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Neuroimagem e Biomarcadores Cefalorraquidianos no auxílio do Diagnóstico de Alzheimer

Por:   •  28/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.098 Palavras (17 Páginas)  •  196 Visualizações

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU

BIOMEDICINA

Neuroimagem e Biomarcadores Cefalorraquidianos no auxílio do Diagnóstico de Alzheimer

São Paulo, SP

2018


Ricardo Oliveira Xavier

Exames de Neuroimagem e Biomarcadores Cefalorraquidianos no auxílio do Diagnóstico de Alzheimer

Trabalho de Conclusão de Curso  apresentado
à Coordenação do Curso de Biomedicina
da Faculdade Metropolitanas Unidas FMU – Campus Santo Amaro, como exigência à obtenção de Graduação em Biomedicina.
Orientador: Emerson Duarte Batista

Coorientador: Carlos

São Paulo, SP

 2018


Artigo de Revisão

Neuroimagem e biomarcadores cefalorraquidianosnoauxílio do diagnóstico na Doença de Alzheimer

Neuroimaging and Cerebrospinal Biomarkers in the diagnosis of Alzheimer's disease

Xavier ROª e Batista EDb

a: Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas –FMU. Av. Santo Amaro, 1239, Vila Nova Conceição, São Paulo, SP, Brasil CEP; 04505-002

b: Hospital Sírio Libanês. Rua. Joaquim Floriano, 533, Itaim bibi, São Paulo, SP, Brasil CEP; 04534-002

Resumo:Com o aumento da expectativa de vida, a população idosa tende a aumentar, consequentemente, o período pré-senil e senil sendo um fator de risco para a preocupante Doença de Alzheimer também denominada doença neurodegenerativa crônica,quais as principais características são a perda de memória, alterações de funções motoras e mudança de comportamento. O diagnóstico é um desafio para as práticas médicas, sua etiologia desconhecida gera a inexistência de exames para um diagnóstico exato da patologia, porém exames de neuroimagem e marcadores biológicos no líquido cefalorraquidiano estão em constantes pesquisas e estudos em busca de um desenvolvimento para tal questão. O diagnóstico exato de DA (Doença de Alzheimer) somente é feito na necropsia por meio de exame de anatomopatológico post mortem. Porém, in vivo, biomarcadores e parâmetros estão sendo pesquisados para que possam trazer melhor eficácia no diagnóstico. Metodologia: Pesquisa bibliográfica da literatura brasileira e inglesa nas bases de dados do Google Acadêmico, Lilacs, Scielo e Clinicalkey, com uma seleção de artigos de 2011 a 2017. Objetivo: Desta forma, concluiu-se que a neuroimagem e biomarcadores se apresentam como técnica promissora para o diagnóstico da doença. Entretanto, os estudos apresentados ainda estão sendo verificados para validação dos biomarcadores.

Palavras-chave: Diagnóstico Alzheimer, demências, biomarcadores, neuroimagem, proteína tau, peptídeos β-amiloide

Abstract: With the increase in life expectancy, the elderly population tends to grow, the presenile and senile period being a risk factor for the Alzheimer's disease, also called Chronic Neurodegenerative Disease, which the main characteristics are the loss of memory, alterations of motor functions and change of behavior. The diagnosis is a challenge for the medical practices, the unknown etiology generates the inexistence of exams for an exact diagnosis of the pathology, but neuroimaging and biological markers in cerebrospinal fluid are in constant research and studies in search of a development for this question. The exact diagnosis of AD (Alzheimer's disease) is only made at necropsy by means of postmortem anatomopathological examination. However in vivo, biomarkers and parameters are being surveyed so that they can bring better efficacy in the diagnosis. The studies presented are still being checked for validation of biomarkers. Methodology: Bibliographical research of the Brazilian and English literature in the databases of Google Academic, Lilacs, Scielo and Clinicalkey, with a selection of articles from 2011 to 2017. Objetive: In this way, it was concluded that the neuroimaging and biomarkers are a promising technique for the diagnosis of the disease.

Keywords: Diagnosis Alzheimer's, dementias, biomarkers, neuroimaging, tau protein, β-amyloid peptides

Introdução

Nos últimos anos a expectativa de vida está aumentando, e com redução da taxa da mortalidade, consequentemente, o número de pessoas idosas tende a crescer. Em 1950 a taxa de idosos com mais de 65 anos era de 205 milhões de pessoas, 8% equivalente à população global, e está prevista à alcançar em 2050 cerca de 22%.1,2

Com o aumento populacional de idosos, surge a preocupante patologia chamada Doença de Alzheimer, classificada como demência senil que afeta de 60% a 80% de idosos  e com uma estimativa mundial de 47.5 milhões pessoas portadoras.3 No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico (ABRAZ,2017). 3,4,5

Entre 2000 a 2008, as mortes por doenças cardiovasculares diminuíram 13%, AVC (Acidente Vascular Cerebral) 20%, câncer de próstata 8%, enquanto DA houve aumento de 66%, se consideramos esse aumento em gastos, o custo da enfermidade, em 2010, foi registrado  604 USD bilhões ao ano, equivalente a 1% do PIB.3,5

A DA é uma disfunção neurodegenerativa progressiva e irreversível que deteriora gradualmente as funções cognitivas do indivíduo, e mais tarde o funcionamento de todo seu organismo, causando comprometimento e mau funcionamento da atividade neural. Foi descoberta em 1907 por Alois Alzheimer por meio  do exame anatomopatológico de uma paciente que apresentava alterações de memória, linguagem e delírios, seu diagnóstico complexo e etiologia desconhecida é considerada multifatorial, sendo um grande desafio para as práticas médicas.1,7,10

O diagnóstico exato é feito por meio de análise de exame histopatológico do tecido cerebral, tal exame é feito após a morte do paciente. Entretanto, in vivo, é possível realizar uma avaliação clínica e cuidadosa, incluindo anamnese detalhada, exames físicos e neurológicos associados a exames bioquímicos e neuroimagem que podem auxiliar no diagnóstico da doença e, fazendo exclusões de outras, como as variadas demências.7,10,11

Os biomarcadores de neuroimagem possibilitam análise anatômica, localização e grau de lesão cerebral e o líquido cefalorraquidiano(LCF) demonstra alto nível de precisão,  caracterizando sua importância como método diagnóstico diferencial para as demências.2,3,8

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