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Fitoterapia

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Por:   •  20/2/2015  •  Seminário  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  300 Visualizações

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As Farmácias Vivas foram concebidas a cerca de 3 décadas afim de promover a assistência social farmacêutica à comunidade, enfatizando os cuidados primários em saúde, diante da realidade de que boa parte da população do Nordeste não tinha acesso aos serviços de saúde. Desse modo, as Farmácias Vivas poderiam a partir das plantas da flora local propiciar o acesso da comunidade ao recurso terapêutico de qualidade. Assim, a Universidade Federal do Ceará (UFC) possibilitou devolver a ciência das plantas medicinais para a comunidade, mostrando-a o ensinamento do uso correto dessas plantas aos principais acometimentos de atenção básica da população. Selecionaram centenas de espécies vegetais medicinais tendo como critérios o reconhecimento do seu potencial de eficácia terapêutica e a segurança de uso.

A partir dessa iniciativa da UFC, as Farmácias Vivas tornaram-se referencia para todo o país, fortalecendo a relação dos profissionais de saúde com os usuários do SUS. A consolidação desse projeto conta com a colaboração de três profissionais – médico, farmacêutico e o agrônomo – sendo as seguintes responsabilidades:

- médico: diagnóstico e orientação de tratamento;

- farmacêutico: identificação das plantas e orientação desde a coleta até a preparação e controle de qualidade dos remédios fitoterápicos;

- agrônomo: orientações de boas práticas de cultivo e preparo de mudas.

Em 1999, as ações com plantas medicinais e fitoterapia na saúde pública foram oficializadas na Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública, sendo instituídas as boas práticas para o cultivo, manejo, coleta, processamento, beneficiamento, armazenamento e dispensação de plantas medicinais, orientação para a preparação de remedos de origem vegetal, bem como a preparação de fitoterápicos e sua dispensação. Além disso, estabeleceu três modelos de Farmácias Vivas conforme os tipos de atividades realizadas:

- Farmácia Viva I: desenvolve atividades de cultivo, fornecendo à comunidade a planta in natura e a orientação sobre a correta preparação e uso.

- Farmácia Viva II: atividades de produção e dispensação de plantas secas (droga vegetal). Deve ter adequada estrutura de processamento da matéria- prima vegetal. Pode desenvolver atividades da Farmácia Viva I.

- Farmácia Viva III: preparação de “fitoterápicos padronizados”, preparados em áreas específicas para as operações farmacêuticas. Pode realizar as atividades dos modelos I e II.

O município de Fortaleza foi um dos pioneiros no projeto. Para definir o perfil de plantas medicinais para o Programa Farmácia Viva de Fortaleza, foram definidos como critérios:

1. Ter eficácia e segurança terapêutica comprovada.

2. Atender ao perfil epidemiológico da população (considerar as principais patologias que acometem a população na Atenção Primária à Saúde.

3. Ser de fácil cultivo/manejo afim de garantir boa produção e regularidade da oferta.

4. Dispor de forma e fórmula farmacêuticas viabilizadas para definição e padronização.

Para assegurar a qualidade, os primeiros cuidados incluem selecionar as espécies, identificar corretamente as espécies e cultivar segundo boas práticas agrícolas em área livre

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