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Silicio E Vitamina D

Trabalho Universitário: Silicio E Vitamina D. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/10/2013  •  3.271 Palavras (14 Páginas)  •  754 Visualizações

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1. Introdução: Vitamina D e Silício

Os minerais são substâncias nutritivas indispensáveis ao organismo,pois promovem desde a constituição de osso,dentes,músculos,sangue e células nervosas até a manutenção do equilíbrio hídrico.Os minerais são tão importantes quanto as vitaminas,que são compostos orgânicos presentes nos alimentos essenciais para o funcionamento normal do metabolismo.

Por isso,em nosso trabalho de pesquisa,abordaremos dois desses compostos, o silício e a vitamina D,e falaremos sobre o importante trabalho que eles desempenham em nosso organismo,entre outros assuntos relacionados.

2. Silício orgânico bio-ativado – rejuvenesce e revitaliza.

Não existe uma mulher no mundo que não sonhe em encontrar a fórmula mágica da eterna juventude. O silício orgânico é um mineral presente no nosso organismo que tem a função de regenerar as células da pele, fortalecer unhas e cabelos, além de ser considerado um poderoso agente antienvelhecimento natural.

Para quem ainda não sabe, o processo natural de envelhecimento começa a partir dos 25 anos e, ao longo da vida, perdemos até 80% de silício em tecidos como pele e artérias, deixando essas estruturas mais frágeis. Por isso, a reposição do silício se torna fundamental para desintoxicar e restabelecer as funções vitais do organismo e também para a manutenção da beleza.

A reposição desse mineral pode devolver até 40% da firmeza da pele, auxiliando na redução da flacidez, no fortalecimento das unhas e cabelo, uma vez que ele é considerado um elemento chave na regeneração dos tecidos conjuntivos que, por exemplo, na pele, é indispensável à síntese das fibras de colágeno e de elastina, conferindo-lhe elasticidade e flexibilidade.

O silício é um dos doze elementos principais da composição dos organismos vivos.

O sangue humano contem cerca de 10mg/l de silício e esta presente principalmente nos ossos, nos pâncreas, nos tendões, nos músculos, nas glândulas supra-renais, no baço, no fígado, nos rins, no coração, na tireoide e no timo.

O silício desempenha um papel importante na ossificação, através do favorecimento do processo de mineralização. Está também implicado no metabolismo celular.

Estudos recentes demonstraram o papel do silício como componente estrutural de diferentes tecidos conjuntivos, tais como: os ossos, a cartilagem, a derme e a aorta.

2.1 O importante papel biológico do silício orgânico.

O homem atual desenvolveu-se em África, entre 100.000 e 300.000 anos atrás, de acordo com a maioria dos paleantropologistas. Durante os últimos 100.000 anos, a opinião desses especialistas é que a biologia humana não evoluiu de maneira significativa. Em consequência, as nossas necessidades alimentares são ditadas mais pelo que os nossos antepassados comeram do que pela alimentação atual.

Certos alimentos dos nossos antepassados praticamente desapareceram dos regimes alimentares modernos, nomeadamente os órgãos internos, a medula, a pele, os tendões, a cartilagem, os peixes com espinhas e as plantas fibrosas. Ao contrario do regime alimentar atual, aqueles são alimentos ricos em silício.

O declínio entre a maturidade sexual e o fim da vida, do teor em silício ao nível dos tecidos mais ricos (pele, artéria,timo) é superior a 80%.

O silício apresenta-se na natureza essencialmente na forma não solúvel, sendo pouco assimilável. Na forma solúvel o silício é pouco estável e tem tendência a polimerizar-se rapidamente. Isto explica o limitado sucesso em terapêutica dos produtos à base de silício.

Recentemente descobertas, as moléculas de silício orgânico demonstraram que eram perfeitamente assimiláveis e desprovidas de toxicidade. Estas moléculas estão a ocupar um lugar essencial no arsenal terapêutico. Elas desempenham em todos os organismos vivos uma função cuja importância só está agora a ser compreendida: agem no sentido da regulação, do restabelecimento do equilíbrio.

Sem toxicidade, representam em diversas áreas da patologia uma alternativa aos tratamentos mais agressivos e menos eficazes.

2.2 Necessidades de silício.

As necessidades quotidianas para este oligoelemento, reconhecido como essencial, foram estimadas em cerca de 10 – 50mg/dia. Devemos acrescentar que existem muito poucos estudos credíveis publicados sobre o assunto. O que se afigura certo é que estes valores estão abaixo das necessidades reais do organismo.

2.3 Fontes alimentares de silício

Os dados disponíveis sobre o teor em silício dos alimentos mais comuns provêm de analises realizadas há bastante tempo, numa altura onde não se fazia a distinção entre silício solúvel e silício não solúvel. Atualmente sabe-se que a assimilação e utilização metabólica dessas duas formas são bastante diferentes.Entre os alimentos de origem vegetal constata-se que as gramíneas (aveia, milho-miúdo, cevada, arroz e trigo) são muito ricas em silício. O silício dos cereais está localizado preferencialmente nas zonas periféricas do grão ficando os produtos refinados (arroz branco polido, farinha branca) bastante empobrecidos neste elemento e em minerais de um modo geral. Pelo contrário, a fina trituração do farelo de trigo faz aumentar a biodisponibilidade do silício que ele contém.

Os cogumelos são muito ricos neste elemento. São igualmente ricas em silício as pectinas, em particular as existentes nas cascas dos frutos.

A cavalinha representa a melhor fonte de derivados solúveis do silício. Ela é muito utilizada em fitoterapia. O seu valor como planta forrageira é limitado, pois ela contém substâncias tóxicas, em particular para os cavalos, com possibilidade de provocar problemas nervosos irreversíveis. A toxicidade é atribuída a uma flavona inibidora da Vitamina B1.

Os alimentos de origem animal são, normalmente, pobres em silício, exceptuando aqueles em que a pele é consumida (por exemplo: no frango) ou as miudezas.

2.4 Dificuldade na assimilação

Na natureza, o silício apresenta-se essencialmente numa forma não solúvel, ou seja, pouco assimilável.

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