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Educação econômica, social e política

Seminário: Educação econômica, social e política. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/11/2013  •  Seminário  •  6.058 Palavras (25 Páginas)  •  287 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

DESAFIO DE APRENDIZAGEM

Formação Social Economica e politica

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo sintetizar uma linha na formação social, econômica e política do Brasil, fazendo uma co-relação desde os primórdios do descobrimento do Brasil até os dias de hoje. Buscando no passado uma melhor compreensão da sociedade brasileira.

Na etapa 1 discutiremos sobre o tema do descobrimento do Brasil, a forma como isso aconteceu, a relação dos índios e os português, e o contexto em que hoje vivem os índios;

Na etapa 2 abordaremos sobre a escravidão e como o período do Império nos influência até os dias de hoje quanto esta relação social entre brancos e negros;

Na etapa 3 falaremos sobre a Era Vargas e algumas das conquistas dos trabalhadores;

Na etapa 4 decorreremos sobre a Ditadura militar e opressão sobre a sociedade não permitindo seus direitos de expressão.

Na etapa 5 vamos nos referir a característica da sociedade brasileira como “o homem cordial” e o que isso realmente significa;

Na etapa 6 observaremos a conquista da classe operaria chegando ao poder máximo do Estado e suas diferenças de discurso e prática;

Ao final faremos uma conclusão de como todos esses fatores juntos com suas contribuições cada uma com sua particularidade formaram a consciência e as atitudes hoje refletidas na sociedade brasileira.

Etapa n.° 1

Aula-tema: O período colonial: estrutura econômica política e social

No século XV os portugueses construíram enormes caravelas e partiram pelo Oceano Atlântico pela curiosidade em encontrar terras e povoados. Outro motivo que levou os portugueses à partirem pelo oceano à fora, foi a necessidade em encontrar benefícios materiais como o ouro e especiarias entre elas cravo, canela e pimenta que disfarçavam o mau gosto dos alimentos devido a falta de refrigeração adequada.

Ao chegarem em solo brasileiro os portugueses se deparam com os índios, habitantes desta terra, que residiam em florestas de mata fechada nas proximidades de grandes rios e mares. Pessoas semi-nuas com o corpo pintado, fazendo uso de diversos acessórios pelo corpo e falando uma língua desconhecida.

O encontro entre estes dois povos despertou curiosidade de ambas as partes e na relação que se estabeleceu entre portugueses e índios os grandes prejudicados foram os índios, pois estima-se que nesta época havia cerca de 6 milhões de índios, no qual grande parte destes foram catequizados a força, escravizados, expulsos de suas terras, contagiados por doenças trazidas pelas portugueses resultando em mortes, e vítimas de indiferenças as quais estiveram expostos. Estes foram os primeiros relatos de desigualdade no Brasil.

Como o passar dos anos os portugueses temiam invasões estrangeiras no território brasileiro e por este motivo criaram a primeira forma de governo do Brasil Colônia, conhecida como Capitânias Hereditárias, ou seja, as terras brasileiras foram divididas em enormes faixas e doadas aos nobres de confianças do Rei (donatários), no qual estes tinham a funções de desenvolver o território que lhe foi doado através da colonização, exploração de minerais, vegetação e também proteger estas terras de ataques indígenas que resistiam a ocupação de seu território.

Estas terras seriam passadas de pai para filho e embora o sistema de Capitanias Hereditárias tenha vigorado por pouco tempo, devido à distância de Portugal e aos constantes ataques indígenas, este sistema deixou marcas profundas no Brasil pelo fato de a divisão de terras ter ocorrido de maneira desigual resultando em uma desigualdade latifundiária, onde atualmente muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais.

Com a conscientização dos portugueses em conceder um ganho econômico ao Brasil, a medida adotada foi o plantio da cana de açúcar resultando na produção do açúcar. A escolha desta medida deu-se devido à experiência que os portugueses possuíam no plantio e comercialização da cana de açúcar na Costa da Africana.

A cana-de-açúcar exigiu muita mão-de-obra, a solução inicial foi a escravidão indígena, mas, o índio se mostrou um "mau trabalhador", até os jesuítas acabaram se opondo a escravidão dos indígenas. Portugal precisou então, do braço africano. Os negros vinham nos navios "negreiros" e enorme era a quantidade de pessoas que morriam durante a travessia do atlântico, devido às más condições de higiene, fome, sede, doenças, e superlotação dos porões dos navios.

As classes de negros não eram iguais, havia certa distinção entre escravos domésticos, escravos de ganho, e os escravos de eito, estes, submetidos a um trabalho mais árduo, nos canaviais. Por outro lado, havia as diferenças culturais, os negros islamizados, por exemplo, eram rebeldes, e não se misturavam aos companheiros, mantendo-se isolados.

A condição servil não estimulava ninguém a produzir, o negro mostrou por todos os meios o quanto aquela situação não lhe servia. Reagiu sempre como pôde, fugindo, assassinando e rebelando-se. Nesta época, a busca pela liberdade, a fuga pelas matas impenetráveis e a não aceitação da condição servil, caracterizou o primeiro passo para a formação dos quilombos. O quilombo mais famoso do Brasil foi Palmares que atraiu não só negros, mas índios, mulatos, mulheres brancas e muitos marginalizados.

"O negro foi a base do sistema colonial do Brasil. Mais do que pés e mãos do engenho, foi pés e mãos do Brasil."

Além de índios e negros há outros fatos históricos que deixaram marcas na sociedade brasileira até os dias atuais, entre eles o Bandeirismo que embora os Bandeirantes tenham sido os responsáveis pela expansão do território brasileiro, através do desbravamento dos sertões além do Tratado de Tordesilhas, agiram de forma violenta na caça de indígenas e de escravos foragidos contribuindo para o favorecimento do sistema escravocrata que predominava no Brasil Colônia. Houve também a Inconfidência Mineira que embora fracassada, foi um exemplo valoroso da luta dos brasileiros pela independência, pela liberdade e contra um governo que tratava sua colônia com violência, autoritarismo, ganância e falta de respeito.

É evidente para todos que a colonização do Brasil foi

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