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A Matriz de Atividade Individual

Por:   •  17/10/2019  •  Dissertação  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  168 Visualizações

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Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

Matriz de Atividade Individual on-line

Workshop Interdisciplinar

Administração Financeira de Longo Prazo e Administração Financeira de Curto Prazo

Aluno  TATIANA SANTOS MEDEIROS

Turma/equipe T0012-1011 EQUIPE 2

Escolha do Projeto/Justificativa

A Companhia MC & MG, uma indústria Petroquímica Internacional que pretende atuar no Brasil a partir de 1 de janeiro de 2001, e como todas as instituições deste segmento será produtora de um alto nível de resíduos poluidores decorrentes do seu processo produtivo, que se não forem devidamente tratados contaminarão aos lençois freáticos e ao ar da região de implantação da fábrica. Tal ocorrência poderia desencadear diversos danos irreversíveis ao meio ambiente e a  saúde população local, denegrindo a imagem da instuição perante seus stakeholders, assim como possibilitando a incidência de multas e processos jurídicos.

Desta forma a Companhia contratou 10 Equipes de Consultores para avaliar 5 possíveis Projetos de implantação do seu novo parque industrial. E a Equipe 2 foi uma das 10 equipes escolhidas para analisar 2 destes projetos.

Diante do cenário da possível degradação ambiental os consultores da Equipe 2 escolheram trabalhar com os projetos referentes a Equipe 10 - Projeto 4 (NPA) e Projeto 5 (NPA-PL).

A escolhe deu-se devido fato dos consultores considerararem relevantes os aspectos relacionados à responsabilidade social da empresa e à conservação do meio ambiente, isto é, visto os atuais  problemas ambientais mundiais a equipe considera inadimissível que uma empresa de grande porte possa iniciar um novo empreendimento em outro país (ou em qualquer lugar), neste caso o Brasil, destruindo o meio ambiente a sua volta.

Neste presente trabalho analisaremos inicialmente o  projeto 5 – NPA – PL (empresa não poluidora e automatizada, financiada com recursos próprios) que possui como escopo o tratamento dos resíduos poluentes derivados da produção do verniz a ser comercializado pela Companhia em solo brasileiro, e a automatização da produção  que  reduz a contratação de mão-de-obra local.

A automatização do parque industrial será financiada por recursos próprios, não incidindo desta forma em qualquer custo referentes a empréstimos e financiamentos para compra dos ativos.

Por se tratar de uma empresa não poluidora a Companhia MC & MG terá redução na carga tributária – benefício oferecido pelo Governo Brasileiro para  organizações que prezem pela Responsabilidade Sócio-Ambientais.

Ponto de equilíbrio do projeto escolhido

Está analise visa demonstrar o ponto de equilíbrio econômico (PEE) do Projeto em questão, isto é, o valor de retorno acima do lucro mínimo exigido pelos acionistas da empresa. De acordo com o escopo do Projeto analisado, os acionistas esperam obter uma taxa de retorno mínima de 12% ao ano.

De acordo com os dados apresentados no Projeto 5 e os cálculos efetuados – anexo, percebemos o nível adequado de vendas em que a Companhia MC & MG deveria trabalhar. Em termos médios, durante o período a empresa deveria vender um total de 2328 galões de verniz, equivalente a R$ 349.078,00 em Receita Total.

Na totalidade do período analisado a empresa deveria vender 27798 galões de verniz, que proporcionaria uma receita de R$4.169.700,00.

Observando a margem de segurança pelo PEE verificamos como está a folga da empresa. Durante  o período, a empresa apresentou a cada ano uma margem de segurança suficiente para suprir possíveis problemas de quedas de vendas, isto é, em média de 1701 galões de verniz.  Em totalidade no período a empresa teve um margem de segurança PEE de 17002 galões, e uma margem de segurança PEC 19078 galões.

De acordo com grau de alavancagem operacional encontrado no período de 2001 e 2002, podemos ver que tais períodos são considerados de risco operacional, devido o Lucro Líquido (LL) ser negativo, traduzindo assim a uma grau de alavancagem também negativo. Em suma, no período de 2001 temos o GAO de -38,85%, isto é para cada 1% de aumento de vendas teremos um efeito favorável no aumeno do lucro líquido, equivalente a 38,85%. Contudo, a cada 1% de queda de vendas teremos o aumento de 38,85% do prejuízo registrado no período, equivalente  a redução de R$485,00.

Já no período de 2002 o cenário é mais preocupante uma vez que o GAO encontrado é de 388,24%, isto é para  cada 1% de aumento de vendas no período existirá uma aumento de R$2231,00 no Lucro líquido. Contudo para uma redução de mesmo percentual a Companhia terá uma redução de R$2231,00 no Lucro do período.

Os demais períodos analisado demonstraram o GAO igualado a zero, desta forma, não há risco operacional.  

A Equipe 2 calculou outros indicadores, conforme anexo, mas não analizaremos eles neste presente trabalho.

 Análise geral das condições do projeto

Para fins de cálculos do ponto de equilíbrio econômico (PEE) a Equipe 2 considerou as seguintes condições apresentadas pela Companhia:

a) Consituição de Capital no valor de R$ 1000 mil

b)Investimento no Parque Fabril  em 01/01/01 no valor de R$700 mil pago à vista, com vida útil de 12 anos e valor residual nulo.

c) Investimento em Equipamentos para Tratamento de Resíduos/Automação de Produção em 2003 no valor de R$700 mil pago à vista com recursos próprios, e com vida útil de 12 anos e valor residual nulo, demandando um gasto com manutenção de R$75 mil a partir de 2004.

d) Produção de um único produto – verniz – com custo de produção de R$20 por galão (unidade de medida), e preço de venda praticado no mercado de R$150,00/galão.

e)Prazo de pagamento aos fornecedores será à vista.

f) Estoque de segurança equivalente a 2% do volume que espera vender no período imediatamente subseqüente.

g) Os clientes da Companhia MC & MG realizarão o pagamento à vista – em dinheiro. A entidade não pretende aceitar cheque, nem o pagamento por intermédio de cartão de crédito.

h) A meta de vendas de 500 unidades no ano de 2001, 2300 unidades em 2003 e 5250/ano nos anos subsequentes.

i) Despesas Administrativas no valor de R$45 mil/ ano, e despesas de comercialização (desp com) na razão de 0,5% da receita de vendas.

j) Imposto de Comercialização no valor de 17%

k) A empresa não será tributada pelo Imposto de Renda – IR.

l) Pagamento de Dividendos no percentual de 20% ao ano,  respeitando as  premissas de que a empresa não distribuirá dividendos no período em que apurar prejuízo, nem quando o somatório do saldo inicial de prejuízos acumulados com o lucro do período for um valor negativo. Caso o valor dos dividendos apurados (d% do lucro do período) for maior que o valor positivo do somatório do saldo inicial de prejuízos acumulados com o lucro do período, o valor dos dividendos a distribuir será limitado pelo valor máximo até se zerar o saldo final de lucros acumulados.

m) Taxa de Retorno esperada pelos acionistas no valor percentual de 12%.

n) Custo de mão-de-obra de R$70 mil nos dois primeiros anos.  A partir de 2003, o custo é reduzido para R$40 mil, o que acarretará no mesmo período em um custo de rescissão trabalhista de R$10mil.

Como a empresa não possui passivos correntes, onerosos e a longo prazo, as avaliações dos indicadores de lucratividade e endividamente foram nulos, uma vez que o ativo total é suficiente para quitar as dívidas nos períodos analisados.

Considerando os dados apresentados avaliamos que o investimento em um novo Parque Fabril no Brasil é um investimento favorável, já que o VPL do Projeto foi de R$2.652.840,34 e a TIR –  40,88% –   é maior que a TMA (12%) esperada. O retorno de acordo com o payback simples e descontado é de 5 anos , em 2005.

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