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A escola comportamentalista – Teorias de Motivação/ RESUMO

Por:   •  9/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.316 Palavras (6 Páginas)  •  7.432 Visualizações

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CONCLUSÃO

A Escola Comportamentalista critica à Teoria Clássica e seus princípios por seu mecanismo e rigidez. Existiam diversas falhas na abordagem das relações humanas, uma delas é que um trabalhador satisfeito seria uma trabalhador produtivo, mais isso nem sempre foi considerado válido.

Diversos abordagens foram feitas sobre o sistema comportamentalista, uma delas foi a de Kurt Lewin, onde conduziu experimentos de grupo para estabelecer a liderança em três estilos básicos: autocráticos, liberais e democráticos. Lewin tinha como central ideia o estudo dos pequenos grupos, enfatizando coesão grupal, padrões grupais, motivação, participação, processo decisório, produtividade, tensões, estilos de liderança etc.

Partindo do consenso, de que a formação dos grupos consiste na concordância entre os membros sobre os objetivos e métodos para alcançá-los encontram-se os seguintes determinantes: interação; localização; interesses comuns; tamanho; comunicação.

Estudiosos apontam duas linhas dentro do comportamentalismo: ênfase no aspecto sociológico e ênfase no aspecto psicológico. O comportamentalismo pode ser definido como uma doutrina que visa explicar fenômenos sociais por meio do comportamento dos indivíduos e das causas que o influenciam.

Herbert Alexander Simon tinha como meta principal tentar desenvolver uma ciência do comportamento humano isenta da consideração dos valores. Nos estudos ele destaca o conceito que significa que o objetivo da administração deve adotar um curso de ação que seja bom o suficiente sob todos os pontos de vista, em vez de procurar o melhor curso de ação possível.

O estudo da motivação mostra às razoes pelas quais as pessoas se comportam de certo modo. Mitchell identificou quatro características específicas que ajudam a definir motivação: a motivação é definida como um fenômeno individual; a motivação é descrita, geralmente, como intencional; a motivação é multifacetada; o propósito das teorias de motivação é predizer comportamento.

O desempenho das pessoas é determinado pelo que as motiva, é um produto de dois fatores, nível de habilidade e motivação. De modo que um gerente deseja melhorar a produtividade da organização, ele deve focar sua atenção a motivação dos operários, fazendo que eles se sintam encorajados a efetuar atividades.

Pode-se caracterizar necessidades e expectativas de vários modos, desde divisões simples em motivos psicológicos e motivos sociais, ou em motivação intrínseca e extrínseca. Onde uma está relacionada a recompensas psicológicas e a outra a recompensas materiais.

O ciclo de motivações é uma sequência de acontecimentos que iniciam com necessidades insatisfeitas e termina quando o indivíduo analisa as consequências de satisfazer essas necessidades. Uma das necessidades mais importantes dos gerentes é influenciar o ciclo motivacional para alcançar os objetivos da organização.

A frustração é uma resposta negativa ao bloqueio de uma meta desejada e resulta em uma forma defensiva do comportamento, isso é resumido em quatro pontos principais: agressão, regressão, fixação e retraimento.

As teorias de motivação preocupam-se em determinar razões pelas quais as pessoas adotam determinados comportamentos e o que os causa. Existem quatro principais teorias de conteúdo de motivação: teoria da hierarquia das necessidades, teoria ERC, teoria dos dois fatores, teoria da realização. Já as principais teorias de processo são duas, teoria da expectação e teoria da eqüidade.

Maslow estabeleceu sua teoria com base na afirmação de que os indivíduos se comportam para suprir suas necessidades imediatas que são priorizadas em: necessidades fisiológicas; necessidades de segurança; necessidades sociais; necessidades de estima; necessidades de auto-realização. Na teoria de Maslow existem muitas ressalvas pelo seu contexto.

Existe uma variação da teoria de Maslow estabelecida por Clayton Aldefer, conhecida como teoria ERC apresenta três níveis de necessidade de motivação dos operários: necessidades de existência, necessidades de relacionamento e necessidades de crescimento.

Frederick Herzberg estabeleceu uma teoria que é extensiva a de Maslow, ela é derivada da análise de incidentes descritos em entrevistas com diferentes pessoas. O resultado indicava que quando falavam sobre sentimento de insatisfação com relação ao trabalho elas falavam de fatores extrínsecos, e que quando falavam sobre sentir-se bem falavam de elementos intrínsecos. Herzberg os denominou fatores de higiene e fatores de motivação.

A comparação entre os modelos de Malsow e Herzberg caracteriza-se por que um formulou sua teoria em termos de necessidades e o outro em termos de metas e recompensas.

Uma consequência direta da teoria dos dois fatores de Herzberg é o enriquecimento do cargo, praticado nas indústrias. O enriquecimento do cargo é baseado na suposição de que para motivar o pessoal, o cargo em si deve prover oportunidades de realização, reconhecimento, responsabilidade, promoção e crescimento.

De acordo com McClelland, existem necessidades que são aprendidas e socialmente adquiridas assim que o indivíduo interage com o ambiente. As necessidades foram classificadas por ele em três categorias: as necessidades de realização, as necessidades de afiliação e as necessidades de poder.

Victor H. Vroom desenvolveu a

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