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Aplainamento é uma operação

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Por:   •  6/4/2013  •  Tese  •  1.708 Palavras (7 Páginas)  •  408 Visualizações

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DEFINIÇÃO

Aplainamento é uma operação de usinagem feita com máquinas chamadas plainas e que consiste em obter superfícies planas, em posição horizontal, vertical ou inclinada. As operações de aplainamento são realizadas com o emprego de ferramentas que têm apenas uma aresta cortante que retira o cavaco com movimento linear.

O aplainamento é uma operação de desbaste. E dependendo do tipo de peça que está sendo fabricada, pode ser necessário o uso de outras máquinas para a realização posterior de operações de acabamento que dão maior exatidão às medidas.

O aplainamento apresenta grandes vantagens na usinagem de réguas, bases, guias e barramentos de máquinas, a passada da ferramenta é capaz de retirar material em toda a superfície da peça.

Nas operações de aplainamento, o corte é feito em um único sentido. O curso de retorno da ferramenta é um tempo perdido. Assim, esse processo é mais lento do que o fresamento, por exemplo, que corta continuamente.

Por outro lado, o aplainamento usa ferramentas de corte com uma aresta cortante que é mais barata, mais fáceis de afiar e com montagem mais rápida. Isso significa que o aplainamento é em geral, mais econômico que outras operações de usinagem que usam ferramentas com mais de uma aresta de corte.

PARÂMETROS GEOMÉTRICOS

Principais movimentos:

A – Movimento de Corte: executado pela ferramenta de aplainar é divido entre curso útil e curso vazio, que juntos constituem o curso duplo.

B – Curso vazio: como o nome diz é a parte do curso que a ferramenta volta sem arrancar cavacos.

C – Movimento de Avanço: gera a espessura do cavaco. Semelhante ao movimento de profundidade no torneamento.

D – Movimento Lateral: Deslocamento da peça para aplainamento no sentido transversal.

PLAINAS

Plainas limadoras

A plaina limadora é uma maquina ferramenta que consiste em realizar as operações de aplainamento, rasgos, estrias, rebaixos e chanfros através do movimento retilíneo alternativo da ferramenta sobre a superfície a ser usinada.

Normalmente utilizada para operações de desbaste, dependendo do tipo de peça que esta sendo usinada, pode ser necessária à utilização de outras máquinas-ferramentas para realizar as operações de acabamento. Pode-se destacar também que as operações realizadas na plaina limadora, normalmente são feitas a seco, quando necessário é colocado emulsão na superfície da peça.

O motor imprime ao volante e a manivela, através de um mecanismo de engrenagens em movimento de rotação uniforme, no volante esta localizada uma manivela onde se encontra o pino da manivela, com uma porca que pode deslocar-se em direção ao centro por meio de um fuso, este pino transporta a castanha deslizante. A castanha desliza na guia do balancim, em função do movimento de rotação do volante, o balancim, que tem seu centro de rotação na base a maquina oscila com o seu extremo livre para um lado e para outro (movimento retilíneo alternativo), uma articulação transmite ao cabeçote este movimento oscilante.

Quanto às operações, a plaina limadora pode realizar estrias, rasgos, rebaixos, chanfros, faceamento de topo em peças de grande comprimento. Isso é possível porque o conjunto no qual está o porta-ferramenta pode girar e ser travado em qualquer ângulo.

Plainas Limadoras Hidráulicas

Os sistemas de acionamentos hidráulicos tiveram uma excelente aplicação nas plainas limadoras, porque com o óleo a pressão se obtém as melhores condições de funcionamento sejam na suavidade dos movimentos como na versatilidade. As plainas limadoras hidráulicas têm o cabeçote, que se movimenta baixo o impulso de um êmbolo que se desloca dentro do interior de um cilindro solidário à base da máquina. O esquema de funcionamento esta apresentado na Ilustração 14. Consideremos, primeiramente, os grupos fundamentais do sistema:

1- Cilindro e êmbolo de acionamento do cabeçote.

2- Distribuidor de êmbolo para o envio do óleo ao grupo 1.

3- Dispositivo para o acionamento da mesa.

4- Distribuidor de êmbolo para o acionamento do distribuidor 2 por meio de óleo a pressão, o distribuidor de êmbolo 4 é acionado por o cabeçote.

5- Bomba principal de aspiração e compressão do óleo do reservatório A ao cilindro 1 (a través do distribuidor 2) e ao cilindro do dispositivo 3 (a través do distribuidor 4).

6- Bomba secundaria de aspiração e compressão do óleo do reservatório A ao cilindro de distribuição 2 a través do distribuidor 4 (para acionar o êmbolo G).

As vantagens do sistema de mando hidráulico são:

1. Velocidades constantes do cabeçote tanto no avanço como no retrocesso, a última delas é maior que a primeira.

2. Paro automático do cabeçote quando este encontra uma resistência excessiva no avanço.

3. Possibilidade de regular da ferramenta por meio da válvula A.

4. Possibilidade de regular gradativamente a velocidade de corte variando a vazão da bomba 5.

As vantagens citadas acima se contrapõem os inconvenientes devidos à diminuição de potência por perdas de óleo e as variações de viscosidade do óleo com as temperaturas, entre outras.

Plaina Vertical

A principal diferenciação da plaina vertical das demais, fato que inclusive gera sua denominação é a posição vertical do torpedo e a direção do movimento alternativo de vaivém do carro porta-ferramenta. Este tipo de plaina é geralmente empregado na usinagem de superfícies interiores e na confecção de rasgos, chavetas e cubos. Abaixo uma figura demonstrando seções realizáveis com uma plaina vertical.

Estas plainas podem ser acionadas por sistemas mecânicos ou hidráulicos. As plainas hidráulicas apresentam vantagens em sua operação, pois o movimento alternativo do carro porta-ferramenta é desenvolvido por um êmbolo que desliza internamente a um cilindro principal, dando um caráter muito mais suave aos mecanismos de transmissão se comparados a correias, engrenagens e bielas.

O emprego da plaina vertical não é muito utilizado em processos fabricação em série uma vez que as rotinas de usinagem são deveras demoradas e dispendiosas.

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