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Coaching

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Por:   •  24/3/2013  •  Tese  •  6.637 Palavras (27 Páginas)  •  1.630 Visualizações

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Categoria: Psicologia

Enviado por: Luiza 19 setembro 2011

Palavras: 15414 | Páginas: 62

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José Roberto Marques, do IBC – Instituto Brasileiro de Coaching.

Esse trabalho visa à concretização do conhecimento adquirido no curso, além de nos manter em contato com as pessoas que também realizaram o PSC, a fim de esclarecer dúvidas, pedir ajuda, e manter os laços afetivos estabelecido durante os sete dias do curso intensivo.

Coaching é um processo que visa aumentar o desempenho de um individuo (grupo ou empresa), aumentando os resultados positivos, através de metodologias, ferramentas e técnicas conduzidas por um profissional (coach) em uma parceria sinérgica e dinâmica com o cliente (coachee). Esse processo visa facilitar o alcance de resultados extraordinários. A essência do coaching é apoiar uma pessoa, grupo, ou empresa a mudar da maneira que deseja, e a ir na direção que quer. O coaching apóia pessoas em todos os níveis, para que se tornem quem querem ser e sejam o melhor que podem ser.

No presente trabalho discorreremos acerca das definições de coaching, seus nichos, sobre as sessões de Peer Coaching realizadas com membros do curso PSC, as sessões do Cine Coaching onde nos foram indicados alguns filmes, o Coaching Group Mail onde mantemos contato com os membros do curso, e as conclusões acerca do curso e também deste trabalho de certificação.

2 – Desenvolvimento

2.1 – Coaching Education

Pode-se dizer que o coaching é mais antigo que a própria humanidade, e já na Bíblia podemos encontrar o episódio que relata a conversa entre Jetro e seu famoso genro, Moisés, onde discutiam sobre a dificuldade de levar o povo de Israel na longa fuga do Egito.

Sócrates, por meio dos diálogos e questionamentos com seus discípulos, já praticava um dos métodos do coaching no V século a.C., demonstrando sua eficácia. Também Platão (428-347 AC), discípulo de Sócrates, é uma influência filosófica para o coaching, através da formulação de perguntas e da escuta ativa, duas ferramentas importantes no coaching. Valorizava o autoconhecimento e o processo através do qual cada pessoa extrai de si própria esse conhecimento.

Outra influência, Aristóteles (384-322), contribuiu para o coaching com a sua teoria da tábua rasa, em que afirma que a pessoa pode chegar a ser o que quiser. Ele diz que a pessoa tem duas naturezas: a {do Ser} e a {do deve ser}. Criando uma ligação com o coaching, entre o estado presente {o que sou} e o estado desejado {o que quero ser}, acrescentando ainda que a única forma de passar de um estado ao outro é através da ação.

Na literatura do coaching podemos encontrar dois nomes que são freqüentemente citados. O primeiro é de Timothy Gallwey, professor de tênis e autor de um livro sobre a prática esportiva como um jogo interior. Ele desenvolveu uma abordagem diferenciada dos outros professores que ficavam berrando e dando instruções aos jogadores. Gallwey baseou seu método no princípio da habilidade inata e entendia que seu papel era o de questionar os atletas a fim de que estes ampliassem suas consciências sobre como jogavam e fizessem os ajustamentos necessários.

O segundo nome é o de Thomas Leonard, contabilista e administrador financeiro que era procurado por clientes não só para tratar dos assuntos financeiros, mas também para discussão de práticas profissionais e planejamento de carreira. Na década de 1990 fundou inicialmente a CoachU e depois a Coachville, instituições dedicadas à divulgação e treinamento de coaches nas mais diversas áreas.

Outra influência relevante foi a John Whitmore que diz que “o coaching consiste em liberar o potencial de uma pessoa para incrementar ao máximo o seu desempenho. Consiste em ajudar-lhe a aprender em vez de lhe ensinar”.

A origem da palavra coaching vem do inglês coach, que tem sua origem entre os séculos XV e XVI, na cidade húngara de Kocs, onde surgiram os primeiros coaches que viajavam entre Budapeste e Viena. Conhecidas como as carruagens de Kocs, seu nome foi se transformando na medida em que cruzavam as fronteiras e eram faladas em línguas estrangeiras, mas sua função foi mantida: transportar pessoas de um lugar a outro. Podemos fazer um paralelismo com a atual função do coach, que é transportar uma pessoa de seu estado atual, para o estado desejado, de um nível de consciência para outro. Perguntando para onde querem ir e quais são suas metas, vê qual o melhor caminho e traçam juntos, um plano de ação para chegarem ao destino desejado.

Na Inglaterra, as corridas a cavalo com coaches, conduzidas pelo coachman, tornaram-se a diversão de elite denominada coaching. A primeira vez em que se ouviu falar de coach, no sentido em que hoje conhecemos, o treinador, foi na área de esportes, de quem os atletas (coachees) e as equipes recebem instruções e estratégias.

Definições de coaching

Coaching é um poderoso processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o profissional (coach) e o cliente (coachee), de acordo com a meta desejada por este, onde o coach apóia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades.

Segundo Krausz (2007), o coaching parte de alguns pressupostos, entre os quais destacamos:

• As pessoas sabem mais do que acham que sabem.

• As pessoas possuem recursos nem sempre adequadamente aproveitados para elevar sua performance.

• Perguntas adequadas, úteis e estimulantes produzem mais resultados do que ordens e comandos.

• Toda falha representa uma oportunidade de aprendizagem.

• Metas desafiantes, porém viáveis, fazem emergir o que de melhor as pessoas possuem.

• Toda aprendizagem é precedida de alguma forma de experimentação.

• Querer é o primeiro passo para o poder e o fazer.

Lembra-nos Whitmore da necessidade de pensar as pessoas não apenas em relação ao desempenho apresentado (algo do passado), mas também do potencial ainda não utilizado (latente). O coaching pode ser entendido também como um catalisador do potencial já existente em cada ser, que precisa ser liberado.

O processo de coaching, quando conduzido adequadamente,

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