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Relatório Técnico

Por:   •  6/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.740 Palavras (7 Páginas)  •  1.243 Visualizações

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FACULDADE DO SUL DA BAHIA – FASB[pic 1]

OSEAS PAIVA

RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA À EMPRESA “UNIAL - UNIÃO INDUSTRIA AÇÚCAREIRA LTDA”

TEIXEIRA DE FREITAS

2013

OSEAS PAIVA[pic 2]

RELATÓRIO DA VISITA TÉCNICA À EMPRESA ‘UNIAL - UNIÃO INDUSTRIA AÇÚCAREIRA LTDA’

Relatório da Visita Técnica á empresa ‘Unial - União Açucareira Ltda’, apresentado à Coordenação do Curso de Engenharia de Produção da FASB – Faculdade do Sul da Bahia.

Profª:

TEIXEIRA DE FREITAS

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................

1.1 Objetivo da visita ............................................................................................

2 VISITA TÉCNICA ...............................................................................................

2.1 Dados da empresa ...................................................................................

  1. Dados da visita (dia, hora, cidade....) ........................................................
  2. Nome do professor que acompanhou a visita............................................

2.4Relatório da visita........................................................................................

2.4.1Análise da infraestrutura...................................................................

2.4.2Análise dos serviços/produtos ..........................................................

2.4.3Análise do planejamento ..................................................................

  1. AVALIAÇÃO DA VISITA ..............................................................................

3.1 Observações feitas pelo estudante.........................................................

3.2 Ficha de avaliação da visita ..................................................................

  1.  CONCLUSÃO ...............................................................................................

 5  REFERÊNCIAS  BIBLIOGRÁFICAS (caso tenha usado alguma citação de algum autor)..........................................................................................................


1 INTRODUÇÃO

O presente relatório visa demonstrar o processo do trabalho de uma usina de açúcar e álcool e trazer o conhecimento para que aprofundemos em estudos na quais são relevantes e importantes para um engenheiro de produção que queira se aprofundar na atividade

Também procura-se aqui, analisar todo processo desde a matéria prima que vem do campo até a industria, tendo influência do líder desde o campo até a industria, pode estimular a participação das pessoas no processo decisório das organizações. Processo este que pode ser indispensável no atual mundo de mudanças cada vez mais aceleradas, e essas mudanças podem precisar serem acompanhadas e até mesmo antecipadas, pois caso contrário o próprio mercado onde as usinas atuam pode acabar retirando estas do cenário competitivo atual.

  1. Objetivo da visita

Conhecimento do processo de fabricação de Etanol em usinas de açúcar e etanol.

  1. VISITA TÉCNICA
  1. Dados da empresa

UNIAL - UNIÃO AÇÚCAREIRA INDUSTRIA AÇÚCAREIRA LTDA, usina de Açúcar e Etanol no extremo Sul da Bahia, localizada no município de Lajedão.

  1.  Dados da visita

Conhecimento no processo de fabricação de Etanol.

  1. Nome do professor que acompanhou a visita
  1. Relatório da visita (descrever tudo o que você conheceu) Usar quantas páginas forem necessárias.

Corte da cana 

Através do controle e planejamento dos canaviais, é montado um programa de corte baseado na maturação da cana. Dessa forma, tem-se áreas com cana plantada que vão estar próprias para o corte em momentos diferentes, o que permite seu manejo. O corte feito mecanizado 100% por colhedeiras/carregadeiras canavieiras ( safra 2013 ).

Transporte

O transporte da lavoura até a unidade industrial é feito por caminhões. Cada carga transportada, pesa aproximadamente 16 toneladas a 25 toneladas. Hoje há caminhões com capacidade de até três ou quatro carrocerias(Julieta) em conjunto, aumentando muito a capacidade do transporte. Depois de cortada e transportada para a Usina, a cana-de-açúcar é enviada para a moagem, onde se inicia o processo de fabricação do açúcar e do álcool.

PROCESSO

Moagem

A cana que chega à unidade industrial é processada o mais rápido possível. Este sincronismo entre o corte, transporte e moagem é muito importante, pois a cana é uma matéria prima sujeita a contaminações e consequentemente de fácil deterioração. A moagem diária é de 1.500 toneladas.

Antes da moagem, a cana é lavada nas mesas alimentadoras para retirar a terra proveniente da lavoura. Após a lavagem, a cana passa por picadores que trituram os colmos, preparando-a para a moagem. Neste processo as células da cana são abertas sem perda do caldo. Após o preparo, a cana desfibrada é enviada à moenda para ser moída e extrair o caldo. Na moenda, a cana desfibrada é exposta entre rolos submetidos a uma pressão de aproximadamente 250 kg/cm², expulsando o caldo do interior das células. Este processo é repetido por seis vezes continuamente. Adiciona-se água numa proporção de 30% a 35%. A isto se chama embebição composta, cuja função é embeber o interior das células da cana diluindo o açúcar ali existente e com isso aumentando a eficiência da extração, conseguindo-se assim extrair cerca de 96% do açúcar contido na cana. O caldo extraído vai para o processo de tratamento do caldo e o bagaço para as caldeiras. 

Geração de vapor

O bagaço que sai da moenda com muito pouco açúcar e com umidade de 50%, é transportado para as caldeiras, onde é queimado para gerar vapor, que se destina a todas as necessidades que envolvem o acionamento das máquinas pesadas, geração de energia elétrica e o processo de fabricação de açúcar e álcool. A sobra de bagaço é vendida para outras indústrias. O bagaço é muito importante na unidade industrial, porque é o combustível para todo o processo produtivo. Um bom sistema térmico é fundamental. Usamos processo vapor direto, vapor de escape e vapor vegetal.

Geração de energia elétrica

Parte do vapor gerado é enviado aos turbogeradores que produzirão energia elétrica suficiente para movimentar todos os acionamentos elétricos e a iluminação. O consumo é de 4.500 kw.


FABRICAÇÃO DE ÁLCOOL

A fabricação de álcool da Usina Ester, é uma unidade anexa, portanto o processo de moagem de cana é o mesmo já descrito.

Tratamento do Caldo

Parte do caldo é desviado para tratamento específico para fabricação álcool. Este tratamento consiste em aquecer o caldo a 105ºC sem adição de produtos químicos, e após isto, decantá-lo. Após decantação, o caldo clarificado irá para a pré-evaporação e o lodo para novo tratamento, semelhante feito ao lodo do açúcar.

Pré-evaporação

Na pré-evaporação o caldo é aquecido a 115ºC, evapora água e é concentrado a 20º Brix. Este aquecimento favorece a fermentação por fazer uma "esterilização" das bactérias e leveduras selvagens que concorreriam com a levedura do processo de fermentação.

Preparo do mosto

Mosto é o material fermentescível previamente preparado. O mosto na Usina Ester é composto de caldo clarificado, melaço e água. O caldo quente que vem do pré-evaporador é resfriado a 30ºC em trocadores de calor tipo placas, e enviado às dornas de fermentação. No preparo do mosto define-se as condições gerais de trabalho para a condução da fermentação como, regulagem da vazão, teor de açúcares e temperatura. Densímetros, medidores de vazão e controlador de Brix automático monitoram este processo.

Fermentação

A fermentação é contínua e agitada, consistindo de 4 estágios em série, composto de três dornas no primeiro estágio, duas dornas no segundo, uma dorna no terceiro e uma dorna no quarto estágio. Com exceção do primeiro, o restante tem agitador mecânico. As dornas tem capacidade volumétrica de 400.000 litros cada, todas fechadas com recuperação de álcool do gás carbônico. 

É a fermentação que ocorre a transformação dos açúcares em etanol ou seja, do açúcar em álcool. Utiliza-se uma levedura especial para fermentação alcoólica, a Saccharomyces uvarum. No processo de transformação dos açúcares em etanol há desprendimento de gás carbônico e calor, portanto, é necessário que as dornas sejam fechadas para recuperar o álcool arrastado pelo gás carbônico e o uso de trocadores de calor para manter a temperatura nas condições ideais para as leveduras. A fermentação é regulada para 28 a 3OºC. O mosto fermentado é chamado de vinho. Esse vinho contém cerca de 9,5% de álcool. O tempo de fermentação é de 6 a 8 horas.

Centrifugação do vinho

Após a fermentação a levedura é recuperada do processo por centrifugação, em separadores que separam o fermento do vinho. O vinho delevurado irá para os aparelhos de destilação onde o álcool é separado, concentrado e purificado. O fermento, com uma concentração de aproximadamente 60%, é enviado às cubas de tratamento.

Tratamento do fermento

A levedura após passar pelo processo de fermentação se "desgasta", por ficar exposta a teores alcoólicos elevados. Após a separação do fermento do vinho, o fermento a 60% é diluído a 25% com adição de água. Regula-se o pH em torno de 2,8 a 3,0 adicionando-se ácido sulfúrico que também tem efeito desfloculante e bacteriostático. O tratamento é contínuo e tem um tempo de retenção de aproximadamente uma hora. O fermento tratado volta ao primeiro estágio para começar um novo ciclo fermentativo; eventualmente é usado bactericida para controle da população contaminante. Nenhum nutriente é usado em condições normais.

Destilação

O vinho com 9,5% em álcool é enviado aos aparelhos de destilação. A Usina Ester produz em média 35O m³ de álcool / dia, em dois aparelhos, um com capacidade nominal para 120 m³/dia e outro para 150 m³/dia. Produzimos álcool neutro, industrial e carburante, sendo o álcool neutro o produto de maior produção, 180 m³/dia. O álcool neutro é destinado à indústria de perfumaria, bebidas e farmacêutica. 

Na destilação do vinho resulta um subproduto importante, a vinhaça. A vinhaça, rica em água, matéria orgânica, nitrogênio, potássio e fósforo, é utilizada na lavoura para irrigação da cana, na chamada fertirrigação.

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