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A METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA AGRICOLA

Por:   •  28/8/2020  •  Resenha  •  2.460 Palavras (10 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRICOLA E SOLOS - DEAS

DISCIPLINA: METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA AGRICOLA

DOCENTE: Prof.ª. Dr.ª POLIANA ROCHA DALMEIDA MOTA

CICLO HIDROLÓGICO E NUVENS

Elida Georgia Sousa e Silva (20189055460)

Eudemio Sousa Brito Junior (20189041311)

TERESINA-PI

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Principais etapas do Ciclo Hidrológico        6

Figura 2 - Processo de coalescência e colisão        10

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

2        CICLO HIDROLÓGICO        5

3        NUVENS        6

3.1        Processo de formação das nuvens        7

3.2        Classificação das nuvens        7

4        PRECIPITAÇÃO        9

4.1        Tipos de chuva        10

4.2        Medida da chuva        11

5        CONSIDERAÇÕES FINAIS        12

REFERÊNCIAS        13

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  1. INTRODUÇÃO

A água é um componente fundamental para a sobrevivência humana, é parte integral do planeta e o solvente universal, que impulsiona todos os ciclos ecológicos. Além de ser um componente vital para a sobrevivência na terra, o homem a utiliza em para consumo próprio e para outro conjunto de atividades, tais como, produção de energia, navegação, produção de alimentos, desenvolvimento industrial, agrícola e econômico.

 Da quantidade total de água existente na terra, 97% estão nos oceanos, assim não podendo ser utilizado na irrigação ou uso doméstico, os 3% restante tem apaixonadamente 35 milhões de km3 e grande parte desse volume está sob forma de gelo na Antártida. Apenas 0,3% (100mil km3) estão disponíveis para ser utilizado pelo homem (TUNDISI, 2003).

Nas suas três fases - solida, liquida e gasosa – têm-se mantida constate desde o aparecimento do homem. Distribuem-se por três reservatórios principais: os oceanos, continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação contínua – o ciclo hidrológico. Sendo assim, o Ciclo Hidrológico se constitui de uma sucessão de processos naturais pelos quais a água passa, sendo eles: Evaporação, Condensação; Precipitação, Escoamento Superficial, Escoamento Subterrâneo, Evapotranspiração, Interceptação, Infiltração.

Este fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, é impulsionado fundamentalmente pela energia radiante e associado à gravidade e à rotação terrestre. Estima-se que cerca de 10% do total de vapor seja reciclado diariamente. O intercâmbio entre as circulações da superfície terrestre e da atmosfera ocorre em dois sentidos:

  1. No sentido superfície-atmosfera, onde o fluxo de água acontece fundamentalmente na forma de evaporação das águas oceânicas e evapotranspiração continental;
  2. No sentido atmosfera-superfície, onde a transferência ocorre em qualquer estado físico, sendo mais significativas, em termos globais, as precipitações pluviométricas, o granizo e a neve.

  1. CICLO HIDROLÓGICO

Toda a água presente no planeta em estado sólido, líquido e gasoso está alimentando constantemente a dinâmica do ciclo hidrológico. Como resultado desse fenômeno temos as variações climáticas, de temperatura e a ocorrência de precipitações.

Segundo Tundisi (2003), os principais fatores que impulsionam o ciclo hidrológico são a energia térmica solar, a força dos ventos e a força da gravidade, sendo essa última responsável pelos fenômenos da precipitação, infiltração e deslocamento das massas de água na superfície terrestre.

Ainda segundo o autor, “os principais componentes do ciclo hidrológico são a evaporação, a precipitação, a transpiração das plantas e a percolação, infiltração e a drenagem”. (TUNDISI, 2003)

O ciclo hidrológico (Figura 1) é alimentado pela energia originária da radiação solar. É essa energia térmica que provoca o aquecimento das superfícies do planeta, viabilizando a evaporação e a evapotranspiração. Esse vapor d’água é elevado na atmosfera pela força dos ventos e/ou pela expansão atmosférica e, ao se condensar, dá origens às nuvens. Ao incidir sobre as nuvens, a força da gravidade poderá provocar a precipitação das gotas de água que, na forma de chuva, retornam à superfície terrestre e aos oceanos.

Toda essa dinâmica varia entre latitudes devido às diferenças climáticas presentes no globo terrestre, alterando-se quanto à temperatura, incidência de radiação solar, velocidade do vento entre outras características.

A água dos oceanos são a principal fonte do vapor que alimenta o ciclo hidrológico. De toda a água oceânica evaporada, 75% dela retorna aos oceanos, enquanto 25% precipita sobre os continentes, sendo que grande parte dela é novamente evaporada e acaba retornando aos oceanos em forma de vapor ou por precipitação. (ESTEVES, 1998)

Figura 1 - Principais etapas do Ciclo Hidrológico

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Fonte: ESTEVES, 1998, pag. 9.

Ainda segundo Esteves (1998) a precipitação oceânica difere-se nitidamente das continentais tendo como base sua composição química, uma vez que essa “diferenciação é especialmente nítida para alguns íons Na, Mg2 e Cl, que apresentam maior concentração nas precipitações marinhas”. As chuvas continentais apresentam uma maior presença do íon amônio.

As ações do ser humano estão diretamente ligadas às alterações do ciclo hidrológico de determinadas regiões. Tais alterações “resultam das diferentes formas de interferência humana sobre o ambiente como, por exemplo: construção de grandes cidades, dragagem de extensas áreas alagáveis, devastação de florestas e construção de grandes lagos artificiais (represas). (ESTEVES, 1998)

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