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EFEITO ALELOPÁTICO DE EXTRATOS DE Eucalyptus

Por:   •  23/3/2021  •  Resenha  •  2.893 Palavras (12 Páginas)  •  202 Visualizações

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EFEITO ALELOPÁTICO DE EXTRATOS DE Eucalyptus

grandis SOBRE A GERMINAÇÃO DE Lactuca sativa L. ( ALFACE) E Brassica oleracea L. (COUVE)

ALLELOPATHIC EFFECT OF EXTRACTS OF Eucalyptus Grandis ON THE GERMINATION OF Lactuca sativa L. (LETTUCE) AND Brassica oleracea L. (CABBAGE)[pic 1]

Eronilton Sena Filho

Graduando no Curso Superior Tecnólogo em Agroecologia; Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia – IFBAIANO campus

Uruçuca; E-mail: eron.senna.filho@gmail.com

RESUMO   -   Entre   as   plantas   ditas   como sintetizadoras  de  aleloquímicos,  encontra-se  o gênero  Eucalyptus  nativo  da  Austrália,  sendo conhecidas mais de 670 espécies na aplicação de madeira.  O  presente  trabalho  teve  por objetivo, testar    o    possível    potencial    alelopático    da folha de Eucalyptus grandis sobre a germinação de  sementes  de   Lactuca  sativa     e  Brassica oleracea L. As folhas de eucalipto estão cobertas de  glândulas  que  segregam  óleo  -  este  gênero botânico   é,   aliás,   pródigo   na   sua   produção. Muitas  espécies  apresentam,  ainda  dimorfismo foliar.   Quando   jovens,   as   suas   folhas   são opostas,     de     ovais     a     arredondadas     e, ocasionalmente, sem pecíolo.

Dessa   forma    buscou-se    no   experimento    a verificação     dos     efeitos     alelopáticos     do Eucalyptus   grandis   utilizando   5   tratamentos sendo o controle 0% de extrato e aos demais foi adicionado uma taxa de 25%, 50%, 75% e 100% de  concentrados  obtidos  a  partir  da  trituração das folhas no liquidificador.

Os  resultados  foram  obtidos  no  sétimo  dia  do experimento  e  a  partir  do  número  médio  e  do desvio   padrão   verificou-se   que   as   sementes submetidas  as  concentrações  de  50%,  75%  e

100%  das  espécies  Lactuca  sativa  e  Brassica oleracea   tiveram   uma   taxa   de   germinação inferior     quando     comparado     as     sementes submetidas aos concentrados de 0% e 25%. Palavras-chave:      Alelopatia,       Germinação, Eucalyptus       grandis.

ABSTRACT   -  Among   the   plants   called   as synthesizers   of   allelochemicals,   we   find   the genusEucalyptus  native  to Australia,  with  more than 670 species being known in the wood. The objective  of  this  study  was  to  test  the  possible allelopathic potential of


Leaf  of  Eucalyptus  grandis  on  the  germination of  Lactuca  sativa  and  Brassica  oleracea  L. The eucalyptus  leaves  are  covered  with  glands  that secrete  oil  -  this  botanical  genus  is,  in  fact, prodigal  in  its  production.  Many  species  also have leaf dimorphism. When young, their leaves are    opposite,    from    oval    to    rounded    and occasionally without petiole.

In  this  way,  the  experiment  was  carried  out  to verify   the   allelopathic   effects   of   Eucalyptus grandis using 5 treatments, with a control of 0% of the extract and a concentration of 25%, 50%,

75%  and  100%  of  concentrates  obtained  from

The blender in the blender.

The results were obtained on the seventh day of the  experiment  and  from  the  average  number and  the  standard  deviation  it  was  verified  that the  seeds  submitted  to  concentrations  of  50%,

75% and 100% of the species Lactuca sativa and Brassica  oleracea  had  a  lower  germination  rate When  compared  to  the  seeds  submitted  to  0% and 25% concentrates.

Key       words:       Alelopathy,       Germination, Eucalyptus grandis.

INTRODUÇÃO

As   plantas  estocam  e  produzem  um número    alto    de    produtos    no    metabolismo secundário, sendo então liberados depois para o ambiente.    Determinados    compostos    acabam podendo prejudicar o desenvolvimento normal e até   mesmo   inibir   a   germinação   de   outras espécies. Algumas espécies chegam a apresentar entre  seus  próprios  indivíduos  forte  alelopatia, como   método   para   promover   a   diversidade biológica nos ambientes naturais.

Substâncias    alelopáticas    podem    ser liberadas  das  plantas  através  da  lixiviação  dos tecidos, em que as toxinas solúveis em água são lixiviadas    da    parte    aérea    e    das    raízes; volatilização    de    compostos    aromáticos    das folhas,  flores,  caules  e  raízes  sendo  absorvidos por outras plantas; exsudação pelas raízes, onde um grande número de compostos alelopáticos é liberado   na   rizosfera   circundante,   influindo direta     ou     indiretamente     nas     interações planta/planta.

De acordo com Severiano et al. (2005), alelopatia  difere  de  competição.  A  competição consiste na disputa de recursos limitados em um ambiente,    enquanto    a    alelopatia    pode    ser definida  como  um  processo  pelo  qual  produtos do  metabolismo  secundário  de  um determinado vegetal  são  liberados,  impedindo  a  germinação ou o desenvolvimento de outras plantas.

Se    uma     planta    pode    reduzir    o crescimento  de  plantas  vizinhas  pela  liberação de  compostos  químicos  no  solo,  isso  pode  ter como consequência a maior chance de acesso à luz,  à  água  e  aos  nutrientes  podendo  propiciar sua maior adaptação evolutiva. A alelopatia tem atraído    grande    interesse    devido    às    suas aplicações    potenciais    na    agricultura.    Uma perspectiva interessante é o desenvolvimento de plantas  geneticamente  modificadas  para  serem alelopáticas às plantas invasoras (TAIZ, 2004).

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