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Autismo

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Por:   •  6/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  532 Visualizações

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Universidade Anhanguera Uniderp

6 período

Curso Serviço Social

Andréa Feliciana ,Alaíde Leal e Odemir Gurdes

Introdução

Autismo é um desdobrar patológico da personalidade sobre ela mesma, um desequilíbrio do desenvolvimento do cérebro que compromete a comunicação e a interação social, um transtorno que aparece nos três primeiros anos de vida e que ocasiona um comportamento restritivo e repetitivo. Esse trabalho tem como campo de pesquisa o porquê da família não aceita o diagnóstico do autismo, visto que, seus planos, projetos e a alteração na dinâmica familiar são afetados. Sendo assim, a probabilidade dessas famílias apresentarem sentimentos de vergonha, de culpa e revolta, entre outras emoções é grande. Diante das respostas pesquisadas, o que nos preocupou foi à família, pois é ela quem demandará um maior envolvimento e que é a mais afetada com a mudança.

*Palavra chave: Autismo, estresse, vergonha, família

Tema : Autismo

Levantamento de Literatura:

Inicialmente, os estudos tenderam a caracterizar os pais da criança autista como emocionalmente frios, apresentando dificuldades no estabelecimento de contato afetivo (Ornitz,Ritvo e Gauderer,1987).

A constatação por parte dos pais de que seu filho é autista é muito difícil de aceitar. Os pais geralmente não acreditam nos especialistas, e não aceitam a possibilidade de que seu filho seja autista, por tratar-ser de um grave distúrbio, atualmente incurável e que requer, o mais rápido possível,tratamento e intervenções educacionais para toda a vida (Martinez Martin,2008).

Nas ultimas décadas, novos estudos tentam compreender os fatores que desencadeiam o estresse, a ansiedade e a depressão,tanto nos indivíduos como nas famílias,e quais estratégias de coping familiar são utilizadas por esses familiares para superar todas as suas dificuldades frente ao quadro de autismo apresentado por seus filhos(Dixe & Marques,2010;SCHMIDT,2007).

O conceito de coping tem sido descrito como o conjunto das estratégias utilizadas pelas pessoas para adaptarem-se as circunstâncias adversas ou estressantes, podendo, essas estratégias estruturarem-se de duas formas:

(a) Focalizando no problema e

(b) Focalizando na emoção (SCHMIDT, 2007)

No Brasil, estima-se um número de até 2 milhões de casos de autismo,e cerca de metade desses casos ainda não foram diagnosticados.O aumento dos casos de autismo diagnosticados no Brasil tem sido relatados por instituições ligadas ao atendimento de famílias com autismo em todas as regiões brasileiras(Inspirados pelo Autismo,2009).

Segundo Marques & DIXE:

“Ser pai de uma criança autista ou jovem com autista representa ter necessidades que podem ter implicações tanto no nível pessoal como no familiar. Sugere-se que se providenciem recursos nas vertentes social, educativa e de saúde, no sentido de criar,de forma planejada e abrangente,serviços que respondam as necessidades especificas dessas famílias(Marques & DIXE,2011 p 66-70).

Problema:

Por que a família não aceita o diagnóstico do autismo?

Hipótese:

Devido aos estudos realizados nas ultimas décadas, foi constatado que o autismo, até o prezado momento, é incurável. Diante das dificuldades de interação social na qual os autistas e suas famílias são submetidos, fica difícil conviver com tal situação, pois sem cura para tal patologia o estresse será sempre uma constante.

Objetivo geral:

Compreender os motivos da não aceitação do autismo nas famílias.

Objetivos específicos:

Exemplificar os motivos da não aceitação do autismo na família.

Mostrar as dificuldades na convivência familiar.

Realizar grupos interventivos juntos as famílias.

Realizar atendimento psicológico a família e a criança autista.

Justificativa:

O tema escolhido foi de extrema importância para o grupo, pois além do interesse profissional em trabalhar com essa demanda, há também uma vivência pessoal do grupo. Outro ponto que chamou atenção foi a atual exposição da mídia. O intuito da escolha desse tema foi de aprofundar o conhecimento e compartilhar com a sociedade. A palavra Autismo deriva do grego “autos”, que significa “voltar-se para sí mesmo”.

Também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo. Por ser uma perturbação psicológica grave, caracterizada pelo fato de toda a vivência do indivíduo está centrado nele mesmo e apresentando uma indiferença aparente para com a realidade que o rodeia. Uma criança autista não responde ao contato humano, apresenta um déficit de desenvolvimento da linguagem (por vezes são mesmo mudas), aparenta repulsa perante o contato físico e reagem com ira a alterações no seu ambiente físico. As causas para o autismo são desconhecidas, sendo por vezes associado a infecções virais durante a gestação (rubéola congênita, doença de inclusão, falta de oxigênio no nascimento, etc. Nem sempre o autismo está associado a deficiência mental. Às vezes ele ocorre em crianças com inteligência classificada como normal. O chamado “déficit intelectual” é mais intenso nas habilidades verbais e menos evidente em habilidades viso-espaciais. É muito comum, no entanto, crianças com este diagnóstico apresentarem desempenho além do normal em tarefas que exigem apenas atividades mecânicas ou memorização, ao contrário das tarefas nas quais é exigido algum tipo de abstração, conceituação ou sentido. Embora diversos tipos de alterações neurológicas e/ou genéticas tenham sido descritas como prováveis etiologias do autismo, não há nada comprovado ainda. O transtorno pode estar diretamente associado a problemas cromossômicos, genéticos, metabólicos, e até mesmo doenças

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