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Farmaceutico Cosmetologo

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Por:   •  1/4/2014  •  5.517 Palavras (23 Páginas)  •  658 Visualizações

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1. Introdução

Cosmetologia é a ciência voltada aos estudos de formulações cosméticas, dedicadas a pesquisas para seu desenvolvimento, elaboração, produção, comercialização e aplicações dos cosméticos. Tal estudo tem o intuito de desenvolver e avaliar a sua eficácia, sendo aplicadas nas áreas externas e superficiais da pele, preservando suas características naturais. Com fármacos destinados principalmente para a pele, o maior órgão do corpo humano, cuidando ainda de diversas partes do corpo humano como: o sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo principal de limpá-los, protegê-los, corrigir odores e mantê-los em bom estado e com boa aparência. Os cosméticos geralmente possuem três funções básicas:

Função decorativa, que também é conhecida por função estética, tem como finalidade promover um aperfeiçoamento na aparência do local onde o produto é aplicado;

Função conservadora: sua preocupação é com a proteção da pele mediante a exposição aos efeitos de radiações, umidade, calor, frio excessivo e tudo que possa vim a causar dano físico a pele.

Função corretiva: visa produzir cosméticos com finalidade de corrigir ou amenizar pequenas imperfeições da pele, usada também para manter o equilíbrio de pequenas alterações funcionais ou fisiológicas.

Essas funções de cosmetologia bem como sua história e alguns outros tópicos serão abordados nesse trabalho que se segue.

2. História da cosmetologia

Os cuidados com a beleza não vem de hoje, fazendo um passeio pela história observamos que o uso dos cosméticos vem desde 5000 a.C, naquela época já se faziam o uso de instrumentos de maquiagem, de jarras e de potes, que revelavam os cuidados e a preocupação com a beleza.

No Antigo Egito, as mulheres usavam maquiagem como pó de kajal e pigmentos, além de banharem-se com água de carbonato de cal, esfregando o corpo com uma pasta de argila proveniente do lodo do rio Nilo. A esfoliação, as argilas, a henna e a aroma terapia eram muito utilizadas. O leite de cabra era bastante utilizado pela inesquecível Cleópatra, considerada por muitos o símbolo da beleza, costumava banhar-se com o mesmo.

Na Grécia Antiga, havia regras de cosmética, na quais orientavam para a higiene externa e interna de acordo com os conselhos de Hipócrates que recomendava jejum regulares, exercícios físicos, escovação dos dentes e banhos freqüentes. Em Roma, também eram comuns o banho de sol e os banho diário, assim como a maquiagem, os perfumes e as ervas que eram mastigadas para evitar o mau hálito.

Na Idade Média, só era considerada uma mulher a altura, ou seja, uma mulher ideal aquela que conquistasse os corações dos cavaleiros, teria que ter a pele branca, sem pinturas, corpo virgina e delicado, seios redondos e firmes.

O conhecimento sobre os detalhes da pele só avançou depois da descoberta do microscópio, no século XVI.

No século XVII a Reforma e a Contra-Reforma combatem a vaidade e a exuberância do Renascimento, dando lugar ao conformismo e a moderação. Rendas e pérolas são os únicos enfeites permitidos num século XVII rigoroso e puritanos.

O século XVIII é o século dos excessos, na corte do rei Luiz XV, o Rei Sol, o natural era banido e ninguém naquela época ousaria aparecer sem pintura e dormir sem maquiar-se.

O século XIX, como uma reação aos excessos do século XVIII, é o que menos fez o uso de cosméticos. Os mais ricos usam o pó branco de melhor qualidade obtido da dissolução de pérolas finas. A maquiagem era reservada apenas às prostitutas e às atrizes, mas somente quando estavam em cena atuando. Já no final do século, várias publicações sobre moda, higiene e beleza circulavam na Europa e Estados Unidos, aconselhando-se o uso de máscaras de borrachas recheadas de pomada, para as mulheres que tinha pavor de suas papadas, até o uso de diversos tipos de aparelhos que prometiam corrigir, afinar ou abaixar os narizes.

O pó-de-arroz era o cosmético mais comum.

O início do século XX foi o marco de uma nova e revolucionaria fase de cuidados em prol da beleza, com avanços da química e da influência e a audácia de mulheres da vanguarda como Harriet Hubbard Ayer, Elizabeth Arden e Helena Rubinstein, com cuidados com o corpo, rosto e cabelos iniciaram naquela época uma revolução e dando um processo de evolução que até hoje não parou de crescer. A beleza passou, então, a se tornar um negócio lucrativo e rentável: Harriet Ayer foi uma das primeiras a abrir um salão de beleza na 5ª. Avenida, em Nova York (USA). Helena Rubinstein, em 1908, em Londres (Inglaterra), também abriu o seu e, Elizabeth Arden, aluna de Harriet, abriu seu salão, em 1909, também em Nova York. Sob o comando dessas mulheres, pioneiras da indústria cosmética, os cuidados com a pele tomaram um novo rumo, dando origem ao nascimento de uma indústria de cosméticos, e de uma nova profissão, a de esteticista, tendo como base o princípio de que ser bela e continuar sendo bela são direitos de toda mulher. E em 1911, em Hamburgo, surge o creme de hidratação produzido por um farmacêutico que utilizou uma nova técnica – a emulsão água e óleo - considerado uma evolução na nascente indústria cosmética. Nascia o creme Nívea e com ele o conceito de hidratação. As marcas francesas Coty e Caron eram consideradas as melhores e preferidas, destacando-se o pó de arroz Coty. Os pós-compactos, lápis de sobrancelhas, batons, blush, estojos portáteis de maquiagem para viagem, os produtos capilares, tudo é parte da chamada Belle Époque que é interrompida, porém, com o início da 1ª. Guerra Mundial, em 1914. As mulheres, tendo que trabalhar na ausência dos homens que estavam nos campos de batalha, passa então, a assumir o controle da vida familiar e econômica. Adota-se a austeridade como conduta não só nos trajes, mas também nos cuidados de beleza. O conceito de higiene progrediu imensamente, devido ao fato de as mulheres da alta burguesia entrarem para a Cruz Vermelha, para cuidar dos ferimentos dos soldados, e aí tomarem conhecimento das técnicas e dos benefícios da assepsia. É importante enfatizar também o progresso no ramo da cirurgia plástica reparadora durante a 1ª. Guerra, a partir de tratamentos nos soldados feridos. Como resultado, após o fim do conflito, o domínio dos procedimentos cirúrgicos no campo da cirurgia plástica se expandiu definitivamente. A década de 20 foi considerada a era da emancipação feminina e o penteado à la garçonne,

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