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A Betapharm uma das Maiores Empresas Farmacêuticas

Por:   •  25/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  478 Palavras (2 Páginas)  •  1.143 Visualizações

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A Betapharm era uma das maiores empresas farmacêuticas. Detinha entre 5% e 10% do mercado farmacêutico mundial, incluindo remédios em diversas áreas. Porém, a maioria detinham patentes que expirariam em dois anos, causando preocupação no crescimento da empresa.

Embora as vendas farmacêuticas globais experimentassem um crescimento médio ligeiramente superior a dez por cento entre 1996 e 2003, esperava-se um crescimento de um só dígito para os próximos anos. As organizações de assistência médica administrada, que representavam 73% das receitas novas prescritas em 2003, incentivavam os pacientes a escolherem medicamentos genéricos baratos quando disponíveis. Finalmente, esperava-se que as grandes empresas farmacêuticas lançassem cerca de 50 remédios novos por ano no futuro, em comparação com uma média de 59 remédios novos por ano de 1998 a 2002.

Durante 2002 e 2003, muitos remédios de sucesso perderam a proteção de patente, reduzindo o crescimento das vendas. Entre esses remédios estava um dos mais vendidos pela Betapharm. Com a pressão crescente do setor, as empresas estavam buscando melhorias de custos para permanecerem competitivas.

Muitas empresas recorreram ao processo de gerenciamento de suas compras, sendo que nove das dez maiores empresas farmacêuticas planejavam automatizar seus processos de gerenciamento de gastos.

A Betapharm havia recentemente implementado o sistema Emptoris ePass, que facilita as atividades de e-procurement e, especificamente, os leilões reversos.  O vice-presidente de compras, Brannigan, precisava saber se produtos tão variados poderiam ser supridos por esse sistema.

A National Association of Purchasing Management nos EUA estimou que a adoção do e-procurement reduziria o custo de geração do pedido de compra bruscamente.

Com o sistema Emptoris ePass, a Betapharm emitia solicitações de informações, realizava leilões reversos eletrônicos e solicitava ofertas lacradas. Isso permitiria selecionar os fornecedores em diversos aspectos além de preço. Antes da aquisição de um produto ou serviço, submetia o fornecedor a auditorias técnicas e de qualidade. Completada com sucesso a auditoria, os fornecedores de produtos intermediários eram reauditados a cada dois anos, e as auditorias de fornecedores de matérias-primas eram atualizadas a cada três anos.

Brannigan tinha dois problemas em mente e deveria saber se o método de sourcing era o ideal.

Um dos problemas era de hotelaria, como a Betapharm era uma empresa global, seus funcionários viajavam com frequência, para diversos lugares, o ano todo. Cogitava realizar leilões reversos para os quartos de hotel a serem utilizados durante 2004. A gerencia estimava os gastos com hotéis em torno de 65 milhões de euros para 450 mil quartos anuais.

O segundo problema era do ácido málico, que era um dos ingrediente-chave de um remédio novo chamado Exelon. A Betapharm fornecia uma matéria-prima-chave, conhecido como “malin”, a Tao Pharmaceutical que fabricava o ácido málico. Porém o contrato com a Tao se encerrava em dois anos e o valor atual estava bem alto, portanto a Betapharm estava tentando introduzir um fornecedor novo rapidamente e sem o conhecimento da Tao.

Acreditava-se que com a utilização do ePass conseguiria um potencial de economia enorme.

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