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RECONHECIMENTO DE ZONAS DE FAVORABILIDADE DE MINERALIZAÇÃO DE OURO ATRAVÉS DA GAMAESPECTROMETRIA E MAGNETOMETRIA AÉREO NA REGIÃO DE BRUSQUE E BOTUVERÁ, SUL DO BRASIL

Por:   •  8/2/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  140 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO FACULDADE DE ENGENHARIA - UAE[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]

PROSPECÇÃO MINERAL

FREDERICO FREITAS MACHADO SANTOS – 201715062

RECONHECIMENTO DE ZONAS DE FAVORABILIDADE DE MINERALIZAÇÃO DE OURO ATRAVÉS DA GAMAESPECTROMETRIA E MAGNETOMETRIA AÉREO

NA REGIÃO DE BRUSQUE E BOTUVERÁ, SUL DO BRASIL

ARTIGO 12

Trabalho entregue a Profª. Me. Cibele Tunussi do Departamento de Engenharia de Minas, como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina de Prospecção Mineral.

CATALÃO, 18 DE NOVEMBRO DE 2020

INTRODUÇÃO

A área de estudo é composta por sequências clástica e metavulcanossedimentares do Grupo Brusque incluindo granitoides intrusivos que estão relacionados ao complexo (Suíte Granítica Valsungana Norte e Sul).

Divide se em três formações sendo elas: o Rio da Areia, Botuverá e Rio do Oliveira.

A Formação do Rio da Areia é composta por quatro unidades: unidades metavulcânica, unidade quartzíticas, unidades metacarbonatíticas e unidade metapelita-carbonática.

A Formação Botuverá está dividida em três unidades, sendo elas: metapelítica, metaritmítica e metapsímitica.

Por fim, a Formação do Rio do Oliveira está separada em quatro unidades: unidade metapsamítica, metapelítica, meta vulcão-exalativa e unidade metabásica.

A integração dos dados estruturais, aerogeofísicos, metalogenéticos, magnéticos e geológicos indicam nesses locais, regiões propensas para ocorrência de zonas de alterações hidrotermais ligadas a mineralizações auríferas. Os resultados alcançados mostram a relevância de aplicarmos a aerogeofísica de alta resolução na prospecção mineral de ouro e em ambientes geológicos que sejam semelhantes.

MÉTODOS UTILIZADOS

Métodos como os gamaespectrométricos com Parâmetro F (PF), o Potássio Anômalo (Kd) e o Urânio Anômalo (Ud) são usados visando um melhor entendimento das assinaturas radiométricas de ocorrências de ouro já conhecidas anteriormente no local.

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Figura 1 - Mapas de Gamaespectometria: a) Contagem Total; b) Potássio (Kd); c) Equivalente de Tório (eTh); D) Equivalente de Urânio (eU)

Já métodos magnetométricos medem a intensidade do campo magnético terrestre, devido as influência das rochas em profundidade, diminuindo ou aumentando tendo nessa situação o objetivo de reconhecer zonas fílicas e hidrotérmicas potássicas, com potencial para ser extraído objetivando assim determinar uma maneira mais confiável da localização dos centros, afim de delimitar o lineamento do quadro estrutural e reconhecer rochas magnéticas.

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Figura 2: Os métodos aplicados foram Signum Transform e ISA-GHT sendo estes alguns métodos magnéticos utilizados para a delimitação dos lineamentos.

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Figura 3: Complexo Metamórfico Brusque: (8) unidade metavulcânica; (9) unidade metapsamítica; (10) unidade metacarbonática; (11) unidade metapelítica-carbonática; Fomação Botuverá: unidades com médio grau metamórfico (15) unidade metapelítica; (16) unidade metaritmítica; (17) unidade metapsamítica.

TIPOS DE ROCHAS

Na região do Complexo de Brusque, as rochas que destacam se os são filitos grafitosos, filitos, quartzo-micaxistos com granada e micaxistos que também são abundantes em filossilicatos, onde ocorrem altos teores de Potássio (K). São compostos por quartzitos, metapsamitos, mármores, xistos, metapelitos, rochas metabásicas e cálciossilicáticas, formadas nas fácies xisto verde à anfibolito.

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Figura 4: Rochas Predominantes no Complexo de Brusque

Já na região de Botuverá, ocorre uma faixa alongada na direção Nordeste-Sudeste composta por gnaisses félsicos e máficos, localmente quartzo-feldspáticos que possuem derivação granulítica. Nessa região há também a ocorrência de rochas metassedimentares. A Formação Botuverá foi metamorfizada em grau médio.[pic 10]

Figura 5: Rochas Predominantes na Formação Botuverá ASSOCIAÇÕES MINERALÓGICAS

Associadas aos corpos graníticos há as mineralizações de ouro caracterizadas por filões e veios de quartzo com sulfetos (galena, calcopirita, pirita) e hematita, além da existência de teores de prata e cobre. Se localizam perto de intrusão plutônica de dimensões que são menores que às de um batólito e com área aflorante ou com área de afloramento potencial por erosão de no máximo 100km² (stocks). O fluido mineralizador que causa essas ocorrências também produz zonas de alteração fílica, potássica e hidrotermal.

DEPÓSITOS ASSOCIADOS

A formação ocorre por plútons graníticos, com a geração de zonas de alteração potássica, fílica e propilítica. Os depósitos de ouro da região de Botuverá e Brusque se caracterizam por meio de veios de quartzo sulfetados resultantes de processos magmáticos hidrotermais, com posterior remobilização das mineralizações causadas pela reativação de falhas e zonas de cisalhamento (Biondi et al. 2007). Hospedam também importantes rochas graníticas e mineralização de ouro vulcano-exalativa.

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