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Qualidade De Software

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Por:   •  26/10/2014  •  1.727 Palavras (7 Páginas)  •  332 Visualizações

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TRABALHO DE

QUALIDADE DE SOFTWARE

MPS.BR – Melhoria do Processo

De Software Brasileiro

Certificação para o mercado brasileiro

O MPS.BR ou Melhoria de Processos do Software Brasileiro, é simultaneamente um movimento para a melhoria e um modelo de qualidade de processo voltada para a realidade do mercado de pequenas e médias empresas de desenvolvimento de software no Brasil, devido ao seu custo reduzido de certificação em relação às normas estrangeiras.

A proposta MPS.BR nasceu com base nos moldes CMMI, porém dentro de uma realidade mais específica da cultura e do mercado brasileiro. Embora com conceitos herdados do CMMI, a proposta brasileira também se baseia em outras normas internacionais, como ISO - 12207 para desenvolvimento de software, e ISO - 15504 para avaliação de processos de software.

O MPS.BR é coordenado pela Associação para promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), e conta com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

CMMI

Originado nos EUA com o objetivo de se firmar como um padrão de qualidade para empresas de desenvolvimento de software que atendiam a esfera do governo. Nasceu na Universidade de Carnegie Mellon, onde fica internalizado o SEI - Software Engineering Institute, seu grande mantenedor. Criado como guia de controle em processos para desenvolver e manter software, o CMMI é uma proposta de certificação de qualidade para empresas que procuram ter processos alinhados e bem definidos em suas metas de trabalho, resultando na excelência de seus produtos.

ISO - 12207

A norma internacional ISO/IEC 12207 [1] tem como objetivo principal estabelecer uma estrutura comum para os processos de ciclo de vida de software visando ajudar as organizações a compreenderem todos os componentes presentes na aquisição e fornecimento de software e, assim, conseguirem firmar contratos e executarem projetos de forma mais eficaz.

ISO – 15504 ou SPICE

A ISO/IEC 15504, também conhecida como SPICE, é a norma ISO/IEC que define processo de desenvolvimento de software. Ela é uma evolução da ISO/IEC 12207 mas possui níveis de capacidade para cada processo assim como o CMMI. Em outubro de 2003, a Norma ISO/IEC 15504 (SPICE) para a avaliação de processos de software foi oficialmente publicada pela ISO. A Norma ISO/IEC 15504 define um modelo bi-dimensional que tem por objetivo a realização de avaliações de processos de software com o foco da melhoria dos processos (gerando um perfil dos processos, identificando os pontos fracos e fortes, que serão utilizados para a elaboração de um plano de melhorias) e a determinação da capacidade dos processos viabilizando a avaliação de um fornecedor em potencial. Esta norma está sendo desenvolvida desde 1993 pela ISO em conjunto com a comunidade internacional através do projeto SPICE (Software Process Improvement and Capability Determination) com base nos modelos já existentes como ISO 9000 e CMM. Segundo a norma, uma avaliação de processo de software é uma investigação e análise disciplinada de processos selecionados de uma unidade organizacional em relação a um modelo de avaliação de processo. A ISO/IEC 15504 define um modelo de referência de processo que identifica e descreve um conjunto de processos considerados universais e fundamentais para a boa prática da engenharia de software, e define seis níveis de capacidade, seqüenciais e cumulativos que podem ser utilizados como uma métrica para avaliar como uma organização está realizando um determinado processo e também podem ser utilizados como um guia para a melhoria. A ISO/IEC 15504 define também um guia para a orientação da melhoria de processo, tendo como referência um modelo de processo e como uma das etapas a realização de uma avaliação de processo. Este guia sugere 8 etapas seqüenciais, que inicia com a identificação de estímulos para a melhoria e o exame das necessidades da organização. Em seguida existem ciclos de melhoria, nos quais um conjunto de melhoria são identificadas, uma avaliação das práticas correntes em relação à melhoria é realizada, um planejamento da melhoria é feito, seguido pela implementação, confirmação,manutenção e acompanhamento da melhoria.

Motivação

O Brasil é um país cujo desenvolvimento de produtos de software está entre os maiores do mundo, e a cada dia, aumenta o nível de exigência por parte dos clientes no que diz respeito à qualidade e complexidade dos produtos. A partir deste ponto, podemos observar que as empresas estão buscando cada vez mais a maturidade nos seus processos de software para atingir padronizações de qualidade e produtividade internacionais, que são essenciais para a sobrevivência no mercado de TI.

Porém, o custo de uma certificação para uma empresa pode ser de até US$ 400 mil, o que se torna inviável para empresas de micro, pequeno e médio porte. Então, em uma parceria entre a Softex, Governo e Universidades, surgiu o projeto MPS.Br (melhoria de processo de software brasileiro), que é a solução brasileira compatível com o modelo CMMI, está em conformidade com as normas ISO/IEC 12207 e 15504, além de ser adequado à realidade brasileira.

MPS.BR e seu diferencial

O diferencial da certificação MPS.BR se firma, principalmente, pela graduação de sua escala de implementação. A proposta brasileira, diferente do CMMI, coloca sete níveis de alcance, atenuando, dessa forma, a escalada ao topo da qualidade. Isso significa que, ao adotar o MPS.BR, a empresa poderá chegar a um nível inicial de maturidade e capacidade, com um grau menor de esforço e de investimento, ganhando fôlego para continuar a caminhada rumo à qualificação plena.

Padrões internacionais

A necessidade de trabalhar com uma proposta brasileira de certificação em qualidade como o MPS.BR surgiu a partir do interesse de muitas empresas em produzir sistemas e componentes de acordo com padrões internacionais de processos de qualidade de software. Obter uma certificação em MPS.BR é uma forma viável de ascender em escalas de qualidade e de produtividade, melhorando os processos a partir de uma perspectiva de tempo e de investimentos compatíveis.

Além disso, os níveis

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