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Infeccoes Nozocomiais

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Por:   •  3/5/2013  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  461 Visualizações

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Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como por exemplo, uma cirurgia.

A infecção nosocomial é uma preocupação para a comunidade da saúde, à medida que os progressos tecnológicos, meios de diagnóstico e intervenção prolongam a sobrevida dos doentes e a sua estadia nos hospitais, os doentes ficam mais propensos a maiores riscos de adquirirem infecções devido a própria natureza hospitalar (ar condicionado desprovidos de eficientes mecanismos de filtração, defeitos no equipamento ou esterilização e falhas na cozinha e lactário) e também o sistema imunológico enfraquecido do doente. Uma situação difícil de controlar porque os microorganismos são atualmente mais resistentes, mais complexos, modificam-se, tornam-se perpétuos em alguns doentes e isso favorece a ocorrência das infeccções nosocomiais. É neste contexto que as instituições tentam investir na prevenção de forma a diminuir as despesas humanas e materiais, apostando fortemente na sua prevenção.

Para que o controle das infecções nosocomiais sirva como proteção não somente aos doentes como também o pessoal hospitalar e os próprios visitantes, sua identificação quer como esporádica, endérmica ou epidemiológica, só é possível se houver um específico controle de vigilância. Controlar as infecções nosocomais é um meio de extrema importância na redução da mortalidade, morbilidade e custos hospitalares, sendo a incidência da infecção nosocomial utilizada como instrumento de controle de qualidade. Cerca de 50% de infecções nosocomiais que podem ser prevenidas, na grande maioria, são as que resultam diretamente de cuidados prestados aos doentes. É dever de todos os profissionais de Saúde promover um ambiente biológicamente seguro.

As infecções podem ser classificadas em duas, dependendo da origem do microorganismo infeccioso. São elas as infecções exógenas e endógenas.

As infecções exógenas tem causas de origem externa, como o ambiente, outras pessoas ou fômites (objetos contaminados por patôgenos). Os pacientes, profissionais da saúde e visitantes podem carregar microorganismos infecciosos, apresentando infecção clínica ou apenas como portadores, e à a partir deles os pacientes hospitalizados podem adquirir a infecção. Até mesmo as próprias técnicas agressivas para diagnóstico e terapia como cateterização, imunossupressores, implantação de corpos estranhos, equipamentos médicos com fluidos , aparelhos de sucção e outros constituem eficientes fontes de infecção.

As infecções endógenas são causadas por microorganismos da flora normal (microbiota) presentes na pele e mucosas (como oStaphylococcus aureus), no trato intestinal (E. coli) e outras áreas do hospedeiro humano sadia. Muitos desses microorganismos são patógenos oportunistas, ou seja, se aproveitam deficiência do sistema imunológico dos pacientes causada por diversos fatores, para desenvolverem infecção. As duas maiores fontes de patógenos oportunistas em hospitais são as mãos do profissional da saúde (médicos e enfermeiros) e pele, mucosas, saliva, fezes, urina de pacientes.

São inúmeras as infecções que podem ocorrer num meio hospitalar, os processos infecciosos mais freqüentes são:

Infecções respiratórias - As suas causas são a flora nosocomial e a flora patogénica do doente. Incidência maior em doentes com a facha etária entre 53 e os 64 anos de idade. Agravadas pelo estado físico, mobilidade do doente, idade avançada, entre outros.

Alguns cuidados - os microorganismos proliferam com grande facilidade num meio descuidado, promover uma boa higiene em doentes com sondas nasogástricas; esquema correto de hidratação com doentes de capacidade motora diminuída; proporcionar mobilidade através de alterações de decúbitos contribuindo

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