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Por:   •  16/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.197 Palavras (5 Páginas)  •  289 Visualizações

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Asma

Ana Paula Maia dos Santos

Professora Thayse Tâmara da Paixão Duarte

1. Introdução

A asma é uma doença inflamatória na qual as vias aéreas pulmonares se tornam tanto sensíveis aos agentes irritantes. Esta hipersensibilidade resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada à interação entre fatores genéticos e ambientais que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica. A hiperprodução de muco nas vias aéreas interfere nas vias respiratórias com o movimento de entrada e saída do ar dificultando a respiração.

As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispneia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível, porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. Na crise asmática, pode sofre gradativamente e comprometer a função respiratória em diferentes aspectos de vida, ocasionar limitações física e social.

A asma difere das outras doenças pulmonares pelo fato de seus sintomas raramente ocorrer de modo contínuo, mas sim, vem em crises ou episódios (ASSOCIAÇÃO MÉDICA AMERICANA, 2004).

2. Epidemiologia

A asma é uma doença crônica que afeta cerca de 10% da população, sendo considerado um sério problema de saúde pública. Nos Estados Unidos, a asma afeta cerca de 14 a 15 milhões de pessoas, sendo responsável por 470 mil hospitalizações e cinco mil mortes/ano (BETTENCOURT, 2013). Em termos econômicos, estima-se um gasto anual de 6,4 bilhões em custos diretos e indiretos, sendo que há correlação entre a gravidade e o custo econômico da asma. A asma é responsável no Brasil como a terceira causa de internamentos dentro do Sistema Único de Saúde. E é responsável por uma média de 2.000 óbitos/ano, aproximadamente 70% destes durante a hospitalização dos doentes. Em 2007 foram registradas 273.205 internações por asma no Brasil, o que equivale a 2,41% das internações totais, só ficando atrás das pneumonias e insuficiência cardíaca congestiva e doenças renais (BETTENCOURT, 2013).

Vários autores demonstraram que o aumento da mortalidade e morbidade observado na doença está associado, entre outros fatores, a abordagem inadequada da asma pelos médicos e pacientes. A asma é uma doença de tratamento complexo que exige as participações ativas de seus portadores e familiares e leva a limitações físicas, emocionais e sociais. Para seu controle, além do tratamento farmacológico adequado, é necessário que o doente tenha noções sobre a asma, quais os fatores desencadeantes e como evitá-los, e adquira habilidades como o uso correto das medicações e reconhecer os sinais de controle e descontrole da doença. São baseados nas orientações recomendadas nos consensos e devem ser aplicados associados ao atendimento médico, sendo adaptados às características socioeconômico-culturais da população alvo. Alguns especialistas tem sugerido que a razão, para este fato, é a de que os negros tem menos assistência medica. As mulheres têm maiores taxas de mortalidade do que os homens e as mais elevadas taxas de mortalidade são entre pessoas com 65 anos de idade ou mais. Os óbitos, nos indivíduos com mais de 65 anos, aumentam durante os meses de Dezembro ate Fevereiro (hemisfério norte), sugerindo que uma infecção concomitante (gripe, pneumonia) contribui para o aumento do número de internamentos e óbitos.

3. Classificação

De acordo com os padrões das crises e testes, a asma pode ser classificada em: Asma intermitente; Asma persistente leve; Asma persistente moderada; Asma persistente grave. O Quadro 1 apresenta a classificação da gravidade da asma.

3.1. Asma Intermitente

 Sintomas menos de uma vez por semana;

 Crises de curta duração (leves);

 Sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês);

 Provas de função pulmonar normal no período entre as crises.

3.2. Asma Persistente Leve

 Presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porem, menos de uma vez ao dia;

 Presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês, porem, menos de urna vez por semana;

 Provas de função pulmonar normal no período entre as crises.

3.3. Asma Persistente Moderada

 Sintomas diários;

 As crises podem afetar as atividades diárias e o sono;

 Presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana;

 Provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forcado no primeiro segundo (VEF') >60% e < 80% do esperado.

3.4. Asma Persistente Grave

 Sintomas diários;

 Crises frequentes;

 Sintomas noturnos frequentes;

 Provas

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