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REDES COMPUTADORAS AVANÇADAS

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Por:   •  4/3/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.628 Palavras (7 Páginas)  •  390 Visualizações

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TRABALHO DE TÓPICOS AVANÇADOS DE REDES DE COMPUTADORES

INTERNET PROTOCOL VERSÃO 6 (IPV 6)

Trabalho apresenta a disciplina Tópicos Avançados de Redes de Computadores, do curso Técnico em Rede de Computadores, ministrada pelo prof. Durval.

Andréia Alves dos Santos Borges

Luzinete de Souza Santos Almeida

Helder de Castro Santos

Welder Mendes dos Santos

Junho de 2013

1. SUMÁRIO

2. Introdução

3.Desenvolvimento

3.1.Endereçamento

3.2.Compatibilidade

3.3.Esgotamento de endereços IP

3.4.Tipos de endereços IPv6

4.Referencia Bibliográfica

2. INTRODUÇÃO

A Internet funciona através de protocolos como o IPv4 e o IPv6, que são combinações numéricas que estabelecem conexões entre computadores. O IPv4 significa Protocol version 4 ou versão 4 de protocolos. É a tecnologia que permite que nossos aparelhos conectem na Internet, seja qual for o tipo de gadget – pode ser PC, Mac, smartphones ou outros aparelhos.

O IPv6 é a sexta revisão dos protocolos na Internet e é o sucessor natural do IPv4. Essencialmente, ele faz a mesma coisa que outras tecnologias desse tipo, mas em 128 bits. O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar lado a lado com o IPv4, numa situação tecnicamente chamada de "pilha dupla" ou "dual stack", por algum tempo. A longo prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4, que só suporta cerca de 4 bilhões (4x109) de endereços IP, contra cerca de 3,4x1038endereços do novo protocolo. O principal motivo para a implantação do IPv6 na Internet é a necessidade de mais endereços, porque os endereços livres IPv4 acabaram.

Para entender as razões desse esgotamento, é importante considerar que a Internet não foi projetada para uso comercial. No início da década de 1980, ela poderia ser considerada uma rede predominantemente acadêmica, com poucas centenas de computadores interligados.

3. DESENVOLVIMENTO

A internet é uma rede que interconecta milhões de computadores no mundo inteiro. Para que esta comunicação ocorra, cada dispositivo conectado necessita de um endereço único, que o diferencie dos demais. Esta é a função do IP (Internet Protocol). O problema é que, a cada dia, mais e mais computadores são ligados à internet (computadores de maneira geral, isto é, PCs, servidores, smartphones, tablets, etc) e, por conta disso, o número de endereços IP disponível está acabando. É aí que entra em cena o IPv (Internet Protocol version).

A primeira diferença que se nota entre o IPv4 e o IPv6 é o seu formato: o primeiro é constituído por 32 bits, como já informado, enquanto que o segundo é formado por 128 bits. Com isso, teoricamente, a quantidade de endereços disponíveis pode chegar a 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456, um número absurdamente alto.

O IPv4 como conhecemos hoje foi publicado em 1981 através da RFC 791 e não sofreu nenhuma mudança significativa desde então. Possui um formato com sequência de 32 bits (ou quatro conjuntos de 8 bits) e isso permite, teoricamente, a criação de até 4.294.967.296 endereços. Portanto ele funcionou muito bem até agora, mas muito em breve as redes e os serviços de internet terão necessidades que as limitações impostas por este protocolo exigirão uma atualização para o IPv6.

Na verdade também existe o IPV5, mas é uma tecnologia praticamente em desuso. Trata-se de uma versão experimental de um protocolo chamado Internat Stream Protocol, criado para testar transmissões de áudio e vídeo, e para simular situações referentes a internet e não passou disso.

O Protocolo de Internet versão 6.0 surgiu baseado nas limitações de funcionalidades do IPv4. As novas funcionalidades do IPv6 foram desenvolvidas com a finalidade de fornecer uma forma mais simples de configuração para redes baseadas em IP, uma maior segurança na comunicação entre hosts na rede interna e internet, e também um melhor aproveitamento e disponibilidade de recursos.

Esse problema existe porque a internet não foi planejada de forma a ser tão grande. A ideia original era a de se criar um sistema de comunicação que interligasse centros de pesquisa. Somente quando a internet passou a ser utilizada de maneira ampla é que ficou claro que o número máximo de endereços IP poderia ser atingido em um futuro relativamente próximo. Foi a partir desta percepção que o projeto IPng (Internet Protocol next generation) teve início, dando origem ao que conhecemos como IPv6.

3.1. ENDEREÇAMENTO

Atualmente no IPV6 são usados endereços com nada menos do que 128 bits. Mas nada muda com relação ao cabeamento da rede, continuará sendo utilizando os mesmos cabos de par trançado, fibra ótica e links wireless e os mesmos hubs, switches, pontos de acesso e roteadores. A rede continua funcionando exatamente da mesma forma, os endereços TCP/IP continuam contendo informações sobre o endereço da rede e o endereço do host dentro dela, as portas TCP e UDP continuam sendo utilizadas da mesma forma e continuamos utilizando basicamente os mesmos aplicativos de rede. Muda apenas o sistema de endereçamento propriamente dito, uma simples questão de alterar a configuração da rede e atualizar os programas para versões compatíveis com ele.

Nos endereços IPV4, dividimos os endereços em 4 grupos de 8 bits, cada um representado por um número de 0 a 255, como em "206.45.32.234". Usar esta mesma nomenclatura seria inviável para o IPV6, pois teríamos nada menos do que 16 octetos, criando endereços-mostro, como "232.234.12.43.45.65.132.54.45.43.232.121.45.154.34.78".

Ao invés disso, os endereços IPV6 utilizam uma notação diferente, onde temos oito quartetos de caracteres em hexa, separados por ":". No conjunto hexadecimal, cada caráter representa 4 bits (16 combinações). Devido a isso, temos, além dos

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