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Analise filmica

Por:   •  5/6/2019  •  Artigo  •  441 Palavras (2 Páginas)  •  127 Visualizações

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INGREDY CATARINA

INGREDYCATARINA@GMAIL.COM

INTRODUÇÃO

Muito se tem discutido, recentemente, acerca de preconceito linguístico embora todos os brasileiros sejam falantes da Língua Portuguesa, ela apresenta diversas peculiaridades no contexto regional, etário, social e histórico. No entanto, vários indivíduos se consideram falantes mais capacitados e superiores do que outros grupos no país. É muito comum que moradores das regiões Sul e Sudeste exerçam preconceito contra aqueles cidadãos provenientes do Norte ou Nordeste

  1. Preconceito Linguístico

   A principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana mais desenvolvida fazem com que o seu modo de falar seja diferente do modo dos indivíduos de outras classes sociais e de outras regiões. Esse preconceito é manifestado de duas formas: o “errado” e o “feio”. O que está em jogo no preconceito linguístico não é a língua, pois as pessoas que o praticam utilizam o modo de falar como um pretexto para discriminar alguém ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas.

  1. Preconceito linguístico e a escola

Na escola muitas vezes esse tipo de preconceito é cultivado quando alguns professores corrigem seus alunos e os mesmos não respeitam a forma como eles escrevem. Analisando estas atitudes, este tipo de correção não é  necessária, principalmente em sala de aula, ou seja, nenhum aluno tem a obrigação de ser falante do português padrão.

A esse respeito, Bechara (1993) declara:

No fundo a grande missão do professor de língua materna – no ensino da língua estrangeira o problema é outro – é transformar seu aluno num poliglota dentro de sua própria língua possibilitando-lhe escolher a língua funcional adequada a cada momento de criação e até, no texto em que isso se exigir ou for possível, entremear várias línguas funcionais para distinguir, por exemplo, a modalidade linguística do narrador ou as modalidades praticadas por seus personagens.

(1993, p.14-15)

O ensino se resume em desenvolver competências, valorizar as diferenças e, principalmente, em diminuir as desigualdades. A essência da aprendizagem é a forma como as ideias se relacionam juntamente com a bagagem do aluno que é algo mecânico e contínuo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as práticas do ensino da língua são utilizadas por escolas que privilegiam a norma-padrão e as variações linguísticas. Sendo assim,  desenvolvimento do aluno se leva muito mais que a capacidade do estudo da língua padrão, é necessário uma mobilização interna que demande prazer e vontade de ler e escrever, que, conquistando toda a sua plenitude trará autonomia e independência, além de segurança de expressão, contribuindo dessa forma para uma linguagem diversificada de qualidade e com maiores opções de expressão, possibilitando sua participação social no exercício da cidadania.

REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-preconceito-linguistico-em-sala-de-aula-atitudes-dos-docentes/55786

https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-preconceito-linguistico-relacao-alunos-ensino.htm

https://www.sosestudante.com/biblioteca/portugues/preconceito-ling-istico-ou-social.html

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