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Malharia Retilínea

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Por:   •  16/4/2013  •  4.853 Palavras (20 Páginas)  •  729 Visualizações

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Unive r s i dade Es t adua l de Ma r ing á

De p a r t ame n t o d e En g e n h a r i a T ê x t i l

C u r s o : En g e n h a r i a T ê x t i l

Di s c i p l i n a : T e c n o l o g i a d a Ma l h a r i a I

MALHARIA

RETILÍNEA

Professora Andreia Bortoluzzi da Silva

Goioerê/2012

TRAMA

URDUME

MALHARIA

CIRCULAR RETILÍNEA

1. INTRODUÇÃO A MALHARIA RETILÍNEA

A técnica de malharia pode ser classificada em:

Figura 1 – Classificação da Malharia

Chama-se malha de trama a todo o tecido produzido por processos de

fabricação dos quais pelo menos um fio de trama é transformado em malha.

Durante o processo de tricotagem, o fio da trama é frisado de maneira a formar

uma linha horizontal de laçadas a que se dá o nome de fileira. Cada fileira

interlaça-se com a fileira inferior e com a superior, resultando no tecido de malhas

de trama.

Os teares retilíneos produzem as partes acessórias da peça, como golas e

punhos, dentre outras.

Os teares retilíneos produzem um tecido de malhas aberto, onde o sistema

de pedras movimenta-se através de um carro e o conjunto de agulhas fica parado.

Possui fácil programação e acesso aos cones, que na grande parte das vezes é

em número inferior do que nas máquinas circulares. A princípio, cada máquina

necessita de um operador para a movimentação do carro, porém atualmente,

equipamentos modernos são totalmente automatizados.

1.1 Pólos Produtores de Malha em Máquinas Retilíneas

Os produtos destas regiões são típicos do inverno das regiões frias. São

malhas pesadas produzidas basicamente em acrílico, acrílico/lã ou lã pura, como:

blusões, blusas coletes e casacos. Não existem empresas grandes nesse ramo da

malharia. A concorrência ocorre basicamente com diferenciação do produto,

através das máquinas modernas, que possibilitam a execução de desenhos

complexos nas peças, elaboração de coleções desenhadas por estilistas

competentes e, a utilização de matérias-primas nobres. Uma das principais

características destes pólos é de utilizar fios tintos de títulos grossos, produzindo

peças semi-acabadas que serão encaminhadas diretamente para a confecção.

Neste tipo de malharia não existe a fase de acabamento. As empresas raramente

efetuam vendas a terceiros, de tecidos ou peças semi-acabadas, produzindo, em

geral, para suas próprias confecções.

Os principais pólos são as regiões de Caxias do Sul – RS, Campos do

Jordão – SP, Monte Sião – MG, sendo que os dois últimos têm a grande maioria

de sua produção feita por empresas informais.

O pólo de Caxias do Sul é o maior e mais importante pólo de malhas

produzidas a partir dos teares retilíneos do Brasil, abrangendo praticamente toda a

região serrana do Rio Grande do Sul. Segundo informações do Sindicato das

Indústrias daquela região, lá existem entre 350 e 400 empresas, produzindo cerca

de 8.500.000 peças/ano. A indústria gera aproximadamente 7.000 empregos

diretos. Em geral as empresas daquela região possuem equipamentos modernos,

muito dos quais comandados eletronicamente.

Outros pólos menores, dedicados basicamente à confecção de artigos de

malha podem ser apontados como Santa Cruz do Capiberibe (PE), Criciúma (SC),

Juiz de Fora e Divinópolis (MG), Petrópolis e Rio de Janeiro (RJ). Tais pólos têm

alguma importância a nível regional.

1.2 Matérias-primas das malhas retilíneas

A. LÃ

A utilização dessa fibra natural na malharia é reduzida no Brasil, seu preço

é elevado, suas características térmicas são mais próprias para uso nas regiões

muito frias e, por ser muito sujeita a encolhimento e deformações, tem sido

substituída, com bastante sucesso, pela fibra acrílica – mais barata, durável e

antialérgica. O fio de lã presta-se especialmente à utilização em máquinas

retilíneas.

B. ACRÍLICA

A fibra acrílica foi introduzida no Brasil em 1968, objetivando competir com

a lã no mercado de artigos de inverno. Seu uso expandiu-se bastante e hoje é

empregada na fabricação de pullovers, conjuntos, artigos para recém-nascidos,

blusas, camisas e muitos outros, na forma de fibra pura ou misturada com algodão

ou a lã em variadas proporções. Suas vantagens sobre a lã são o menor custo, a

solidez e o brilho das cores bem como a resistência à lavagem em máquinas. A

fibra acrílica

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