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O Poder dos quietos: Como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar

Por:   •  18/8/2018  •  Dissertação  •  1.602 Palavras (7 Páginas)  •  290 Visualizações

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UniAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

JOSÉ MAURICIO MENEZES ANDRADE

O PODER DOS QUIETOS:

Como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar

 

 

 

 

Fichamento apresentado ao curso de Sistemas de Informação do UniAGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Sistemas distribuídos no 2º período, sob a orientação do professor Max Fraga.                                 

 

 

Critérios de avaliação

Pesos

Nota do estudante

Metodologia e estrutura  

1,0

 

Citações representativas da obra  

1,0

 

Texto dissertativo (Parecer crítico-reflexivo da obra)

  • Relação com as competências estudadas na disciplina.  
  • Relevância para o desenvolvimento pessoal e profissional.  
  • Relação com as citações extraídas da obra.  

8,0

 

Total  

10,0

 

 

                                 Paripiranga

Março, 2018

Referência bibliográfica:

CAIN, Susan. O poder dos quietos: como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar. Tradução de Ana Carolina Bento Ribeiro. Rio de Janeiro: Agir, 2012.

Citações diretas:

[...] a evolução cultural que chegou ao auge na virada do século XX, transformando para sempre quem somos e quem admiramos, como agimos em entrevistas de emprego e o que procuramos em um funcionário, como cortejamos nossos parceiros e criamos nossos filhos. Os Estados Unidos mudaram do que o influente historiador de cultura Warren Susman chamou de Culto ao Caráter para o Culto à Personalidade [...] (p. 26)

A ascensão da indústria nos Estados Unidos foi uma força maior por trás dessa evolução cultural. A nação rapidamente se desenvolveu de uma sociedade agrária de casinhas na pradaria para uma usina urbanizada: “O negócio dos Estados Unidos são os negócios.” Nos primórdios do país, a maioria dos norte-americanos vivia como a família de Dale Carnegie, em fazendas ou cidades pequenas, interagindo com pessoas que conheciam desde a infância. (p. 27)

[...] o protesto de Prufrock é preservado no plano de ensino de escolas de ensino médio, onde é obedientemente memorizado e rapidamente esquecido por adolescentes cada vez mais hábeis em formular suas personae virtuais e reais. Esses estudantes habitam um mundo em que status, salário e autoestima dependem mais do que nunca da habilidade em atender as demandas do Culto à Personalidade. (p. 34)

No início do Culto à Personalidade, fomos incitados a desenvolver uma personalidade extrovertida por razões claramente egoístas: uma maneira de aparecer em meio à multidão em uma sociedade nova, anônima e competitiva. Mas hoje tendemos a pensar que se tornar mais extrovertido não apenas nos torna mais bem-sucedidos, como também pessoas melhores. Vemos a habilidade para vendas como uma forma de compartilhar o dom de alguém com o mundo. (p. 43)

“[...] aqueles considerados carismáticos pelos principais executivos tinham maiores salários, mas não uma melhor performance corporativa.” (p. 51)

“Não precisamos de personalidades gigantes para transformar nossas empresas. Precisamos de líderes que constroem não o próprio ego, mas a instituição que administram.” (p. 52)

Alguns estudos têm mostrado que realmente os introvertidos tendem, mais do que os extrovertidos, a expressar na internet fatos íntimos que sua família e amigos se surpreenderiam ao ler, a dizer on-line o que “são de verdade” e a passar mais tempo em certos tipos de discussões virtuais. Eles acolhem a oportunidade de comunicar-se digitalmente. A mesma pessoa que jamais levantaria a mão em uma sala de aula com duzentas pessoas pode escrever em um blog para duas mil, ou dois milhões, sem pensar duas vezes. (p. 58)

“[...] introvertidos preferem trabalhar de forma independente, e a solidão pode ser um catalisador da inovação.” (p. 66)

Texto dissertativo:

A primeira parte do livro “O poder dos quietos”, trata-se de uma discussão relacionada aos variados tipos de personalidade entre o indivíduo introvertido e extrovertido, evidenciando a forma como a sociedade lida com essas diferenças. A própria autora se caracterizava como introvertida, uma pessoa mais tímida e reservada, dessa forma, os assuntos abordados na obra de Susan estão mais voltados às pessoas que possuem essas características. Sendo assim, a grande missão a ser repassada no livro, é de que os indivíduos que possuem introversão não podem ser considerados estranhos ou defeituosos, pois, isso é apenas uma forma diferente de se expressar perante a sociedade.

É notório que a sociedade moderna passou a seguir um modelo espelhado na extroversão como um padrão ideal, passando a valorizar exclusivamente os indivíduos que são extremamente carismáticos e sociáveis.  De acordo com Cain (2012), esse padrão passou a ser introduzido na sociedade em meados do século vinte, onde os indivíduos começaram a modificar a sua verdadeira estrutura para adentrar em um novo modelo social, deixando de lado o culto ao caráter para valorizar o culto à personalidade.

Conforme Cain (2012), até o século dezoito o ideal na sociedade era o caráter, onde as pessoas deveriam possuir qualidades como respeito, humildade e uma grande inclinação moral. Porém, com o êxodo rural e o aumento da urbanização, as pessoas que moravam nas regiões agrarias que eram locais onde todos se conheciam e mantinham uma relação mais próxima, começaram a migrar para as grandes cidades passando a conviverem com pessoas desconhecidas. Dessa forma, foi necessário que as pessoas passassem a se mostrar como elas eram, causando sempre uma boa impressão, e foi assim que surgiu a figura do indivíduo extrovertido como o melhor para a convivência em sociedade.

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