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As em Redes de Telecomunicações

Por:   •  26/11/2018  •  Monografia  •  12.202 Palavras (49 Páginas)  •  136 Visualizações

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SUMÁRIO:

1.        Introdução

2.        Histórico

  1. Descrição Técnica

3.1        Telefonia

3.2        Multiplexação        

3.3        Transmissão de Sinais        

3.4        Comutação

3.5        Protocolo TCP/IP

3.6        CODEC

3.7     Transmissão de Voz sobre IP - VoIP

4.        Transporte de voz sobre o protocolo IP

4.1        Fabricantes e Equipamentos

4.2        O Mercado

4.3        Representatividade sobre o Sistema RTPC

4.4        Experiências e redes em Operação

4.5        Aspectos Legais

4.6        Perspectivas da tecnologia

5.        Conclusão

        Referências 

1.        Introdução

O uso de sistemas de telecomunicações tem se tornado cada vez mais necessário para o desenvolvimento da humanidade, permitindo que haja uma integração nas diversas pesquisas realizadas pelo ser humano em todas as partes do mundo. O que permite uma troca de informações de forma a agilizar e até mesmo eliminar fases desnecessárias.

O sistema de telefonia desde o seu surgimento tem sido aperfeiçoado e aprimorado pelo seu próprio benefício de aproximar informações distantes. Sendo que hoje, até pelo fato da quebra do monopólio das telecomunicações, estamos vivendo num mercado que está se desenvolvendo a cada dia em busca de melhorias de qualidade , novas aplicações e principalmente na redução de custos.

Fatos como este acabam obrigando, por questões óbvias de sobrevivência das empresas, a busca por ofertas de equipamentos e serviços que propiciem aos clientes a opção por novos e melhores serviços com qualidade e melhores custos.

Entre vários serviços que tem surgido desde a invenção do telefone, vamos  nos ater neste trabalho ao serviço mais recente de comunicação que está se apresentando e se apresentou em 1999 no Brasil como um serviço atraente e viável, basicamente pela sua própria característica de compartilhamento com outros serviços, ou seja, a transmissão de voz através do protocolo IP, conhecido como VoIP ou voz sobre IP.

Assim, vamos apresentar como está a utilização do protocolo IP em redes de comunicação de dados para a transmissão de voz, por empresas de grande porte no Brasil a partir de 1999.

Para tanto faz necessário um breve histórico sobre a telefonia convencional até o surgimento da telefonia sobre IP e uma visão técnica de forma macro destas tecnologias para melhor entender o porque desta “fusão” da telefonia com um protocolo de comunicação e a conseqüente aceitação que o mercado vem demonstrando na sua utilização.

2.        Histórico

Em 10 de março de 1876, ALEXANDER GRAHAN BELL pronunciou a memorável frase chamando seu auxiliar: "Senhor Watson, venha cá.  Preciso falar-lhe.". Foi a primeira mensagem telefônica entre o térreo e o sótão da oficina de GRAHAN BELL..

O invento de GRAHAN BELL possibilitou duas pessoas dialogarem através de um circuito metálico.  Como é o processo em que a voz de um dos interlocutores alcança o ouvido do outro. Embora mais de l00 anos se passaram desde a invenção  de telefonia, a tecnologia e materiais tenham avançado bastante, o princípio é aproximadamente o mesmo de 1876.

A concepção inicial do invento de BELL se preocupara com a transmissão de voz a distância (tele + fonia) e permitia que pares de telefones segregados se intercomunicassem.  Evidentemente, a necessidade de comunicação da sociedade era muito mais ampla.  Dever-se-ia dar ao telefone a possibilidade de selecionar um, dentre uma série de N aparelhos.  Uma solução possível, e aplicada ainda hoje para intercomunicação doméstica, era prover cada telefone com uma chave seletora S. Esta seria posicionada pelo usuário, segundo o número do telefone.

Considerando uma rede de N telefones, cada um deles teria que ter um circuito (um par de fios) para cada um dos N-1 restantes num total de circuitos de N(N-1).  Se considerarmos que o circuito bidirecional que permite um telefone A chamar um B pode ser usado para o B chamar o A, esta quantidade se reduz à metade, isto é, O,5 N(N-1).

Esta solução, denominada SISTEMA DESCENTRALIZADO, somente é realizável por razões mecânicas, elétricas e econômicas para pequenas quantidades N, antigamente usado nos sistemas domésticos e de pequenos escritórios.

Em vez de ter um        seletor junto ao telefone e esta infinidade de pares de interligação,        introduziu-se a CENTRAL COMUTADORÁ ou CENTRAL TELEFÔNICA.  Nesta solução, cada telefone se liga pelo seu par exclusivo à central e nela se provê a flexibilidade de ser interligado a qualquer um dos demais.

As centrais no início da telefonia eram de operação manual, isto é, o usuário informava à operadora (telefonista) o nome da pessoa com quem desejava falar.  Mais tarde os nomes foram substituídos por números.  A telefonista, por meio de um par de cordões (cabos elétricos bem flexíveis) com plugues, interligava eletricamente os dois telefones.  Ela estabelecia manualmente as ligações.  Estas centrais, fisicamente, constavam de um console horizontal - onde se situavam os cordões e um painel vertical frontal  onde se distribuíam os plugues correspondentes aos telefones.  Devido à semelhança, estes equipamentos foram, às vezes, chamados de "mesas telefônicas.

Os sistemas manuais foram sendo ampliados de acordo com o desenvolvimento do sistema telefônico da cidade. A quantidade de telefones aumentou de tal forma que o sistema teve que ser dividido em subpartes, em que cada telefonista atendia uma fração da rede, surgindo o problema de envolvimento de duas operadoras nos grandes sistemas manuais.  Havia também o receio da quebra do sigilo.  As redes continuavam a crescer e algo precisava ser feito ara automatizar o processo.

O invento do seletor STROWGER foi o início da automatização das centrais comutadoras.  Inicialmente foram automatizadas as centrais urbanas, depois as interurbanas e internacionais.  As centrais comutadoras automáticas, até a década de 60, eram baseadas em seletores eletromecânicos e representavam obras primas de inventividade.

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