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A Dermatite de Contato

Por:   •  30/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.129 Palavras (13 Páginas)  •  380 Visualizações

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Desenvolvimento

        

1- Dermatites:         

        As dermatites eczematosas aguda é o nome dado a lesões inicialmente avermelhadas, papulovesiculares, secretantes e com crostas, que ao persistirem podem evoluir para placas elevadas descamantes.

        As dermatites diferenciam a partir da clínica e permitem classificar nas seguintes categorias:

1.1 - Dermatite de contato irritativa;

1.2 - Dermatite de contato alérgica;

1.3 - Dermatite atópica;

1.4 - Dermatite seborréica;

1.5 - Dermatite das fraldas (amoniacal);

1.6 - Dermatite herpetiforme;         

  1. – Dermatite de Contato Irritativa

        

        A dermatite de contato irritativa é a inflamação da pele a agentes físicos, químicos ou biológicos, na qual resulta de uma reação, não-alérgica, quando a pele entra em contato com a substância irritativa. As causas mais comuns de dermatite irritante são os sabões, detergentes, suco de fruta, amaciantes de roupas, compostos abrasivos e substâncias químicas industriais, e sustâncias vegetais.

Manifestações Clínicas:

        Os sintomas incluem o prurido, queimação, eritema, edema, lesões de pele como vesículas seguido de exsudato, formação de crosta, ressecamento e descamação. A localização e a história de exposição auxiliam na determinação da condição.

Cuidados de Enfermagem:

  • Realizar exame físico completo na criança a fim de detectar qualquer alteração ou manifestações cutâneas que sugerem dermatite;
  •  Investigar de forma criteriosa através de uma anamnese detalhada, juntamente com os familiares, todas as possíveis causas da alergia;
  • Aconselhar e orientar o responsável sobre medidas de higiene e cuidados gerais com a criança e sua alimentação;
  • Evitar que a criança coce as lesões, pois o simples ato de coçar pode contaminar as lesões e evoluir para uma infecção;
  • Encaminhá-la para avaliação médica quando necessário;

  1. – Dermatite de Contato Alérgica

        A dermatite de contato alérgica é uma inflamação freqüente em crianças com grande impacto socioeconômico que se caracterizam por hipersensibilidade ao agente causador da irritação direta na região exposta, geralmente na face, pescoço, o dorso das mãos, antebraços, genitálias e parte inferior das pernas. A dermatite de contato alérgica (DCA) requer ativação da imunidade adquirida antígeno-específica levando ao desenvolvimento de células efetoras de memória, que são mediadoras da inflamação cutânea. É caracterizada por eritema, pápulas e vesículas seguidas de ressecamento e descamação.  

Fisiopatologia:

        Inicialmente os antígenos na superfície da epiderme são captados por células dendríticas de Langerhans que depois migram pelos vasos linfáticos até os linfonodos de drenagem. Nos linfonodos os antígenos são apresentados para as células TCD4 ativando-as, e desenvolvendo-se em células efetoras e de memória. Com a reexposição ao antígeno, estas células T de memória migram para os sítios da pele afetados, onde liberam citocinas e fatores de recrutamento das células infamatórias (macrófagos) responsáveis pelas lesões clínicas da dermatite.

[pic 1]

O composto sensibilizante produz uma irritação em concentrações relativamente baixas somente nas pessoas que são alérgicas a ele. Quando a exposição e as reações são repetidas a pele perde a capacidade de voltar ao normal e demonstram um processo inflamatório crônico.

Condutas Terapêuticas:

A principal medida é evitar o contato com o agente nocivo com o objetivo de produzir melhora e recuperação da pele.

 

Cuidados de Enfermagem:

  • Realizar exame físico completo na criança a fim de detectar qualquer alteração ou manifestações cutâneas que sugerem dermatite;
  • Investigar de forma criteriosa através de uma anamnese detalhada, juntamente com os familiares, todas as possíveis causas da alergia;
  • Aconselhar e orientar o responsável sobre medidas de higiene e cuidados gerais com a criança e sua alimentação;
  •  Evitar que a criança coce as lesões, pois o simples ato de coçar pode contaminá-las e evoluir para uma infecção;
  • Encaminhá-la para avaliação médica quando necessário;

  1. – Dermatite Atópica

        

        A dermatite atópica é um tipo de eczema (condição clínica patogenicamente diferente) pruriginoso que se inicia geralmente no período neonatal e associa-se à alergia com uma tendência hereditária (atopia). Existem três manifestações associados de acordo com a idade da criança e na distribuição das lesões.

        1- Lactentes (eczema neonatal): Inicia-se entre 2 e 6 meses e pode apresentar recidiva espontânea aos 3 anos de idade;

        2- Infância: Inicia-se dos 2 aos 3 anos e 90% da crianças pode manifestar a doença até os 5 anos de idade.    

        3- Pré-adolescentes e adolescentes: ocorre por volta dos 12 anos e continuar até o início da fase adulta ou definitivamente.

        A história de antecedentes familiares é muito importante para o diagnóstico, pois a asma ou rinite alérgica estão associadas à dermatite atópica. O prurido é muito intenso chegando a causar lesões e irritação na pele da criança. A causa da doença não é conhecida, estando associada a uma predisposição genética do indivíduo.

        

Manifestações Clínicas:

  • Forma neonatal: As lesões são generalizadas, ocorrendo mais nas bochechas, couro         cabeludo e tronco.
  • Forma infantil: Fossas antecubital e poplítea, nuca, punhos, tornozelos e pés.
  • Forma pré-adolescente e adolescente: Faces, mãos, face o fossas antecubital e poplítea em menor escala.

        As lesões variam conforme a forma. Na forma neonatal há presença de eritema, vesículas, pápulas, crostas e descamação. Já na forma infantil se caracteriza por aglomerados de pequenas pápulas com faixas de descamação mínima, seca e pode ser hiperpigmentada. As lesões na forma adolescente/adulta são idênticas às da forma infantil.  

[pic 2]

Condutas Terapêuticas:

        O principal objetivo do tratamento é o alívio do prurido, pois constitui um risco para novas lesões e infecções secundárias. A inflamação pode ser controlada através de esteróis tópicos. Evitar aquecimento excessivo da pele, hidratar e evitar exposição a irritantes à pele que ajuda na melhora dos sintomas.

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