Engemharia E Segurança

ANALISE COMPARATIVA NR-15 E ACGIH – LIMETES DE TOLERÂNCIA

Sendo as medidas de exposição a agentes químicos algo de grande relevância à saúde do trabalhador seguindo os históricos das décadas de vinte, quarenta, sessenta e setenta com a última atualização em 2009 o mundo enxergou o aspecto do perigo que estes agentes representam para o ser humano.

Organismos internacionais como ACGIH e OELS normatizaram a exposição de tais agentes, já o Brasil em 1978 deliberou o grau de Intensidade e Gravidade.

A diferença fundamental entre as duas esta na forma e trado dos limites em relação às condições de exposição do trabalhador. Enquanto a ACGIH leva em conta a exposição do trabalhador em relação aos níveis de concentração de substancias químicas dispersas no ar, ou seja, trata da exposição no ambiente a NR-15 leva em conta para definição destes limites de tolerância a concentração ou intensidade que estes agentes interferem na saúde e conforto do trabalhador. Independente destes fatores o importante é que os limites de tolerância devem ser visto como fatores dinâmicos e não estáticos para poder acompanhar as características do trabalhador e ambientes de trabalho.

Os limites de exposição da NR-15 encontram-se desatualizadas em relação aos níveis das normas internacionais como por exemplo: os adotados pela ACGIH.

Para serem feitas estas adequações, existe uma comissão (tripartite) formada por representantes do governo, empresariado e sindicatos, onde há uma pequena divergência dificultando o consenso devido ao fator custo que pode advir da revisão da norma.

Até que seja concluída esta revisão, recomenda-se:

a) A adoção por parte das empresas de sistemas de gestão de segurança com base nas normas OSHAS;

b) Utilização dos limites de exposição da ACGIH para os casos que não forem atendidos nos limites estabelecidos pela NR-15.