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O Acidente de transporte envolvendo a questão das motos

Por:   •  8/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.182 Palavras (9 Páginas)  •  245 Visualizações

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ACIDENTES DE TRANSPORTE ENVOLVENDO A QUESTÃO DAS MOTOS

ACIDENTES DE TRANSPORTE ENVOLVENDO A QUESTÃO DAS MOTOS

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        OBJETIVOS        10

2.1 OBJETIVOS GERAIS        10

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        10

3        METODOLOGIA        11

4        CRONOGRAMA        12

5        ORÇAMENTO        13

5.1 EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE:        13

5.2 MATERIAL DE CONSUMO:        13

5.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA FÍSICA:        13

5.4 SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA:        14

5.5 RESUMO ORÇAMENTÁRIO:        14

REFERÊNCIAS        15


1        INTRODUÇÃO

Os acidentes de transporte é um grande problema, e quando se trata dos acidentes de transporte envolvendo as motos, a situação é ainda mais preocupante. A grande exposição no uso da moto, a falta de equipamentos necessários para a proteção e o excesso de velocidade junto ao uso de álcool e de entorpecentes faz com que esse transporte ocasione muitos acidentes, sendo considerado um importante problema de saúde pública (MARTINS; BOING; PERES, 2013).

O acesso à motocicleta é algo muito fácil e não há fiscalizações o suficiente para que seja supervisionado o seu uso. É muito comum para a sociedade utilizar a moto depois de consumir bebidas alcoólicas, ou ultrapassar limites de velocidade e ter a falsa impressão de que nada irá acontecer (OLIVEIRA; SOUSA, 2012).

A motocicleta utilizada como meio de transporte, aumentou muito durante os últimos anos, e as ocorrências de acidentes de transporte envolvendo elas, também aumentou, gerando lesões, incapacidades e até a morte. Até porque, pelo fato de ser um veículo prático e mais acessível economicamente, muitos trabalhos são realizados através dos deslocamentos das mesmas (MARTINS; BOING; PERES, 2013).

De acordo com dados da 3ª CIRETRAN; 10ª Delegacia de polícia rodoviária federal, as taxas de incidência de acidentes de transporte envolvendo adolescentes no ano de 2001 do sexo masculino, nas faixas de 10 a 16 anos e de 17 a 19 anos foram, respectivamente, de 51 e de 352,9 casos por 100.000 habitantes, sendo que, nessa última faixa, o sexo feminino apresentou uma taxa de 35,5 casos por 100.000 habitantes. Os resultados apontaram que, nas duas faixas etárias, a maior incidência foi o acidente por colisão, sendo 11,8 na faixa de 10 a 16 anos e de 69,8 casos novos por 100.000 habitantes, na faixa de 17 a 19 anos. Nessa última, a incidência dos acidentes por choque foi de 50,6 e por choque violento de 43,6 casos por 100.000 habitantes.

As taxas de mortalidade com acidentes envolvendo motos aumentam mundialmente, e os países de baixa e média renda são os que mais apresentam taxas elevadas, muitas vezes devido a maior exposição, a falta do cumprimento das leis de trânsito e da adoção de comportamentos considerados de risco (MASCARENHAS et al., 2016).

O nível de escolaridade do condutor também pode influenciar na mortalidade por acidentes de transporte.


Tabela1        Tabela de mortalidade de motociclistas traumatizados em acidente de transporte de acordo com a escolaridade e o sexo no Brasil no período de 2010-2015.

Masculino

Feminino

Total

1 a 3 anos

9819

790

10609

4 a 7 anos

17324

1828

19152

8 a 11 anos

16568

2354

18922

12 anos e mais

3018

746

3764

BR

46729

5718

52447

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

Analisando esta tabela, percebeu-se que o número de óbitos de motociclistas traumatizados em acidente de transporte possui a escolaridade e o sexo como fator significante, comparando os dados observados e esperados, nota-se que até 7 anos de escolaridade o número de óbito é maior no sexo feminino, entretanto, quando essa escolaridade ultrapassa os 7 anos os valores masculinos se destacam. O valor do qui-quadrado foi 520,969293 e foi superior a 7,815, ou seja, os desvios não são ao acaso, são estatisticamente significativos.

O mapa do Brasil quando observado separando os acidentes de transporte segundo o sexo, apresenta-se como dois "Brasis".


Figura1        Mapa de óbitos por acidentes de transporte de acordo com o município segundo sexo masculino no Brasil no ano de 2015.

[pic 1]

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM


Figura2        Mapa de óbitos por acidentes de transporte de acordo com o município segundo sexo feminino no Brasil no ano de 2015.

[pic 2]

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

Comparando esses mapas de óbitos por acidentes de transporte entre o sexos, observa-se que os acidentes de transporte com pessoas do sexo masculino é mais preocupante, e isso se dá até pela interpretação da legenda, pois enquanto para mulher os dados mais perigosos comparando com os homens, nem são apresentados, já para os homens os dados considerados perigosos são significativamente maiores. Os locais que apresentam certo alerta ocupam quase todo o mapa masculino, excluindo apenas Amazonas, Acre e Amapá, já o mapa feminino são poucos, quase raros estados nessa situação. A exposição maior e a maior frequência dos homens no trânsito acabam por resultar em mais acidentes e consequentemente mais mortalidade para eles. Enquanto que as mulheres por também está presente nos acidentes de transporte, mas em menor quantidade, os números de óbitos por acidentes de transporte para elas é muito menor.

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