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Técnicas Operações Básicas Laboratório

Por:   •  27/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.709 Palavras (15 Páginas)  •  195 Visualizações

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Boas Práticas

de

Laboratório (BPL)

e

Química Experimental

[pic 1]

MÓDULO 1º

ESCOLAS PADRE ANCHIETA – Jundiaí/SP

Apostila – 03 - 2019 – rev. 03

ÍNDICE – APOSTILA - 3.0

3 - Controle de Qualidade e Técnicas de Operações Básicas de Laboratório Químico        1

3.1 – Introdução        1

a) INSPEÇÃO DE QUALIDADE:        1

b) CONTROLE DE QUALIDADE:        1

Relação do CQ com outros Departamentos da Empresa        2

3.1.1 – A elaboração de uma Especificação Técnica e Métodos Analíticos        3

3.1.2. - Onde obter os métodos analíticos para os produtos e matérias-primas?        4

3.2 - TÉCNICAS DE PESAGENS        5

3.2.1 – Técnicas de Pesagem        5

3.2.1.1) pesagem direta        5

3.2.1.2) pesagem por adição        5

3.2.1.3) pesagem por diferença        5

3.3 – Trabalho com Bico de BUNSEN        6

3.3.1 – Introdução        6

3.3.2 – Características da Chama        6

3 - Controle de Qualidade e Técnicas de Operações Básicas de Laboratório Químico

3.1 – Introdução

As operações básicas se resumem em técnicas do dia a dia do analista e que são essenciais em nas analises.

Essas técnicas devem se executadas com muita atenção e destreza.

As técnicas do dia a dia são:

1 – Limpeza de vidrarias (já visto anteriormente)

2 – Pesagens – inclui diferenças entre balança semi-analítica e analítica.

3 – Trabalho com bico de Bunsen – partes que o formam, da chama e seu uso.

4 – Medição de volumes – reconhecimento de vidrarias volumétricas, não volumétricas, uso de pipetador automático em pipetagem, leitura de menisco no traço de aferição em vidrarias volumétricas.

5 – Outras técnicas que são especificas as análises da área da empresa também fazem parte das operações básicas de laboratório.         

        

        Todas essas técnicas citadas são bases para o controle de qualidade de qualquer seguimento de trabalho. O controle de qualidade com a ISO 9000, ISO 14000, ISO 18000, ISO 22000 adquiriu uma conotação muito mais abrangente de décadas atrás. Com a implantação da ISO/IEC: 17.025 que engloba a série ISO: 9000 destacando aspectos mais amarrados entre setores e informações de vendas de serviços e seus controles. Contudo as ISO’s não determinam o deve ser feito e sim como se organizar para fazer melhor do que já vem sendo feito, ter mais confiança no processo e produto acabado.

        Os termos Inspeção de Qualidade e Controle de Qualidade se deferem em:

a) INSPEÇÃO DE QUALIDADE:

        Diagnóstico, processo de medir ou checar um produto (matéria-prima, embalagens, produto acabado, etc) para verificar se, para determinada característica, o produto, atende ou não a uma especificação, esse processo poderá ser determinado um tempo (em horas, dias, semanas ou meses) de verificação. Esta avaliação é feita com as análises, realização de testes físico-químicos.[pic 2]

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b) CONTROLE DE QUALIDADE:

        Todas as ações feitas a partir dos resultados obtidos na inspeção, registros de dados/resultados, reprovação e aprovação do lote, separação de danificados, correção de problemas no processo, descarte de rejeitos/reprovados, objetivando melhorar a qualidade do produto como um todo. Uma exigência das ISO’s no quesito Registro e Documentos.

O Departamento da empresa onde é avaliada a qualidade dos produtos em geral é o laboratório de “CQ” (Controle de Qualidade) que verifica se os produtos estão nos parâmetros definidos pela Qualidade Assegurada como: microbiológico ou toxicológico, físico-químico conforme especificações previamente estabelecidas entre fornecedores de MP, Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Legislações vigentes (ANVISA, MS, ABNT, MAPA, entre outros).

A importância do CQ está em manter e controlar a qualidade dos produtos vendidos pela empresa através do controle das MPs e insumos que ela compra. Bem como o controle do processo de fabricação todo, que garanta a fabricação adequada com as MPs conforme especificações técnicas até o PA que também é avaliado pelo CQ antes deste ir para o mercado/ponto de venda. Abaixo um resumo do envolvimento do CQ com outras áreas da empresa. As empresas possuem suas próprias hierarquias, com isso o fluxograma abaixo pode haver outras áreas ligadas ao CQ, mas algumas são fundamentadas e conceituadas dentro da obrigatoriedade de atribuições pelas ISO’s e auditorias.

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3.1.1 – A elaboração de uma Especificação Técnica e Métodos Analíticos

        As especificações dos produtos em análise (PA e MPs) estão em comum acordo direto com o laboratório de P&D devido a combinação de:

  1. legislação
  2. mercado e cliente
  3. necessidade de controle de um processo especifico durante a fabricação.
  4. Legislação vigente do órgão controlador ao tipo de PA ou MPs.

Exemplo de parâmetros exigidos por lei:

  • Os parâmetros de controle de qualidade da água potável destinada à fabricação de produtos, consumo direto e indireto, onde as quantidades podem ser variadas, são definidos pela portaria 2914 de 12/12/2011 (revoga a 518- 25/03/2004) do Ministério da Saúde.

Exemplo de parâmetros exigidos pelo mercado:

  • Parâmetros para controle de qualidade de “Shampoo” definidos junto com o P&D, CQ, fornecedores de MPs, consumidores.

Exemplo de parâmetros exigidos no controle de processo fabril:

  • Parâmetros definidos que são analisados durante o processo fabril, como: pH, viscosidade, cor, aroma.
  • Esse produto ainda em tanque pode ser corrigido caso algum desses parâmetros estejam fora do especificado. Sob orientação do laboratório de P&D e CQ, se faz as correções necessárias diretamente no tanque de processo, como:
  • pH, adicionar mais ácido ou base;
  • cor, adicionar mais corante ou água;
  • viscosidade, adicionar mais água ou espessante,
  • aroma, adicionar mais aroma ou água.

        O Controle de Qualidade assim como a Qualidade Assegurada obtêm os métodos analíticos por fontes confiáveis de publicações reconhecidas para cada segmento.

        Os métodos são todos trabalhados na exatidão e precisão. Estes métodos serão testados  e quando também  os quais podem ser adaptados às condições da empresa e processo, sem alterar os resultados que deverão ser obtidos como comprovação da aprovação dos parâmetros. Os testes de comprovação de uma metodologia analítica de controle devem ter no mínimo um numero de analises de 5 replicas a um máximo confiáveis que pode chegar a 300 analises de replicas.[pic 7]

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