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Acidentes de Trânsito

Por:   •  24/8/2016  •  Resenha  •  431 Palavras (2 Páginas)  •  808 Visualizações

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Reabilitação fonoaudiológica em acidentados motociclísticos: Um estudo do acesso na Rede de Atenção à Saúde.

Autores:

Maria Gabriella Pacheco da Silva; Vanessa de Lima Silva; Mirella Bezerra Rodrigues Vilela; Cynthia Maria Barboza do Nascimento; Maria Luiza Lopes Timóteo de Lima

Introdução: Os acidentes de trânsito no Brasil têm se tornado uma das morbidades mais frequentes das internações hospitalares entre as causas externas. Para as internações por acidentes por motocicletas, esses números são alarmantes, com um aumento de 243,1% na última década. Além das lesões decorrentes do acidente por motocicleta serem bastante graves, os riscos de sequelas na região facial geram experiências marcantes, uma vez que podem limitar as atividades no âmbito das interações sociais mais gerais, e reduzir a capacidade para o trabalho. O acesso à reabilitação fonoaudiológica, nesses casos, servira para minimizar estas sequelas decorrentes do acidente de moto, melhorando na qualidade de vida das vítimas. Objetivo: Verificar o acesso à reabilitação fonoaudiológica vítimas de acidente de motocicleta na Rede de Atenção à Saúde. Método: Trata-se de estudo qualitativo realizado em um hospital de grande porte localizado em Recife-PE. De um total de 99 vítimas entrevistadas entre o período de junho e julho de 2014, 30 apresentaram queixas fonoaudiológicas em decorrência do acidente. Após a alta hospitalar, todos foram contatados através do telefone para investigação do processo de reabilitação em Fonoaudiologia. Os casos foram descritos através de um quadro. Resultados: Das 30 pessoas que referiram ter queixas, 8 estavam em processo de reabilitação. O sexo masculino foi o predominante (5 dos 8 casos) e a  média de idade entre as vítimas oscilou entre 21 a 54 anos. O tempo de internação hospitalar também foi oscilante (entre 4 a 200 dias de internação). Todos os casos tiveram diagnóstico de Traumatismo Cranioencefálico e Trauma de Face. As queixas referidas mais comuns foram: Diminuição da mobilidade facial, dificuldade para mastigar e alteração na fonoarticulação. Os serviços de reabilitação em Fonoaudiologia mais acessados pelas vítimas foram os ambulatórios do SUS, seguido do serviço privado. Os principais obstáculos apontados para o acesso à reabilitação foram a distância aos serviços de Fonoaudiologia, geralmente localizados em municípios vizinhos, e o tempo de espera para início do tratamento.  Dos 8 casos estudados, apenas 1 havia retornado às atividades laborais. Conclusão: Foram identificados alguns fatores que contribuíram para dificultar no acesso à reabilitação de Fonoaudiologia, entre eles a distância aos serviços. Entende-se que a existência de barreiras ao acesso desses serviços compromete o trânsito eficiente das vítimas da rede de serviços à saúde, tornando-se um grande desafio na garantia e manutenção da produção do cuidado integral.

Palavras-chaves: Acesso; Fonoaudiologia; Reabilitação.

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