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Gestão de Pessoas

Por:   •  22/11/2016  •  Artigo  •  3.218 Palavras (13 Páginas)  •  190 Visualizações

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE DIREITO PÚBLICO

INSTITUTO UNICLESS DE GESTÃO E SERVIÇOS PÚBLICOS

TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA FACULDADES FACETEN

                                        Aluno: FRANCISCO RIBEIRO SOARES

                                        Matricula nº 943

                                        E-mail : advfrancisco@live.com

                                     

Disciplina – GESTÃO DE PESSOAS/TEMAS EMERGENTES EM GESTÃO DE PESSOAS

Atividade Proposta – Pesquise o Sobre o Tema Gestão de Pessoas.

Estudo Dirigido

Novembro/2016

Atividade proposta

Enunciado: Pesquise o Sobre o Tema Gestão de Pessoas..

  1. GESTÃO DE PESSOAS

Nos Estados Unidos surgiu a Teoria das Relações Humanas (TRH), como resultado das experiências de Elton Mayo, denominadas Experiências de Hawthorne, tornando-se um movimento de reação e oposição a Teoria Clássica da Administração, que visava tornar a administração mais humana e democrática.

Chiavenato (2003) enfatiza que as relações humanas são as ações e as atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos. Em outras palavras, na vida social é possível evitar algum contato, mas no ambiente de trabalho é inevitável não se ter contato constante com outras pessoas.

Foi através das pesquisas de Hawthorne que surgiu o estudo das organizações como sistema social e o estudo individual das pessoas, já que se verificou que estas questões podem influenciar definitivamente no processo produtivo. Assim, surgiu a Teoria Comportamental ou Behaviorismo, que tratou trazer os fenômenos da motivação humana (MUSSETI, 2002 apud FERREIRA e STEFANO, 2008).

A TRH mostra a insatisfação do homem em relação ao desenvolvimento da civilização industrializada e a consequência da utilização dos métodos de trabalho que visam à eficiência e não à cooperação, uma vez que os métodos utilizados visam apenas às tarefas. Com isso, os trabalhadores sentem-se insatisfeitos, o que ocasiona um conflito social, como enfatiza Chiavenato:

Já que os métodos convergem para a eficiência e não para a cooperação humana – e muito menos para objetivos humanos – há um conflito social na sociedade industrial: a incompatibilidade entre os objetivos organizacionais da empresa e os objetivos individuais dos empregados. Ambos nunca se deram muito bem, principalmente quando a preocupação exclusiva com a eficiência sufoca o trabalhador. O conflito social deve ser evitado a todo custo por meio de uma administração humanizada que faça um tratamento preventivo e profilático. As relações humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. Mayo não vê a possibilidade de solução construtiva e positiva do conflito social. Para ele, o conflito social é o germe da destruição da própria sociedade (2003, p.109).

Em termos, as relações humanas se fazem presente em todos os ambientes. Sendo formais ou informais, elas influenciam no emocional de qualquer indivíduo interferindo em sua QVT, que por sua vez, irá afetar suas tarefas cotidianas e suas relações interpessoais.

 Minicucci (2001) diz que o relacionamento interpessoal refere-se às relações humanas e complementa que essas relações são uma ciência sobre o comportamento humano, sendo ela interpessoal ou intrapessoal. Ela ainda expõe que, no trabalho, o indivíduo alcança várias formas de satisfação de necessidades; satisfeitas essas necessidades ou parte delas, o indivíduo começa a ter um relacionamento humano mais efetivo e menos conflitante. É uma das maiores necessidades do homem sentir-se importante; sentir que seu trabalho tem valor.

Bom Sucesso (2002) afirma que o relacionamento se dá por meio da observação dos próprios defeitos e qualidades dos outros. Entretanto, tal comportamento deve ser substituído, já que o reconhecimento das diferenças individuais melhora o convívio das relações interpessoais.

Oliveira et al. (2009, p. 3) aclara que:

As empresas precisam investir no permanente aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos dos quais dependem e com os quais se relacionam: clientes, fornecedores, parceiros e funcionários. Isso inclui também a comunidade, o governo, sem perder de vista a sociedade (stakeholders),

assim, ela interage da forma mais saudável possível com o meio, criando um relacionamento duradouro e produtivo.

Moscovici (2002) relata que os seres humanos possuem aspectos incontestavelmente diferentes das máquinas e que o relacionamento interpessoal entre os indivíduos numa organização afeta o funcionamento de todos, alterando, assim, o que poderia constituir o ‘desempenho previsto ou esperado’ individual ou coletivo. Com isso, Siqueira Neto elucida que:

É preciso se despojar do egoísmo e crescer. Partilhar o saber e as emoções da comunidade que forma uma organização. Alguém tem que dar o primeiro passo. O gestor de Recursos Humanos, consciente da complexidade nas relações humanas, bem como das ferramentas hora existentes, alia-se aos companheiros de trabalho, e facilita o acesso às potencialidades que cada um deve descobrir internamente, reflexiva e voluntariamente (2004, p. 2).

Essas múltiplas interações humanas, que ocorrem na convivência dos membros de uma instituição, consolidam valores e crenças que, por sua vez, determinam comportamentos individuais e coletivos.

Um indivíduo não nasce só. Portanto, para atingir determinados objetivos ele deve ser consciente da influência das relações humanas, buscando sempre fazer parte do grupo e ter apoio, ou seja, tais relações estão intensamente ligada a motivação, uma vez que, o indivíduo tem um movimento constante relacionando-se com toda equipe uniformemente.

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