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Resenha: Capitulo2 - Perspectiva Estratégica da Qualidade

Por:   •  13/8/2016  •  Resenha  •  3.250 Palavras (13 Páginas)  •  1.241 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO

BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE CIENCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS

DISCIPLINA: ENGENHARIA DA QUALIDADE I

               DISCENTES: Raquel Alves Trigueiro

Resenha: Capitulo2 - Perspectiva estratégica da qualidade

As ações estratégicas são aquelas que implicam diretamente na vida das organizações. De forma que para isso é necessário ter-se uma ampla visão que vai alem da própria organização somente, envolvendo fornecedores, clientes, mercado, concorrentes, etc. Assim, a visão estratégica comporta duas dimensões básicas a espacial e a temporal, fazendo com que as decisões estratégicas possam considerar análises abrangentes e de longo prazo. Em geral, essas decisões são tomadas pela alta gerencia da organização, porem entende-se que se tomadas nos processos táticos e operacionais também podem trazer grandes benefícios à organização.

A perspectiva estratégica da qualidade mostra um contexto de forma abrangente, uma vez que explora a qualidade amplamente e a longo prazo, sem que seja enxergada de forma isolada, mas inserida em um modelo que considera os aspectos básicos da organização

2.2 A qualidade como fator de liderança estratégica

A qualidade em seus conceitos mais elaborados, envolvendo as definições feitas por Taguchi e a transcedentalidade pautada por Juran, será o fator, ou seja, alguma coisa a qual recorremos para obter um resultado, um produto, uma conseqüência, etc, de uma liderança estratégica ampla e abrangente como já citamos anteriormente.

Em resumo, a correta definição de uma forma de relacionamento da organização com o mercado e, mais em geral, com a sociedade é um mecanismo que conduz a um dado resultado, qual seja, uma postura inovadora, que garantirá a sobrevivência da organização.

A qualidade é uma forma de conceber a atuaçao da organização no mercado, e consequentemente na sociedade. Isto pode ser o diferencial primário que assegura alem da sobrevivência, a evolução da organização.

2.3 A visão estratégica da qualidade

Um conceito consistente para a qualidade se constrói quando se transforma em um valor. Ou seja, quando se acredita que a qualidade é primordial para a sobrevivência das organizações das próprias pessoas.

O desenvolvimento dos conceitos táticos da qualidade foi motivado pelos resultados práticos que a gestão da qualidade operacional obteve, e seus benefícios possibilitaram a evolução da visão estratégica da qualidade. No Brasil hoje, a maioria das organizações observa a qualidade deste modo mais abrangente e relevante, porem ainda há muitas empresas que restringem a qualidade apenas ao âmbito operacional, buscando apenas reduzir os custos de operação.

A qualidade iniciou-se na indústria por dois motivos principais, um é porque ela possui processos produtivos bem definidos, separados e organizados, ao contrario pro exemplo das empresas comerciais. E isto cria as condições ideais para que as técnicas de melhoria sejam implantadas. Outra razão é que as indústrias foram quem primeiro sentiu o peso das concorrências, principalmente aquelas que exportavam, passando a competir com empresas locais em seus próprios países.

A qualidade nas organizações de serviços enfrenta varias barreiras uma vez que é muito difícil conduzir um processo gerencial bem estruturado neste tipo de empresa, além da historia dificuldade de entrada nas organizações industriais, já que requerem altos investimentos, que não existem ou são muito menores nas organizações de serviços.

Porém essas barreiras caem por terra quando a aparece a concorrência, de forma que os prestadores de serviços se vêem obrigados a investir em qualidade, ou então desaparecerão do cenário.

2.4 A componente operacional no conceito de qualidade

A qualidade deve ser gerada a partir do processo produtivo, e isto faz com que todos os esforços da qualidade convergissem para este processo, que determinou por conseqüência que a minoria das ferramentas utilizadas para este fim fosse centradas em melhorias no processo produtivo.  Porem a visão estratégica da qualidade passou a contemplar analise de ação dos concorrentes, como também o atendimento de requisitos de clientes já no projeto do produto.

Na eliminação dos defeitos está centrada a ênfase da qualidade no processo, e isto ocorre ao longo de fases bem definidas, desde a percepção dos defeitos, passam pela sua correção e findam na eliminação de suas causas, preventivamente. A gestão da qualidade, originada da concepção operacional de qualidade, pode ser definida como o direcionamento de todas as ações do processo produtivo para o pleno atendimento do cliente. Tendo como sua estratégia à melhor organização possível do processo, viabilizada ao longo de três etapas: eliminação de perdas, eliminação da causa das perdas e otimização do processo.

2.5 Ações de controle

As ações de controle consideram que os bons resultados dependem da forma como se acompanha o processo destinado a obtê-lo, ou seja, da forma como se trabalho. A qualidade só pode ser obtida se for exercido rigoroso controle sobre todas as atividades produtivas.

As ações de controle envolvem o destaque ao prejuízo causado pela má qualidade e a atenção para o dano, determinado por deficiências dos produtos ou do processo do atendimento. A abordagem debita estas falhas diretamente aos operários que a geraram, assim os responsáveis são punidos e acompanhados. E os funcionários exemplares são evidenciados.

As ações de controle são vistas como posturas institucionais, próprias das organizações, oriundas de suas diretrizes e normas. Paralelamente, surge um equivalente em termos de ações pessoais, que se personifica na figura do gerente centralizador e arrogante que controla tudo duramente. Porem muitas vezes essa postura é decorrente das exigências da alta administração da empresa.

2.7 Desenvolvimento de ferramentas de melhoria do processo produtivo

O desenvolvimento de inovações na área de produção e a adaptação de procedimentos criados, principalmente, no Japão, foram experiências marcantes no período de maior impacto na indústria nacional, caracterizado também pela elaboração da norma ISO 9000, vista como a nova forma de avaliar o processo produtivo.

As técnicas mais comuns e simples de produção da qualidade ficaram conhecidas como “ferramentas”. Envolvendo dispositivos, procedimentos gráficos, numéricos ou analíticos, formulações práticas, esquemas de funcionamento, mecanismos de operação, todos métodos estruturados para proporcionar a melhoria nos processos produtivos.

O modelo de estrutura das ferramentas que tem como objetivo o consumidor, é mais sofisticada do que os primeiros, e utiliza as matrizes e os modelos específicos de diagramas.

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