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A Ética e Legislação Profissional

Por:   •  1/4/2024  •  Relatório de pesquisa  •  1.937 Palavras (8 Páginas)  •  25 Visualizações

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE ENFERMAGEM – MANHA

VANESSA CORDEIRO KRUPZAK

TRABALHO SOBRE OS PRECURSORES DA ENFERMAGEM MODERNA

Professora: Maria Cristina Paganini

Disciplina História da Enfermagem,

Ética e Legislação Profissional

Curitiba

2024

Os Precursores da Enfermagem Moderna

Taka Oguisso

Os primórdios da busca do bem-estar na civilização clássica

Na Grécia o culto a beleza, a saúde e a moral, além da cultura física e o dever para com a hospitalidade eram traços característicos do povo, o que contribuía para o progresso da medicina e os cuidados para com os enfermos, os gregos buscavam na religião o bem estar físico e desses cultos surgiu um pensamento de que “o médico deve respeitar a natureza, e não se opor aos seus desígnios” vindo com o passar do tempo a surgir símbolos que representavam as pessoas da área medica, sendo os mais conhecidos o bastão ou cajado de viajante (simbolizando o apoio medico, que envolvia viagens para visitar os doentes) com uma serpente (símbolo da sabedoria e vigilância) enrolada algumas vezes acrescido de uma taça representante da bebida para devolver a saúde, símbolos usados ainda hoje na área medica.

Quem foi Hipócrates e seus conhecimentos

Hipócrates, filho de medico, nasceu no ano de 460 a.C., criado no templo de Esculápio (divindade mitológica venerado como medico sem macula), que apesar de nascer em uma família seguidora de deuses, passou a estudar o lado biológico do indivíduo afirmando que a medicina deveria ser baseada em experiências ou na observação da natureza e dos fenômenos dos órgãos humanos além de que as doenças eram parte de processos naturais do organismo e não sobrenaturais, para ele, os sintomas eram reações do organismo as doenças e o papel do médico seria ajudar a força natural do organismo. Hipócrates separou a medicina das superstições, atribuindo aqueles que a exerciam rígido compromisso ético, o que é seguido ainda hoje. “A essência da arte de curar de Hipócrates está no estudo do paciente, não na teoria ou na busca de uma formula magica, está na observação e identificação de cada enfermidade para encontrar, se possível, sua causa e solução, ele ensinava que cada enfermidade tinha características próprias e sua origem devia-se a causas naturais” (Jamieson). Baseado nesses ensinamentos atribui-se a Hipócrates o título de Pai da Medicina.

Hipócrates advertia que leigos não deveriam tomar decisões e que cada discípulo ou médico teria a responsabilidade pela observação do doente e pela assistência, mas que poderia delegar parte dessa tarefa a outras pessoas com conhecimento e habilidade, o suposto enfermeiro, e que este seria o responsável por tomar decisões na ausência do discípulo de Hipócrates ou do médico e que na visita de um deles o enfermeiro deveria saber relatar as observações feitas durante a ausência. Por essa forma de cuidar de doentes, há autores que acreditam ter sido Hipócrates também o Pai da Enfermagem.

A Influência do Cristianismo na Ação de Cuidar

Roma, fundada no ano de 753 a.C., foi um grande império de guerreiros que dominou muitos povos, Roma se distinguia de outras civilizações por sua preocupação em saneamento, ruas limpas, casas ventiladas, agua pura e abundante além do sepultamento de mortos. Graças a atenção dada a seus guerreiros, gladiadores e atletas, haviam hospitais para cuidados com eles. Com o advento da Era Cristã, após a queda de Constantinopla, diversos médicos se destacaram com estudos e tratamentos específicos dentro da anatomia humana. Os sábios e filósofos da época viviam rodeados de discípulos a quem ministravam seus conhecimentos e experiências, posteriormente a pratica do ensino passou a ser realizada quase que exclusivamente por ordens religiosas antes de surgirem as universidades da idade média. Historicamente o ato de cuidar, considerado um atributo feminino, iniciou-se com a difusão do cristianismo em Roma,  fato que levou muitas mulheres da nobreza romana a se dedicar aos pobres e enfermos, transformando seus palácios em hospitais, congregações de mulheres principalmente virgens, viúvas e monjas, ajudavam a igreja nos cuidados aos pobres e doentes, as mulheres até então limitadas as tarefas domesticas, ao fazer parte da religião cristã, puderam se dedicar a outras atividades, surgindo então as primeiras diaconisas que se estenderam a quase toda Europa e partes da Ásia Menor. Desta forma, pode-se afirmar que a pratica de enfermagem foi desenvolvida quase exclusivamente pela Igreja Católica, a ponto de ser monopolizada em diversas partes do mundo, aos poucos essas técnicas foram apuradas abrindo caminho para o uso de instrumentos nos cuidados com os pacientes, além das preocupações com o ambiente dos enfermos.

Porque os Hospitais eram localizados em torno de igrejas e mosteiros

Com o aumento das congregações e as necessidades de cuidados com os enfermos, foram construídos diversos hospitais nas suas proximidades para facilitar o acesso aos cuidados necessários. As primeiras “Damas da Lâmpada” visitadoras domiciliares, foram as verdadeiras precursoras da enfermagem de saúde pública que surgiram no primeiro século do cristianismo. A Igreja centralizava as doações e as diaconisas levavam os suprimentos aos pobres e doentes, iniciando um trabalho social com cuidados básicos a pessoa e ambiente próximo além de remédios domésticos, se sobressaindo nesse cuidado a devoção e o amor doado, os que trazia conforto físico e espiritual aos doentes.

As Matronas Romanas

Um grupo de mulheres nobres, distintas no cuidado aos pobres e doentes, que abdicaram da vida social para aderir a causa do cristianismo e os cuidados de pobres e doentes em seus próprios palácios que serviam de abrigo, surgiram nos séculos IV e V, Santa Helena, considerada a primeira matrona, foi a mãe de Constantino O Grande. Além de diversas outras de grande importância dentro da literatura medica.

Precursores Notáveis da Idade Media

Diversas pessoas ficaram reconhecidas como precursoras da enfermagem pelos cuidados prestados a pobres e doentes, podendo ser citadas Santa Hildegarda (1098-1179), Santa Isabel de Hungria (1207-1231), Santa Catarina de Siena (1347-1380), São João de Deus (1540-?), São Camilo de Lelis (1550-1614), São Vicente de Paulo (1576-1660), Santa Luisa de Marillac (1591-1660), as beguinas, entre muitos outros.

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