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Prática 07. Efeito dos psicotrópicos sobre a atividade motora

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Por:   •  26/10/2014  •  Seminário  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  471 Visualizações

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Prática 07

Efeito dos psicotrópicos sobre a atividade motora

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA

DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA

CURSO: FARMÁCIA

PROFESSOR: MARIA DO SOCORRO CORDEIRO FERREIRA

EFEITO DOS PSICOTRÓPICOS SOBRE A ATIVIDADE MOTORA DE Mus musculus

Anna Layse Barros da Silva Oliveira

Teresina - PI

MAIO/ 2011

INTRODUÇÃO

“Os psicotrópicos são drogas que pretendem alterar os processos mentais provocando sedação, estimulação ou mudança do estado de humor, do pensamento ou do comportamento.” (GILMAN, 1996). “Estes agentes podem ser divididos em: psicolépticos ou sedativos psíquicos, psicoanalépticos ou estimulantes psíquicos e psicodislépticos ou perturbadores psíquicos, podendo manifestar suas ações no Sistema Nervoso Central (SNC), dentre outras formas, através de modificações na atividade motora.” (ZANINI, 1994). “Fazem parte dos psicolépticos os neurolépticos, os ansiolíticos e os antimaníacos que, em geral, atuam diminuindo a atividade motora do organismo; os psicoanalépticos são representados pelos antidepressivos e pelos psicoestimulantes, que em geral estimulam a atividade motora; e os psicodislépticos são constituídos pelos alucinógenos e despersonalizantes, que perturbam a atividade psíquica sem promover alterações na motricidade.” (SILVA, 1994).

Objetivou-se com presente trabalho experimental verificar os efeitos psicotrópicos das substâncias anfetamina (5 mg/Kg), haloperidol (2,5mg/Kg), através da avaliação da atividade motora espontânea utilizando o instrumento de sistema em campo aberto (Open Field), tendo como controle, a utilização de solução fisiológica (0,1mL/10g) para a comparação dos resultados.

MATERIAL E MÉTODO

Utilizou-se 3 exemplares de Mus musculus devidamente pesados e marcados, e administrou-se em cada, respectivamente, 5,0 mg/Kg de anfetamina, 2,5 mg/Kg de haloperidol e, para controle, solução fisiológica (0,1mL/10g), todos por via intraperitoneal. Logo em seguida acomodou-se o animal no centro de um campo aberto (Open Field), uma área de dimensões de 45 x 45 x 25 cm, subdividida em nove quadrados menores, verificando-se quantos quadrados cada indivíduo invadiria no tempo de 5 minutos. Observou-se o aspecto das cobaias e contou-se como invasão, quando ocorre a posição das quatro patas no quadrado. A verificação em campo aberto fora repetida mais quatro vezes, com intervalo de 10 minutos entre cada uma. Os resultados foram tabulados em tabela e em gráfico, relacionando o número de invasões em função dos respectivos intervalos de tempo.

RESULTADOS

TABELA 1.0: NÚMERO DE INVASÕES OBSERVADAS EM Mus musculus APÓS ADMINISTRAÇÃO DE ANFETAMINA (5,0 mg/Kg), HALOPERIDOL (2,5 mg/Kg) OU SOLUÇÃO FISIOLÓGICA (0,1 mL/10 g), AO LONGO DO TEMPO DE OBSRVAÇÃO EM CAMPO ABERTO (OPEN FIELD). TERESINA (PI), 2011.

Tempo (min)

Substâncias

5’ 20’ 35’ 50’ 65’

Anfetamina

Haloperidol

Solução Fisiológica

19 3 19 29 169

13 2 2 0 2

38 25 22 21 1

FONTE: LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA. ALUNOS DE FARMÁCIA 2011.1.

GRÁFICO 1.0: REGISTRO DA VARIAÇÃO NO NÚMERO DE INVASÕES OBSERVADAS EM Mus musculus APÓS ADMINISTRAÇÃO DE ANFETAMINA (5,0 mg/Kg), HALOPERIDOL (2,5 mg/Kg) OU SOLUÇÃO FISIOLÓGICA (0,1 mL/10 g), AO LONGO DO TEMPO DE OBSRVAÇÃO EM CAMPO ABERTO (OPEN FIELD). TERESINA (PI), 2011.

FONTE: LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA. ALUNOS DE FARMÁCIA 2011.

DISCUSSÃO

“As psicoses estão entre os distúrbios psiquiátricos mais graves nos quais se observa não apenas disfunção comportamental acentuada, mas também incapacidade de raciocinar com coerência, compreender a realidade ou ter alguma percepção de que essas anormalidades estão presentes. Em geral, esses distúrbios comuns incluem sintomas como ilusões e alucinações. A base etiológica da psicose ainda é desconhecida, embora tenham sido sugeridos fatores genéticos, ambientais e relacionados com o desenvolvimento neurológico. As síndromes representativas desse grupo são a esquizofrenia, as psicoses de curta duração e os distúrbios ilusionais. Os sintomas psicóticos também podem ocorrer nos distúrbios graves do humor, principalmente mania e depressão melancólica grave.” (BRUNTON, 2010). “Os agentes antipsicóticos eficazes na prática clínica são as fenotiazinas, os tioxantenos estruturalmente semelhantes, as benzepinas, as butirofenonas (fenilbutirilpiperidinas), que é a classe do haloperidol, as indolonas, e alguns outros compostos heterocíclicos.” (BRUNTON, 2010).

“Os antipsicóticos, em geral, mostram ter uma ampla variedade de efeitos sobre o sistema nervoso central, os sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino. Essas ações foram atribuídas aos efeitos bloqueadores de uma ampla gama de receptores, incluindo receptores dopamínicos e α-adrenérgicos, receptores muscarínicos, receptores histamínicos H1 e receptores de serotonina (5HT2). Os efeitos sobre os receptores dopamínicos tornaram-se rapidamente o principal foco de interesse.” (KATZUNG, 2003).

“Os anfetamínicos, anfetaminas e substâncias análogas, são drogas psicoestimulantes que incluem a anfetamina, a desafentamina, a metanfetamina e drogas correlatas como a anfepramona.” (SILVA, 1994). “A anfetamina, β-fenilisopropilamina racêmica, possui poderosa ação estimulante sobre o SNC, além das ações periféricas sobre os receptores β e α-adrenérgicos por induzir a liberação de catecolaminas comuns às drogas simpaticomiméticas de ação indireta, ou seja, liberam

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