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A Inclusão da educação ambiental nas escolas de baixo nível de escolaridade.

Por:   •  20/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  253 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno(s): Mateus Ferreira Paulo                            RA 1724092

Rafael de Caldas  Lemos Nicolau              RA 1753975

POLO ITAPORANGA

2017

Inclusão da educação ambiental nas escolas de baixo nível de escolaridade.

Vivemos atualmente em um momento histórico transpassado de várias transformações devido ao avanço tecnológico em diversas instâncias dentro da vida política, social, na economia, população cultural, na ciência, etc.

Essas transformações são de grande auxílio na vida humana, mas também coloca a vida do planeta em risco. No século XVIII (período da Revolução Industrial) O modelo de desenvolvimento levou a insatisfação da destruição da natureza provocando reações ambientais. Na década de 1970 no século XX, foi debatido a questão sobre a emergência da questão ambiental, que deu lugar também ao aparecimento da consciência ecológica e do movimento ambientalista com a crise que iria atingir toda civilização frente a degradação ambiental. Depois de várias realizações de encontros nacionais e internacionais como o Rio 92, Rio +10, envolvendo instituições governamentais e não governamentais a exemplo da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas) iniciaram diversas estratégias a serem utilizadas para ajudar a conter o processo de destruição da natureza, uma delas foi a educação. Através de uma nova dimensão:  EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Essa abordagem é bem complexa, requer uma visão interdisciplinar, de vários conhecimentos que irão além da ecologia, da biologia e da química; também está sujeito ao caráter social, ou seja, nos valores culturais, moral, noção cidadã, justiça, saúde, desigualdade social, entre ouros aspectos.

Muitas pesquisas demonstram que a civilização industrial passou a dispor da natureza de uma forma muito intensa, o que levou a resultados bons e ruins. Parte da população passou a ter acesso a bens de consumo tais como eletrodomésticos, automóveis, entre outras coisas. Entretanto, este avanço significou também um aumento da poluição atmosférica, dos recursos hídricos, visual, por desmatamentos e queimadas das florestas. Especificamente nas áreas da agricultura e pecuária, o uso de insumos químicos, fertilizantes, agrotóxicos e outros produtos perigosos para a saúde humana e para o meio ambiente, levaram a uma exploração generalizada, excessiva e ao desgaste dos ecossistemas em todo o mundo.

Na evolução do sistema de ensino brasileiro, as oportunidades de escolarização sempre estiveram maiores nos centros urbanos. Apesar de todas as transformações ocorridas na ampliação das oportunidades de ensino, sobretudo após o novo marco legal instituído pelas Constituição de 1988 e Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9.394/96, não houve alteração significativa na histórica defasagem do atendimento aos habitantes do campo em todos os níveis e modalidades com exceção em certa medida ao primeiro segmento do nível fundamental (Brasil, 2005). Este quadro deve-se a situação de que o meio rural, do princípio da nossa história até a metade do século XX, se caracterizava pelo latifúndio, pela monocultura e pelo recurso a técnicas de produção muito rudimentares, podendo prescindir da educação e mesmo da alfabetização. A consolidação da educação só ocorreu a partir de 1930 quando passou a haver uma demanda dos segmentos populares com a intensificação do processo de industrialização e a transferência da mão-de-obra dos setores considerados tradicionais para o moderno. Surgiram nessa época os movimentos em defesa da escola pública, gratuita e laica, com as responsabilidades da escolaridade elementar assumidas pelo Estado. Dada à forma como se desenvolveu a agricultura no Brasil, com ausência da provisão de recursos públicos, dentre os quais, a escola, a expansão da demanda escolar só se desenvolveu nas áreas em que mais avançaram as relações de produção capitalistas, de caráter espoliador dos povos do campo e do meio ambiente. A partir dos anos 90, os povos organizados do campo conseguiram incluir na esfera pública a educação do campo como uma questão de interesse nacional. E o Ministério da Educação, abriu-se à construção de uma política nacional de educação do campo, que vem sendo construída em diálogo com as demais esferas da gestão do Estado e com os movimentos e organizações sociais do campo brasileiro. Foi criada a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade e, na sua estrutura foi criada a Coordenação-Geral de Educação do campo que coordena um “movimento nacional” de construção dessas políticas de educação para o campo (Brasil, 2005). Em 1998 o Ministério da Educação, da Cultura e do Desporto (MEC) publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), com base na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 cujo objetivo era estabelecer as diretrizes para o currículo do ensino fundamental e médio, servindo ainda como documento de referência nacional. Os PCN destacam a necessidade de se elaborar os projetos educativos das escolas e a importância de se abordar alguns temas sociais de abrangência nacional ligado às questões sociais contemporâneas, entre eles o meio ambiente. Dentre as recomendações dos PCN está a introdução da educação ambiental no currículo do ensino básico como um elemento indispensável para a transformação da consciência ambiental. Tais recomendações refletem a necessidade de serem trabalhadas as seguintes noções: o conceito de meio ambiente, de sustentabilidade e de diversidade biológica e cultural.

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