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PESTICIDAS ORGANOCLORADOS E ORGANOFOSFORADOS

Por:   •  19/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  229 Visualizações

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PESTICIDAS

ORAGNOCLORADOS E ORGANOFOSFORADOS

Trabalho de Pesticidas, Organoclorados e

Organofosforados. Apresentado à Universidade

Estadual De Minas Gerais, como requisito parcial

para a obtenção de nota na disciplina de Química

Orgânica.

Orientador: Prof. Jussara Cotta

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1 INTRODUÇÃO

Para suprir a necessidade humana em adquirir alimentos o suficiente

para atender toda população, teve de ser desenvolvidas técnicas que acelerasse o

processo de produção e consequentemente formas que evitasse a disputa entre

seres humanos e insetos. Mas para se ter um bom resultado do plantio, era

necessário eliminar as pragas que infestavam as lavouras, causando danos ao

alimento e principalmente afetando a comercialização. A partir dessa tentativa de

exterminar pragas surgiram os pesticidas, também conhecidos como agrotóxicos,

que são compostos orgânicos capazes de reduzir e/ou eliminar o desenvolvimento

dessas pragas em plantações.

Mas como para toda causa existe um efeito, além dos benefícios os

pesticidas trouxe consigo malefícios, para seres humanos outros mamíferos e

animais no geral, causando doenças, desequilibrando a cadeia alimentar dentre

outros efeitos. Este trabalho dará ênfase aos pesticidas organoclorados e

organofosforados.

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2 DESENVOLVIMENTO

Pesticidas é um agente químico, físico ou biológico que previne,

destrói, repele ou mitiga organismos que são classificados como pestes, tais como

insetos, roedores ou fungos. Todos os anos, uma parte da produção mundial de

alimentos é destruídas ou consumida por pragas.

Na segunda metade do sec. XX ocorreu uma grande explosão no

uso de pesticidas na agricultura. A descoberta dos pesticidas organoclorados, com

custo de produção baixos, permitiu a utilização em massa sem atentar as

consequências ambientais, a utilização intensiva leva a que os organismos ganhem

resistência e afeta a população de seres vivos que não são considerados pragas.

Hoje em dia muitos pesticidas são proibidos devido a elevado grau de toxidade ou

ao elevado tempo de sem-vida, conjugado com a bio-acumulação nos tecidos

gordurosos do organismo, o que os tornam mais tóxicos ainda.

2.1 PESTICIDAS ORGANOCLORADOS.

Os pesticidas organoclorados são altamente hidrofóbicos e, devido à

sua estrutura química, muito persistente. A degradação deste é muito lenta,

possuem átomos de cloro difíceis de eliminar e as estruturas aromáticas dificultam a

sua decomposição. Os efeitos tóxicos dos inseticidas organoclorados continuam a

manifestar-se a diversos níveis da cadeia trófica e no meio ambiente.

Alguns dos tipos de pesticidas a base de cloro são: heptacloro,

heptacloroespóxido, aldrina, DDT, DDE e metoxicloro.

Falaremos um pouco mais sobre três tipos que serão os últimos

citados acima.

2.1.1 DDT

O DDT é um inseticida banido em vario países desenvolvidos. Ainda

é aplicado em diversos países do globo com intuito de banir a malária, o DDT é

considerado de moderada toxidade e sendo persistente ao meio ambiente, é

relativamente imóvel nos solos. A biodegradacao do DDT é lenta em meio alcalino,

sofre hidrolise, convertendo-se em DDE.

Formula molecular: C14H 10Cl 4

Ponto de fusão: 113 °C

Solubilidade: 5,5 x 10³ mg/l (25°c) em agua sendo solúvel na maioria

dos solventes orgânicos. Tempo de semivida: aproximadamente 2 a 16 anos (biodegradacao

em solos aeróbicos)

Metabolitos: DDE E DDD.

2.1.2 DDE

Composto da degradação do DDT, mantendo grande parte das

características deste, na natureza extremamente persistente e adsorve aos solos.

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Formula: C14 H8 Cl4

Ponto fusão: 89°C

Solubilidade: 0.065 MG/L 24°c em agua.

2.1.3 METOXICLORO

Um inseticida com tempo de semivida de 120 dias nos solos,

praticamente não toxico para o homem, não havendo indícios de acumulação nos

organismos, bastante estáveis em agua, e persistentes em solos, não sendo

provável a sua migração.

Formula: C16 H15 Cl3 O2

Ponto fusão: 77°C

Solubilidade: 0.1 mg/l em agua, a 25°C, sendo bastante solúvel na

maioria dos solventes orgânicos.

2.2 BIOACUMULCAO

O seres vivos na sua maioria não se intoxicam

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