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EVOLUÇÃO NA TEORIA DE ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  13/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.657 Palavras (15 Páginas)  •  177 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como seu principal objetivo aprofundar os conhecimentos adquiridos com as disciplinas do primeiro semestre do curso de graduação em Administração.

Será apresentada uma pesquisa muito interessante, feita em uma empresa, onde será comparada a visão de um administrador e a visão de um funcionário através de uma entrevista. Posteriormente haverá um paralelo com as teorias da administração apresentadas.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR.

O que determina o sucesso na atividade gerencial? Serão traços particulares de cada administrador, ou será o a capacidade do que ele faz? Segundo Kantz o que determina o sucesso será a capacidade do que ele faz e não as características que ele tem, principalmente no contexto atual, dinâmico e desafiador. As habilidades são técnicas, humanas e conceituais.

Habilidades técnicas é o como fazer. Consistem no conhecimento, nos métodos, técnicas e nos equipamentos para a realização das tarefas específicas. São as habilidades relacionadas ao desempenho de funções especializadas dentro das organizações.

Já nas habilidades humanas, o grande desafio é a liderança, que baseia-se em exercer influência de maneira a motivar seus subordinados a realizarem as tarefas. Habilidades de lidar com as pessoas, trabalhar em grupo e de comunicação que consiste tanto em saber se expressar como também saber interpretar falas, atitudes e demais formas de expressão.

Habilidades conceituais consistem na capacidade de ver a organização de forma total, ou seja, compreender as complexidades da organização de modo a solucionar problemas complexos de conseqüência em longo prazo.

Com o passar do tempo essas habilidades se alteram devido aos avanços tecnológicos, as especificidades de cada organização, ao ambiente em que esta está inserida e ao estilo de gestão aplicada.

2.2 COMO CADA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO VIA O INDIVÍDUO.

Na teoria geral da administração é possível perceber a evolução de cada abordagem a partir da interpretação central de cada uma delas e o modo como cada teoria via o indivíduo.

A Administração Cientifica tem como origens as conseqüências geradas pela Revolução Industrial. Conhecida também como taylorismo, a administração cientifica buscava eliminar os desperdícios e aumentar a produtividade, desconsiderando assim o elemento humano, pois o trabalho tornou-se automático e a figura do homem ficou sem valor.

Enquanto a Administração Cientifica teve sua ênfase nas tarefas, a Teoria Clássica da Administração criada pelo engenheiro Henry Fayol na França teve sua ênfase na estrutura, para garantir a eficiência de todas as partes envolvidas, seja os setores da empresa ou pessoas. Fayol propôs a criação de normas e que se as normas fossem seguidas à risca, não haveria riscos de se perder em ações que não estivessem dentro dessas normas. Porém não havia uma preocupação com o homem, apenas com a estrutura, máquinas e processos de produção.

Devido ao emperramento ou asfixia das funções organizacionais, surgiu através de Max Weber a Teoria Burocrática que visava sanar problemas, como a morosidade na solução de problemas, falta de iniciativa, ineficiência estrutural e a tendência a complicação nos tramites. Esta teoria tem como características a completa previsibilidade do funcionamento, rotinas e procedimentos estandardizados, hierarquia de autoridade, caráter formal das comunicações, caráter racional e divisão do trabalho e impessoalidade nas relações dentre outras. De acordo com Weber, o burocrata decide em função de experiências anteriores e da falta de confiança nas pessoas e as regras e técnicas são definidas com precisão. Porém, esse sistema se tornou ineficiente por causa do excesso de formalismos, excesso de documentos, decisões muito padronizadas, alto grau de conformismo dos funcionários e um atendimento precário ao público. Desta forma, o fator humano é tratado de forma indiferente às outras abordagens vistas até agora.

Em oposição a Taylor surge então a Teoria das Relações Humanas através do surgimento das ciências humanas como a sociologia e psicologia pela necessidade de humanizar e democratizar a administração, com prioridade na preocupação com as pessoas e os grupos sociais. A Escola das Relações Humanas surgiu de fato através da experiência de Hawthorne dirigida pelo medico e sociólogo Elton Mayo. A experiência consistia em verificar se a intensidade da luz no ambiente de trabalho interferia na produtividade dos funcionários de uma empresa de componentes telefônicos nos Estados Unidos, o resultado foi tão inovador que a pesquisa se tornou maior e começou a abranger vários aspectos como a formação de grupos informais dentro das organizações. Ao final da experiência, observou-se que o trabalho repetitivo acaba se tornando cansativo e monótono, e que a interação com o grupo é o que estabelece o comportamento das pessoas e também que influencia e motiva. Então o reconhecimento do grupo já se torna uma recompensa gratificadora para o funcionário e não somente o dinheiro. Finalmente começava a se perceber o ser humano nas organizações.

Por volta de 1950, nos Estados Unidos se desenvolve a Teoria Comportamental, que é um desdobramento da Escola das Relações Humanas e também faz oposição a Teoria Clássica. Surge como uma nova visão baseada no comportamento humano nas organizações. O comportamento é definido pela maneira como uma pessoa ou uma organização age ou reage em suas interações com o ambiente e como responde a estímulos que dele recebe.

Para compreender o comportamento é necessário compreender a necessidades humanas.

Os principais comportamentistas: Abraham Maslow, com a hierarquia das necessidades de Maslow, Douglas McGregor com a teoria X e a teoria Y e Frederick Herzberg com a teoria dos dois fatores motivacionais.

Para Maslow, sua teoria de motivação dispõe hierarquicamente em uma pirâmide as necessidades humanas, sendo à base desta pirâmide as necessidades fisiológicas como comer, saciar a sede e dormir. Posteriormente vem a necessidade de segurança como a segurança física, emocional e estabilidade. Mais adiante, são as necessidades sociais, que compreendem interação social, necessidade de companheirismo e relacionamentos com outras pessoas. Temos ainda a necessidade de autoestima que tem relação com o status, o reconhecimento e o autorrespeito e além destas, no topo da pirâmide temos as necessidades de auto-realização como auto-satisfação e satisfação com o

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