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ESTENOSE HIPERTÓFICA DO PILORO

Por:   •  6/6/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.341 Palavras (14 Páginas)  •  694 Visualizações

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FACULDADE MASTER DE PARAUAPEBAS[pic 1][pic 2]

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

OLIVIA ALVES DOS SANTOS

ESTENOSE HIPERTÓFICA DO PILORO

PARAUAPEBAS – PÁ

2019

FACULDADE MASTER DE PARAUAPEBAS[pic 3][pic 4]

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

[pic 5]

OLIVIA ALVES DOS SANTOS

ESTENOSE HIPERTÓFICA DO PILORO

Trabalho apresentado a Faculdade Master de Parauapebas sob orientação da Profa. Esp. Virgiane Carla, como exigência para obtenção de nota na matéria de Saúde da Criança II, no Curso de Bacharelado em Enfermagem.

PARAUAPEBAS – PÁ

2019

SUMÁRIO[pic 6]

  1. CONCEITO                                                                                                                         4
  2. DIAGNÓSTICO                                                                                                                  6
  3. TRATAMENTO                                                                                                                                                        8                                                                                                                                                                  
  4. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM                                                                                                               9

  5. CONCLUSÃO                                                                                                                                                          10

  6. REFERÊNCIAS                                                                                                                10

  7. ANEXOS                                                                                                                            11

[pic 7]

  1. CONCEITO  

A Estenose Hipertrófica do Piloro (EHP) caracteriza-se pela hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, provocando alongamento e estreitamento persistentes do canal pilórico.

Essa condição apresenta se mais comumente, em recém-nascidos entre duas a oito semanas de vida, no entanto, o diagnóstico de EHP deve ser considerado em crianças até 12 semanas de vida, onde tipicamente, as crianças com EHP são clinicamente normais ao nascimento.

É uma afecção comum na prática pediátrica e corresponde a principal condição que requer procedimento cirúrgico na infância. Com sua etiologia ainda obscura, estudos mostram que o seu desenvolvimento é multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Teorias têm sido propostas, entre elas, a alteração da enervação muscular, deficiência na produção de óxido nítrico (principal mediador do relaxamento do músculo liso no trato gastrointestinal) e expressão alterada de marcadores neurais.

A (EHCP) é a causa mais comum de obstrução gastrointestinal em crianças, caracterizada pelo aumento (hipertrofia) progressivo da musculatura pilórica, causando estreitamento desta região final do estômago e dificultando a progressão do alimento, é como se houvesse a obstrução quase completa do canal pilórico. É a obstrução do lúmen do piloro por hipertrofia muscular do piloro (ligação do estômago com o intestino), em decorrência de hipertrofia da musculatura circular do piloro e forma-se um verdadeiro tumor ao nível do piloro, duro, quase sempre palpável através da parede abdominal.

A (EHCP) pode causar obstrução quase completa do canal gástrico, afetando de 2 a 3 em cada 1.000 lactentes, sendo mais comum no sexo masculino, em uma proporção de 5 para 1, onde as crianças acometidas apresentam vômitos frequentes, alterações de peso corporal, desidratação, anemia, letargia, entre outros sinais e sintomas. Os meninos são mais frequentemente afetados do que as meninas, em proporção de 4 para 1, onde a moléstia ocorre principalmente em primogênitos.

Ocorre mais frequentemente entre 3 e 6 semanas de idade e raramente após a 12ª semana. A etiologia exata é desconhecida, mas há probabilidade de um componente genético, porque irmãos e descendentes de pessoas afetadas apresentam risco aumentado, especialmente gêmeos monozigóticos. Mães que fumam durante a gestação também aumentam o risco. Os mecanismos propostos incluem falta de óxido nítrico sintetase neuronal, inervação anormal da camada muscular e hipergastrinemia. Lactentes expostos a certos antibióticos macrolídeos (p. ex., eritromicina) nas primeiras semanas de vida apresentam alto risco significativo.

Estenose pilórica hipertrófica do adulto, a forma adquirida da doença, é causada por um piloro estreitado devido à cicatrização de ulceração péptica crônica, ou por uma obstrução mecânica causada por neoplasias. Esta é uma condição completamente diferente da forma infantil.

O esfíncter pilórico é formado por uma camada muscular circular espessada da muscular própria e consiste de anéis de músculo liso mantidos em um contínuo estado de contração. O efeito do estado contrátil determina uma zona de alta pressão separando dois compartimentos especializados do tubo digestivo.

A estenose hipertrófica do piloro (EHP) é caracterizada por uma hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, causando estreitamento e alongamento persistentes do canal pilórico. Deficiências na síntese do óxido nítrico e uma maior reatividade neural evidenciada por coloração para marcação de peptídios vasoativos têm sido referidas como fatores iniciantes do ciclo de espasmo, obstrução e hipertrofia na EHP. Alguns pesquisadores têm demonstrado hipergastrinemia, diminuição do pH gástrico e presença de alcalose hipoclorêmica na patogênese da EHP.

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