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Tese contra cota racial nas universidades

Por:   •  13/5/2015  •  Tese  •  588 Palavras (3 Páginas)  •  681 Visualizações

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Engenharia Básica 1° Semestre

Campus Marquês

Autoria

nome do aluno

Homem e Sociedade

Tese

CONTRA SISTEMA DE COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES

Orientador

nome do professor

São Paulo, 2015

Parâmetros Mundiais

Em 2001 foi aprovado por unanimidade pelo STF o projeto de lei 3708, criado pela comissão de Direitos Humanos e a Legislação Partidária. A lei garante o acesso de negros as universidades e concursos públicos através de cotas para diminuir a desigualdade socioeconômica entre brancos e negros. Baseados na medida dos EUA de 1960, que tem a ideia de compensar as vítimas e descendentes pelos malefícios causados pela escravidão.

A UnB foi a primeira universidade no Brasil a adotar o sistema em 2014. O sistema de cotas no Brasil beneficia negros/pardos e índios. Para ser beneficiado a pessoa precisa assinar um termo autodeclarando sua raça e passar por entrevistas.

O Brasil tem atualmente a segunda maior população negra no mundo (atrás apenas da Nigéria), onde a maioria faz parte do grupo de baixa renda do pais. Os negros representam 45% da população e apenas 2% são universitários. Já as universidades públicas atendem apenas 1/3 da população geral brasileira.

Por décadas houve a luta pela igualdade racial, onde a ideia defendida era de que negro nada mais é que uma questão de pigmentação de pele. Em contrapartida a instalação destas cotas afirma que raça existe, confirmando que negro é marginalizado e incapaz. Reafirmando a diferença racial.

        Essa política é absurda. Um negro rico que sempre estudou em escolas particulares pode disputar por igual pela mesma cota que um negro pobre que sempre estudou em escola públicas? E os brancos e pobres, ficam sem opção? O fato de ser branco ou negro não interfere a inteligência ou talento da pessoa. “Nem toda vítima é negra e nem todo negro é vítima. ”

        O caso dos irmãos gêmeos de Brasília é um bom exemplo desta contradição: Gêmeos idênticos que tiveram um pedido aceito e o outro não por não ser considerado negro. Ambos vêm de escola particular, filhos de pai negro e mãe branca, por tanto mulatos. Eles mesmo afirmam que não concordam com as cotas, só optaram pelo sistema para facilitar o acesso à universidade, pois a nota de corte para cotista é menor para os demais candidatos. (“Estado de S. Paulo, ” 29/05/07)

        O que impede um negro de ingressar em uma universidade não é a cor pele e sim a desigualdade social e a falta de uma educação que os preparem para isto. Deveria existir “Cotas para oriundos de escolas públicas” com a aplicação de exame vestibular equivalente ao ensino que tiveram, porém, o auto escalo não concordam com esta ideia pois defendem que isto prejudicaria o nível das Universidades, que de um certo modo é justificável. Em 1997 o governo criou o projeto Acelera Brasil, com o propósito de diminuir a reprovação nas escolas para evitar a evasão de crianças e jovens do ensino público. Estes alunos passam de ano apenas para maquiar as estáticas e não estão preparados para a educação superior.

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