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Material de Apoio da Disciplina Metodologia do Trabalho Científico

Por:   •  17/9/2016  •  Resenha  •  19.857 Palavras (80 Páginas)  •  536 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

Material de apoio da Disciplina Metodologia do Trabalho Científico

(organizado pela Professora M.Sc. Zeina Paula Reis do Couto Simonetti)

Manaus

2008

MOMENTOS DE REFLEXÃO

PROCESSO DA APRENDIZAGEM

Aprendizagem envolve:

• Desenvolvimento de capacidades;

• Potencialidades humanas (físicas, mentais e afetivas);

• É mais do que o simples processo de memorização;

• É a união de todos os poderes humanos: físicos, mentais e emocionais.

Aprendizagem como processo cumulativo:

• Experiência individual;

• Experiências anteriores;

• Progressiva adaptação e ajustamento social;

• Modificações de comportamentos comprovam a aprendizagem:

“o indivíduo que aprende pensa sobre o que faz, ao aprender; forma pelo menos uma noção da natureza geral e do significado deste processo: se é interessante ou enfadonho, se constitui uma forma adequada de socialização, ou um exercício físico sadio”(CAMPOS, Dinah Marins de Souza. Psicologia da aprendizagem. 24.ed. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 51)

Aprendizagem Cognitiva:

• Envolve percepção, raciocínio, memória etc.;

• Envolve a aprendizagem ideativa, na qual se distingue conhecimento e informações:

 Informações – são aquelas que envolvem apenas a memória, não sendo necessário qualquer outra atividade intelectual;

 Conhecimento – para se dizer que houve aprendizagem, a simples informação desencadeia os processos mentais de percepção, atenção, raciocínio, abstração, julgamento, etc., os quais são imprescindíveis para reelaborar o conhecimento a ser adquirido.

Fatores que influenciam na aprendizagem intelectual:

• Percepção – é a forma pela qual o indivíduo interpreta os estímulos do meio ambiente, utilizando suas experiências, suas vivências anteriores e suas necessidades presentes, constitui um ato de perceber. A interpretação envolve: experiência anterior; interesse pelos estímulos(motivação no momento do processo); sensibilidade para os estímulos particulares e integração ou organização do que ocorre.

• Atenção – faz com que, entre os muitos estímulos do meio ambiente, o indivíduo selecione e perceba somente alguns aspectos ambientais. Vários fatores, tanto no estímulo, quanto no indivíduo, contribuem para a focalização em alguns aspectos ambientais: intensidade do estímulo, subtaneidade da mudança, novidade, relevância para as necessidades individuais e outros fatores.

• Problemas da Percepção – além da falta de conhecimento sobre o problema exposto, os fatores motivacionais, a experiência anterior e o estado emocional do momento provocam no indivíduo uma predisposição que influem nos processos de percepção e de pensamento, ou seja, as condições subjetivas tanto podem deformar a situação estimuladora a ser percebida, quanto dinamizar um processo de defesa perceptiva, impedindo a captação dos elementos objetivos, que estimulam os órgãos dos sentidos.

“No processo de comunicação professor-aluno, muitas vezes perturbam a aprendizagem, havendo uma camuflagem da situação problematizada, ou seja, o professor propõe um problema formulado de modo inadequado, sugerindo várias tendências de agrupamento ou estruturação, dificultando o ‘insight’ e resultando um bloqueio do processo perceptivo.” (CMAPOS, 1999, p. 55)

A FORMAÇÃO INTELECTUAL DO ALUNO

A educação passa por uma crise: alunos alienados; desconcentrados, sem prazer em aprender e ansiosos. De quem é a culpa? Dos alunos, dos pais, ou dos professores?

• Síndrome SPA (síndrome do pensamento acelerado) causado pela quantidade e velocidade da informação eletrônica.

Conseqüências desse fenômeno:

• Diminuição da concentração;

• Aumento da ansiedade, a qual gera uma compulsão por novos estímulos, numa tentativa de aliviá-la;

• Adquirem uma dependência por novos estímulos: agitam-se na cadeira, têm conversas paralelas, não se concentram, mexem com os colegas na tentativa de aliviar a ansiedade;

• Esquecimento;

• Estresse entre professor e aluno;

Como conviver ou amenizar o clima de tensão:

• Ter paciência, pois nem o aluno nem o professor têm culpa, no entanto, é preciso ter entendimento e buscar a melhor forma de se conviver em harmonia;

• Proteger a emoção nos focos de tensão, o que significa não deixar que a agressividade e as atitudes impensadas de alguns colegas ou até mesmo professores roubem sua tranqüilidade;

• Diante de qualquer atrito, ofensa ou crise entre os alunos ou dos alunos com o professor, a melhor resposta é não dar resposta alguma, pois nos trinta primeiros segundos em que estamos tensos, cometemos nossos primeiros erros. No calor da tensão seja amigo do silêncio, respire fundo.

• A emoção tensa fecha o território de leitura da memória, deste modo nem o professor nem o aluno age com inteligência e sim com o instinto.

• A solução é pensar, mergulhar dentro de si mesmo, a se confrontar, pode não ser fácil, mas é possível;

• Chamar a atenção ou apontar

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