 a 10 l/min, Sistema de reinalação Parcial ou sem reinalação.
  • Máscara com Reinalação Parcial O fluxo adequado para esvaziar somente 1/3 do seu conteúdo no reservatório.

        Vantagens: Pode favorecer aspirações, retenção de CO2.

        Desvantagens: Dificuldade na alimentação, fala e não possui válvulas.

  • Máscara Sem Reinalação O fluxo suficiente para evitar o colapso do reservatório Válvula unidirecional.

        Vantagens: Possui válvulas que impedem a reinalação unidirecional (inspiratória expiratória).

        Desvantagens: Durante a inspiração uma leve pressão negativa fecha as válvulas proporcionando um leve desconforto.

        Durante a inspiração uma leve pressão negativa fecha as válvulas proporcionando um leve desconforto.

[pic 1]

Fonte:  Acesso, 10, de Nov.2016.  

  • Máscara de traqueostomia Fluxo de 1 a 15L/min, adequar e trocar fixação de máscara, correta higienização, verificar integridade da pele, permite utilizar sistema de Venturi.

        Vantagens: Permite o uso continuo, não atrapalhando as atividades.

        Desvantagens: Procedimento invasivo, podendo levar (em raros casos) hemoptise, enfisema subcutâneo, rouquidão e infecções.

Sistema de alto fluxo:

  • Máscara de Venturi Entregam um fluxo ≥ demanda ventilatória Fio2 fixa: (24-50%) 40 a 78L/min reinalação de CO2 não é problema orifício de saída no corpo da máscara Existem três categorias de riscos associadas à ODP Riscos físicos, tais como incêndios e explosões, traumas ocasionados pelo cateter ou máscara ou ressecamento de secreções devido a umidificação inadequada. Os riscos de incêndios são, na maioria das vezes, ocasionados pelo hábito de fumar durante o uso do oxigênio; as explosões ocorrem, geralmente, por golpes ou quedas dos cilindros e/ou por manipulação inadequada dos redutores de pressão. 

        Efeitos funcionais que incluem retenção de CO2 e atelectasias. é referido que esse fato é ocasionado pela diminuição do estímulo respiratório hipóxico que resulta em diminuição da ventilação minuto e aumento concomitante do CO2.

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